ABSTRACT
Foram estudados 22 pacientes com Miastenia Gravis, todos em uso de Prostigmine. Destes, 17 säo mulheres e 5 homens; 16 timectomizados e 11 (50 por cento) tratados com corticóide, tendo sido analisados os dados clínicos, a radiografia de tórax, a espiromentria, a gasometria e as pressöes respiratórias máximas. Os valores previstos e limiares de normalidade, para a espirografia, foram os Knudson e cols; enquanto, os das pressöes respiratórias foram os de lack e Hyatt. Dispnéia de esforço foi o sintoma mais freqüentes (41 por cento). Dois pacientes tiveram asma na infância, três tiveram pneumonia e um tuberculose pulmonar. Sete pacientes säo fumantes. Apenas 5 pacientes apresentaram anormalidades radiológicas. Näo houve diferença significativa entre os timectomizados e os näo, quando da análise dos resultados da espirometria e da força muscular. O padräo obstrutivo foi detectado em 28 por cento dos pacientes, enquanto o restritivo em 22 por cento. Três pacientes apresentavam hipoxemia leve sem hiprcapnia. A pressäo expiratória máxima a nível da CPT (PEmaxCPT) esteve sempre abaixo do limite da normalidade (média de 47 por cento do previsto) e a pressäo inspiratória máxima a nível do VR (PImaxVR) esteve reduzida em 15 pacientes ( média de 65 por cento do previsto). Estes resultados demonstram a importáncia da medida da força muscular respiratória em portadores de Miastenia Gravis