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Rev. bras. cancerol ; 67(2): e-031027, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1223889

ABSTRACT

Introdução: A dor em crianças com doenças malignas relaciona-se à própria doença ou aos procedimentos diagnóstico-terapêuticos. Independentemente da causa, a criança deve ter a sua dor adequadamente tratada. Acredita-se que o controle adequado da dor ocorra em 70% a 90% dos casos, quando se empregam terapias específicas, incluindo-se a combinação de analgésicos e intervenções não farmacológicas. Objetivo: Identificar na literatura especializada métodos não farmacológicos atuais para o manejo da dor em oncologia pediátrica. Método: Revisão integrativa da literatura, com artigos selecionados entre os anos de 2008 e 2018, nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Web of Science e Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL). Analisaram-se 11 artigos, selecionados com base nas recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA).Resultados: Três categorias sintetizaram os principais resultados, a saber: dor em oncologia pediátrica e instrumentos de avaliação; benefícios das terapias complementares para o manejo da dor oncológica pediátrica; e efeitos adversos das terapias complementares. Conclusão: Considerando-se a dor como um sintoma debilitante para a população pediátrica em tratamento oncológico, é necessário que as avaliações feitas pelos profissionais da saúde sejam fidedignas às suas características para o manejo adequado. O manejo da dor não se limita apenas às terapias farmacológicas, algumas intervenções levantadas podem complementar a ação dos medicamentos para pacientes, com vistas a minimizar a dor e o sofrimento vivenciado por esses pacientes, além de evitar a tolerância e a sobrecarga do organismo, decorrente do uso excessivo de analgésicos.


Introduction: Pain in children with malignant diseases is related to the disease itself or the diagnostic-therapeutic procedures. Regardless of the cause, the child must have its pain adequately treated. It is believed that adequate pain control occurs in 70% to 90% of the cases, when specific therapies for each patient are employed, including the combination of analgesics and non-pharmacological interventions. Objective: To identify the current non-pharmacological methods for pain management in pediatric oncology in the specialized literature. Method: Integrative literature review, with articles selected between 2008 and 2018 in the Virtual Health Library (VHL), PubMed, Web of Science, and Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) databases. 11 articles selected according to the recommendations of the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) were fully analyzed Results: Three categories summarized the main findings: pain in pediatric oncology and the assessment instruments, benefits of complementary therapies for the management of pediatric cancer pain, and adverse effects of complementary therapies. Conclusion: Considering pain as a debilitating symptom for the pediatric population undergoing cancer treatment, evaluations made by health professionals must be trustworthy to its characteristics for proper management. Pain management is not limited to pharmacological therapies, some interventions proposed can complement the action of medications to minimize the pain and suffering experienced by these patients, in addition to avoiding the body's tolerance and overload, due to the excessive use of painkillers.


Introducción: El dolor en niños con enfermedades malignas está relacionado con la enfermedad o con los procedimientos de diagnóstico y terapéuticos. Independientemente de la causa, el niño debe tener su dolor adecuadamente tratada. El control adecuado del dolor ocurre en 70% a 90% de los casos, cuando se emplean terapias específicas, incluida la combinación de analgésicos e intervenciones no farmacológicas. Objetivo:Identificar los métodos no farmacológicos actuales para el manejo del dolor en oncología pediátrica en la literatura especializada. Método: Revisión integral de la literatura, con artículos seleccionados entre los años 2008 y 2018, en las bases de datos de la Biblioteca Virtual en Salud (BVS), PubMed, Web of Science e Índice Acumulativo de Literatura de Enfermería y Salud Aliada (CINAHL). Se analizaron 11 artículos selecionados según las recomendaciones del Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Resultados: Tres categorías resumieron los principales hallazgos de los estudios seleccionados: dolor en oncología pediátrica y instrumentos de evaluación, beneficios de las terapias complementarias para el tratamiento del dolor pediátrico por cáncer y los efectos adversos de las terapias complementarias. Conclusión: El dolor és un síntoma debilitante para la población pediátrica sometida a tratamiento oncológico, las evaluaciones realizadas por profesionales de la salud deben ser lo confiables para evaluar sus características para el manejo adecuado. El tratamiento del dolor no se limita a las terapias farmacológicas, algunas intervenciones pueden complementar la acción de los medicamentos, para minimizar el dolor y el sufrimiento experimentado por estos pacientes, además de evitar la tolerancia y la sobrecarga del cuerpo, como resultado del uso excesivo de analgésicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Complementary Therapies , Pain Management , Neoplasms
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