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Rev. Col. Bras. Cir ; 30(1): 16-20, jan.-fev. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-495311

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a presença de fístula esôfago-gástrica cervical nos pacientes submetidos a esofagectomias por câncer após reconstrução do trânsito digestivo com o estômago nas três vias: pré-esternal, retro-esternal e mediastino posterior. MÉTODO: Em um total de 180 pacientes portadores de carcinoma de células escamosas de esôfago torácico, tratados no Hospital Geral de Nova Iguaçu e no Hospital EMCOR, de agosto de 1968 a março de 2000, foram realizadas 97 esofagectomias e 70 (72,16 por cento) reconstruções do trânsito digestivo. O tratamento considerado foi essencialmente cirúrgico através da esofagectomia transpleural direita e da esofagectomia transhiatal. A anastomose esôfago-gástrica cervical foi realizada inicialmente em parede anterior do estômago e depois em parede posterior. Paralelamente, foram realizados estudos experimentais em cadáveres frescos no IML (Instituto Médico Legal) de Nova Iguaçu, para avaliação das dimensões das paredes gástricas e pesquisa de suas vascularizações. RESULTADOS: A incidência de fístulas ficou reduzida a 7,69 por cento, quando se passou usar a parede posterior do estômago. A reconstrução do trânsito digestivo foi realizada em 52,86 por cento pela via pré-esternal, 10 por cento pela via retro-esternal e 37,14 por cento pelo leito esofágico. As fístulas ocorreram em 20 por cento dos pacientes (14 casos). Na via pré-esternal ocorreram 24,43 por cento (9 casos), na via retro-esternal 42,85 por cento (3 casos), e mediastino posterior 7,69 por cento (2 casos).( X2= 3,39; p= 0,18) A mortalidade operatória foi de 15,71 por cento, sendo a insuficiência respiratória sua maior causa.((X2= 3,29; p= 0,19). A sobrevida em cinco anos foi de 13,5 por cento. CONCLUSÕES: A esofagectomia com anastomose esôfago-gástrica cervical é o nosso método de escolha. Os melhores resultados foram obtidos com a execução da anastomose esôfago-gástrica cervical na parede posterior do estômago, e através do mediastino posterior.


BACKGROUND: From August 1968 to March 2000 we attended 180 patients at Hospital Geral de Nova Iguaçu and at Hospital EMCOR, that had squamous cell esophagus cancer. The cervical esophagus gastric fistula was studied. METHODS: The treatment was essentially surgical, through transhiatal and transpleural esophagectomy. In the reconstruction of the digestive transit three approaches were used: pre-esternal, retro-esternal and posterior mediastinum, with their positives aspects and complications. RESULTS: The number of leaks was reduced to 7,69 percent when the posterior gastric wall was used. The postoperative mortality was 15,71 percent and respiratory insufficiency was the main cause. The five-year survival rate was 13,5 percent. CONCLUSIONS: Cervical esophagus-gastric anastomosis was the procedure used in all cases, firstly in the anterior wall and finally in the posterior wall. The best results were obtained with cervical esophagus-gastric anastomosis in the posterior wall.

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