ABSTRACT
O objetivo dos autores com este trabalho foi avaliar as alterações morfológicas das fases do processo de consolidação óssea (uma, duas, quatro e seis semanas). Foram utilizados ratos da linhagem Wistar (Rattus norvegicus albinus). Os animais foram divididos em grupo Controle (GC) e grupo Diabético (GD). O diabetes mellitus foi induzido por injeção intraperitoneal de estreptozotocina. As fraturas foram produzidas na tíbia, de forma fechada, após introdução de fio intramedular anterógrado. Histologicamente, foram observadas alterações quantitativa e qualitativa do calo no GD, em relação ao GC. Ao término de seis semanas, os animais do GC tiveram união óssea completa e os do GD, união óssea incompleta (com restos de cartilagem em meio de calo predominantemente ósseo). Radiograficamente, não foi observada diferença entre os grupos. Os autores concluem que o diabetes mellitus agudo retarda, mas não impede, a consolidação de fraturas fechadas e fixadas na tíbia de ratos.