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1.
São Paulo med. j ; 124(4): 214-218, July -Aug. 2006.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-437230

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Climacteric symptoms may vary between different countries and cultures. Socioeconomic factors and climate may be implicated. The aim of this study was to identify climacteric symptomatology among very low-income Brazilian women, living in a hot and humid region. DESIGN AND SETTING: This cross-sectional population-based study was conducted in Cuiabá, at Júlio Müller University Hospital, a tertiary institution. METHODS: The study enrolled 354 climacteric women. The variables analyzed were social class, symptomatology and abnormal concurrent conditions. The study was approved by the hospital's research ethics committee. RESULTS: Sixty-five percent of the participants (232/354) were very poor and had had little schooling. The number of symptoms per woman was 8.0 ± 5.7. Hot flushes, nervousness, forgetfulness and fatigue were each found in nearly 60.0 percent. Tearfulness, depression, melancholy and insomnia were also frequent. Sexual problems were reported by 25 percent. The most relevant concurrent abnormal conditions reported were hypertension (33.9 percent), obesity (26.5 percent), arthritis/arthrosis (15.0 percent) and diabetes mellitus (9.6 percent). Hot flushes were associated with tearfulness, nervousness and forgetfulness. CONCLUSION: Brazilian climacteric women of low income and low schooling present multiple symptoms. Vasomotor and psychosexual symptoms were the most prevalent disorders. Hot flushes were associated with nervousness, forgetfulness and tearfulness.


CONTEXTO E OBJETIVO: Sintomas climatérios podem mudar em diferentes culturas e países. Aspectos sócio-econômicos e clima podem estar envolvidos. Este estudo tem como proposta identificar os sintomas em mulheres climatéricas brasileiras de baixa renda de uma região quente e úmida do Brasil. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte transversal, realizado no Hospital Universitário Julio Muller em Cuiabá. MÉTODOS: Este estudo incluiu todas as 354 mulheres climatéricas do Distrito Oeste de Cuiabá. Incluiu-se na análise as variáveis classe social, sintomas e doenças coexistentes. Possíveis associações foram examinadas pelo teste chi2 e regressão logística. RESULTADOS: 65 por cento das pacientes eram muito pobres e de baixa escolaridade. O número médio de sintomas referidos por mulher foi de 8.0 ± 5.7. Fogachos, nervosismo, esquecimento e fadiga foram encontrados em quase 60 por cento das mulheres. Choro imotivado, melancolia, depressão e insônia também foram freqüentes. Disfunções sexuais foram relatadas por cerca de 25 por cento das mulheres. Fogachos foram associados com esquecimento, nervosismo e choro imotivado. As doenças coexistentes mais freqüentes foram hipertensão arterial (33,9 por cento), obesidade (26,5 por cento), artrite/artrose (15,0 por cento) e diabetes mellitus (9,6 por cento). CONCLUSÃO: Mulheres climatéricas brasileiras de baixa renda e baixa escolaridade são plurisintomáticas. Os sintomas vasomotores e psicosexuais foram os mais prevalentes. Fogachos foram associados a nervosismo, esquecimento e choro imotivado.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Climacteric/ethnology , Cross-Cultural Comparison , Poverty/statistics & numerical data , Tropical Climate/adverse effects , Women's Health , Brazil/epidemiology , Climacteric/physiology , Climacteric/psychology , Racial Groups , Culture , Developing Countries , Epidemiologic Methods , Hot Flashes/complications , Hot Flashes/epidemiology
2.
Reprod. clim ; 18: 79-86, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392143

ABSTRACT

Cultura, raça, hábitos e aspectos socioeconômicos exercem forte influência na sintomatologia observada durante o climatério. Os sintomas vasomotores, marcantes nas mulheres ocidentais, têm pouca relevância nas orientais e em algumas culturas indígenas. Revê-se, neste estudo, a prevalência dos fogachos, as modificações urogenitais, cardiovasculares, osteomusculares e psicocognitivas de populações bem distintas na Europa, Américas, África, Ásia e Oceania. Ainda que tenham sido menos estudadas, condições desfavoráveis na visão, audição e sistemas mastigatório e imunológico são também estimadas. Identifica-se a necessidade de estudos epidemiológicos mais abrangentes acerca das manifestações e repercussões do climatério em nosso país.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Climacteric , Epidemiology , Signs and Symptoms
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 24(7): 441-446, ago. 2002. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331551

ABSTRACT

Objetivo: caracterizar os aspectos reprodutivos das mulheres climatéricas do Programa de Saúde da Família de Cuiabá. Métodos: o estudo foi o de corte transversal e inclui 354 mulheres com idade entre 40 e 65 anos, atendidas pelo Programa de Saúde da Família do Distrito Centro-Oeste de Cuiabá. Na coleta de dados utilizou-se um questionário previamente testado no Ambulatório de Climatério do Hospital Universitário Júlio Muller. Os dados foram analisados pelo teste Z e X² para tendência. Das 354 mulheres estudadas encontrou-se uma média de idade de 49,7±7 anos e mediana de 48 anos. Desse total, 243 (68,6 por cento) eram naturais de Mato Grosso, sendo as outras migrantes de vários Estados. A maioria era casada (65,8 por cento), branca (48,0 por cento), católica (73,4 por cento) e com baixa escolaridade: 62,4 por cento cursaram, mas não concluíram, o primeiro grau e 19,2 por cento eram analfabetas. Do total, 84,3 por cento estavam ocupadas em atividades exclusivamente domésticas e mais da metade (58,2 por cento) pertencia à classe social mais baixa. Resultados: as mulheres tiveram em média 5,4±3,3 gestações. A idade média da menarca foi de 13,2 ± 3,4 anos. Cerca de 5 por cento não tiveram filhos e 7 por cento tiveram mais de 10. Quase 50 por cento tiveram sua primeira gravidez na adolescência e 14 por cento após os 40 anos. A menopausa foi cirúrgica em 25 por cento das mulheres. Cerca de 65 por cento delas (229) tinham sido submetidas a cirurgia ginecológica prévia: 78 por cento à laqueadura tubária, 20 por cento à histerectomia e 7 por cento à ooforectomia bilateral. Conclusäo: quase 65 por cento tinham sido submetidas a cirurgia ginecológica, sendo as cirurgias mais freqüentes a laqueadura tubária e a histerectomia total. Após a constituição da prole o método mais freqüente para planejamento familiar foi a ligadura de trompas


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Climacteric , Hysterectomy , Sterilization, Tubal
4.
Reprod. clim ; 16(4): 253-258, out.-dez. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-313860

ABSTRACT

Identificar os hábitos e o estilo de vida das mulheres climatéricas, de baixa renda, em Programa de Saúde da Família, de Cuiabá. O estudo realizado foi o de corte transversal. A casuística foi constituída por 354 mulheres, com idade entre 40 e 65 anos, do Programa de Saúde da Família do Distrito Centro-Oeste, atendidas no Centro de Saúde do Ribeiräo da Ponte deste distrito em Cuiabá - MT. Para a coleta de dados utilizou-se questionário previamente testado, contendo questöes específicas à proposta e ao objetivo deste estudo. A descriçäo da populaçäo foi feita através da distribuiçäo das diversas variáveis em tabelas. Para testar a significância estatística entre proporçöes, utilizou-se o teste do Qui-Quadrado e, para medir a força de associaçäo entre variáveis utilizou-se Risco de Prevalência. Das 354 mulheres climatéricas 191 (54 por cento) eram fumantes e por tempo de 28,4 ñ 12 anos, sendo a prevalência deste hábito maior na classe econômica menos favorecida. O hábito de beber foi encontrado em 195 (55,1 por cento) das 354 mulheres estudadas e o tempo médio relatado foi de 23,5 ñ 11,4 anos. De todas as mulheres, 239 (67,5 por cento) näo faziam exercício físico além das atividades domésticas habituais. Das 115 (32,5 por cento) com atividade física regular, 99 (86,1 por cento) faziam caminhadas. As mulheres fumantes queixaram-se mais de sintomas vasomotores enquanto que, as com hábitos de beber, apresentaram menos sintomas vasomotores. As mulheres que faziam atividades físicas regulares e as obesas queixaram-se menos de sintomas vasomotores (p=0,186 e p=0,045, respectivamente). Os hábitos de fumar e beber foram mais prevalentes nas mulheres de nível socioeconômico mais baixo. A caminhada foi a mais frequente das atividades físicas e as mulheres com peso acima do normal tiveram menos sintomas vasomotores.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Climacteric/metabolism , Habits , Life Style , Menopause , Family Health/ethnology , Chi-Square Distribution , Obesity , Demography , Prevalence , Smoking
5.
Reprod. clim ; 16(3): 207-210, jul.-set. 2001. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-303738

ABSTRACT

Verificar a correlaçäo entre a idade da menopausa e a idade da menarca em mulheres climatéricas. O estudo realizado foi o de corte transversal. A casuística foi constituída por 134 mulheres, com idade entre 35 e 57 anos, do Programa de Saúde da Família do Distrito Centro-Oeste, atendidas no Centro de Saúde do Ribeiräo da Ponte deste distrito em Cuiabá - MT. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário previamente testado, contendo questöes específicas à proposta e ao objetivo deste estudo. A comparaçäo entre a idade da menopausa e a idade da menarca foi feita por regressäo linear simples, calculando-se o coeficiente de correlaçäo (r) para a verificaçäo do grau de associaçäo entre estas duas variáveis. Para testar a significância estatística utilizou-se o teste "t" de Student, aceitando-se p<0,05 como estatisticamente significante. As idades da menarca e menopausa foram de 13,4 ñ 1,7 anos e 48 ñ 4,2 anos, respectivamente. A correlaçäo entre estas duas variáveis näo mostrou significância estatística (r=0,135; p=0,414). A idade da menopausa näo se correlacionou com a idade da menarca.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Brazil , Climacteric , Data Collection , Menarche , Menopause , Surveys and Questionnaires , Age Distribution
6.
Reprod. clim ; 15(4): 194-8, out.-dez. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-289124

ABSTRACT

O hormônio luteinizante (LH), glicoproteína estruturada em duas subunidades com 121 aminoácidos e 4 sítios de glicosilaçäo, é sintetizado pelos gonadotropos hipofisários de modo pulsátil, em resposta aos pulsos de GnRH. Na foliculogênese o LH estimula a síntese basal de progesterona pelos folículos antrais menores que 7mm e de androstenediona e testosterona, de modo crescente, nos folículos maiores. No folículo dominante, que contém agora receptores para o LH nas células da granulosa, esta gonadotrofina induz a luteinizaçäo, atenuaçäo da enzima P450 17 e a síntese de progesterona. O pico de LH no meio do ciclo reinicia e completa a primeira divisäo meiótica, inibe o inibidor da maturaçäo do oocisto e estimula a síntese de prostaglandinas e proteínas líticas responsáveis pela extrusäo física do oocisto. A hipersecreçäo do LH na fase folicular inicial afeta a maturaçäo do oocisto, acelera o consumo dos oocistos e está relacionada com baixas taxas de fertilizaçäo, esterilidade e a altas taxas de abortamentos espontâneos. Os mecanismos responsáveis pela hipersecreçäo incluem as alteraçöes na pulsatilidade, a elevaçäo precoce do inibidor da maturaçäo do oocisto, deficiência do fator atenuador do pico de LH e alteraçöes nos moduladores intragonadais da açäo do LH


Subject(s)
Humans , Female , Follicular Phase/physiology , Luteinizing Hormone/physiology , Luteinizing Hormone/metabolism , Oocytes/cytology , Infertility, Female
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