ABSTRACT
Reflete sobre as perguntas que o trabalhador de saúde constatamente faz, quando procura pensar sua identidade profissional. Analisa a experiência de um curso de Educaçäo em Saúde no qual se buscou encaminhar respostas a essas questöes. Apoiado numa abordagem crítica, o curso, pautado num enfoque didático-pedagógico renovador, procurou também tornar disponíveis aos profissionais/alunos um repertório de técnicas e instrumentos de trabalho
Subject(s)
Right to Health , Health Education/methods , Health Occupations/education , Psychodrama , Civil Rights , Democracy , Community ParticipationABSTRACT
Analisa a prática pedagógica que se processa nas instituiçöes de saúde pública - Serviço Especial de Saúde Pública, Departamento Nacional de Endemias Rurais e Serviço Nacional de Educaçäo Sanitária do Ministério da Saúde, no contexto histórico brasileiro de 1942 a 1967, numa perspectiva de crítica aos modelos de saúde e educacionais que informam essa prática. As práticas sanitárias dessas instituiçöes dirigem-se principalmente, para as camadas populares das áreas rurais e das periferias urbanas, em resposta às demandas históricas do capitalismo brasileiro.
Subject(s)
Health Education/history , Health Policy , Health Promotion , Health Facilities , Public Health , Social MedicineABSTRACT
A partir de estudo realizado em oito grandes maternidades do Município de Säo Paulo, SP (Brasil) que atendem clientela predominantemente de baixo nível sócio-econômico, objetivou-se analisar o impacto da suplementaçäo alimentar durante a assistência pré-natal sobre a incidência de recém-nascidos de baixo peso ao nascer (peso <- 2.500 g). Foram envolvidos no estudo 1.060 recém-nascidos de mäes que receberam suplementaçäo e 664 recém-nascidos de mäes que näo a receberam. A incidência de baixo peso ao nascer foi de cerca de 11%, considerada elevada e semelhante em ambos os grupos de recém-nascidos. A análise multivariada, realizada para controlar eventuais diferenças entre os grupos, que näo a condiçäo de suplementaçäo, descartou qualquer associaçäo significativa entre suplementaçäo e peso ao nascer e revelou, por outro lado, que tabagismo e morbidade na gestaçäo e determinadas características antropométricas e reprodutivas da mäe, prévias à gestaçäo, säo importante fatores de risco para o baixo peso ao nascer. A aparente explicaçäo para a ausência de impacto da suplementaçäo alimentar na populaçäo estudada parece residir näo na quantidade insuficiente da suplementaçäo alimentar oferecida (370 Kcal/dia), mas no predomínio de fatores näo alimentares na determinaçäo do baixo peso ao nascer. Säo formuladas recomendaçöes quanto ao controle do baixo peso ao nascer no contexto estudado