ABSTRACT
No transplante de fígado, a preservação do segmento retro-hepático da veia cava durante a hepatectomia do receptor apresenta uma série de vantagens: diminuição do tempo de isquemia quente por eliminar a anastomose da veia cava infra-hepática, redução da necessidade da utilização de derivações veno-venosas e simplificação da cirurgia do re-transplante hepático. Em cães, os lobos hepáticos lateral direito e caudado são caprichosamente atravessados pela veia cava inferior, dificultando a completa "esqueletização" do vaso. No presente trabalho, os autores revisam a singular história do método do "piggy-back" experimental e clí-nico, e discutem a técnica da cirurgia em cães.
Subject(s)
Animals , Dogs , Hepatectomy , Liver Transplantation/methods , Vena Cava, Inferior , Anastomosis, Surgical/methodsABSTRACT
A isquemia tem papel fundamental em muitas situações clínicas perioperatórias. Apesar da revascularização sanguínea a um órgão isquêmico seja essencial para prevenir a irreversibilidade da lesão celular, a reperfusão pode agravar as lesões produzidas na fase isquêmica isolada. Assim, o dano celular induzido após reperfusão de um órgão isquêmico é denominado de lesão de isquemia-reperfusão (I/R). Aspectos básicos da lesão IIR, são revisados neste artigo.