ABSTRACT
O presente trabalho investigou os efeitos das percepções de justiça no comprometimento afetivo e normativo, assim como o papel moderador do individualismo em tais relações. A amostra foi composta por 203 trabalhadores argentinos, 411 brasileiros e 383 mexicanos pertencentes a empresas públicas e privadas. Foi observado que a justiça processual e a distributiva relacionaram-se positivamente com o comprometimento afetivo e normativo, embora a justiça processual tenha apresentado maior poder preditivo. O individualismo não atuou como moderador em nenhuma das relações estudadas. Um resultado inesperado foi o efeito positivo do coletivismo no comprometimento afetivo. Os dados obtidos foram interpretados à luz dos modelos de dois fatores e sistema-agente de justiça organizacional. À guisa de conclusão, são discutidas implicações para a pesquisa e a prática na área