ABSTRACT
Resumen En años recientes, el consentimiento sexual ha sido considerado una llave maestra para evitar la violencia sexual en las relaciones sexuales. En 2014, Jerry Brown, gobernador de California, aprobó una ley para agregar la sección 67386 al Código de Educación. Ésta incluye la primera definición de “consentimiento afirmativo” en Estados Unidos de América. Para ser válido, la aquiescencia debe ser explícita, afirmativa, consciente, voluntaria y la existencia de un noviazgo no debe asumirse como indicador implícito de consentimiento. Este artículo muestra, desde una perspectiva de género, la complejidad mayúscula de dicha definición.
Resumo Nos últimos anos, o consentimento sexual tem sido considerado uma chave-mestra para evitar a violência sexual nas relações sexuais. Em 2014, Jerry Brown, governador da Califórnia, aprovou uma lei a ser agregada à seção 67386 do Código Educacional. Ela incluía a primeira definição de “consentimento afirmativo” nos Estados Unidos. Para ser válida, a aquiescência deve ser explícita, afirmativa, consciente, voluntária e a existência de um relacionamento sexual/emocional não deve ser um indicador implícito de consentimento. Este artigo mostra, a partir de uma perspectiva de gênero, que a complexidade deste fenômeno vai além desta definição.
Abstract In recent years, sexual consent has been considered the master key to avoid sexual violence in sexual intercourse. In 2014, Jerry Brown, Governor of California, approved a law to add Section 67386 to the Educational Code. It includes the first North American definition of “affirmative consent”. In order to be valid, acquiescence must be explicit, affirmative, conscious, voluntary, and the existence of a sexual/emotional relationship should never by itself be assumed to be an indicator of consent. Approaching the issue from a gender perspective, this paper demonstrates that the phenomenon is more complex than the given definition.