Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Rev. bras. anestesiol ; 59(1): 56-66, jan.-fev. 2009. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-505826

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipotermia intra-operatória é complicação frequente, favorecida por operação abdominal. A eficácia da associação dos métodos de aquecimento por condução e convecção na prevenção de hipotermia e seus efeitos no período de recuperação pós-operatória foram os objetivos deste estudo. MÉTODO: Quarenta e três pacientes de ambos os sexos de 18 a 88 anos de idade, submetidos à laparotomia xifopúbica sob anestesia geral e monitorização da temperatura esofágica, foram distribuídos de modo aleatório em dois grupos de aquecimento: COND (n = 24), com colchão de circulação de água a 37ºC no dorso e COND + CONV (n = 19), com a mesma condição associada à manta de ar aquecido a 42ºC sobre o tórax e membros superiores. Analisados peso, sexo, idade, duração da operação e anestesia, temperaturas na indução anestésica (Mi), horas consecutiva (M1, M2), final da operação (Mfo) e anestesia (Mfa), entrada (Me-REC) e saída (Ms-REC) da recuperação pós-anestésica (SRPA), além das incidências de tremores e queixas de frio no pós-operatório. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes em todas as variáveis analisadas, exceto nas temperaturas em M2, M3, M4, Mfo e Mfa. O grupo COND reduziu a temperatura a partir da segunda hora da indução anestésica, mas o grupo COND + CONV só na quarta hora. Em COND, observou-se hipotermia na entrada e saída da SRPA. CONCLUSÕES: Associar métodos de aquecimento retardou a instalação e diminui a intensidade da hipotermia intra-operatória, mas não reduziu a incidência das queixas de frio e tremores.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Hipotermia intraoperatoria es una complicación frecuente, favorecida por la operación abdominal. La eficacia de la asociación de los métodos de calentamiento por conducción y convección en la prevención de hipotermia y sus efectos en el período de recuperación postoperatoria, fueron los objetivos de este estudio. MÉTODO: Cuarenta y tres pacientes de los dos sexos, entre 18 y 88 años de edad, sometidos a la laparotomía xifopúbica bajo anestesia general y monitorización de la temperatura esofágica, aleatoriamente distribuidos en dos grupos de calentamiento: COND (n = 24) colchón de circulación de agua a 37,0ºC en el dorso y COND + CONV (n = 19) la misma condición asociada a la manta de aire calentado a 42ºC sobre el tórax y los miembros superiores. Se analizó el peso, sexo, edad, duración de la operación y anestesia, temperaturas en la inducción anestésica (Mi), horas consecutiva (M1, M2), final de la operación (Mfo) y anestesia (Mfa), entrada (Me-REC) y salida (Ms-REC) de la recuperación postanestésica (SRPA), además de las incidencias de temblores y quejidos de frío en el postoperatorio. RESULTADOS: Los grupos fueron similares en todas las variables analizadas, excepto en las temperaturas en M2, M3, M4, Mfo y Mfa. El Grupo COND redujo la temperatura a partir de la segunda hora de la inducción anestésica, pero el grupo COND + CONV sólo en la cuarta hora. En COND se observó una hipotermia en la entrada y en la salida de la SRPA. CONCLUSIONES: El asociar métodos de calentamiento, retardó la instalación y redujo la intensidad de la hipotermia intraoperatoria, pero no redujo la incidencia de los quejidos de frío y los temblores.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Intraoperative hypothermia is a common complication, and its development is favored by abdominal surgeries. The efficacy of the association of conductive and convective warming methods in the prevention of hypothermia, and its effects during postoperative recovery were the objectives of this study. METHODS: Forty-three patients of both genders, ages 18 to 88 years, undergoing xyphopubic laparotomy under general anesthesia and monitoring of the esophageal temperature were randomly divided in two groups, according to the warming method: COND (n = 24), circulating-water mattress at 37º C on the back, and COND + CONV (n = 19), circulating-water mattress associated with warm air blanket at 42º C over the thorax and upper limbs. Weight, gender, age, duration of surgery and anesthesia, temperature on anesthetic induction (Mi), consecutive hours (M1, M2), end of surgery (Mes) and anesthesia (Mea), and admission (Ma-REC) and discharge (Md-REC) from the post-anesthetic recovery room (PARR), besides the postoperative incidence of tremors and complaints of cold, were analyzed. RESULTS: Both groups were similar regarding all parameters analyzed, except temperatures on M2, M3, M4, Mes, and Mea. The temperature of patients in the COND group decreased from the second hour of anesthetic induction on, but in the COND + CONV group it only happened in the fourth hour. Patients in the COND group presented hypothermia upon admission and discharge from the PARR. CONCLUSIONS: The association of different warming methods delayed the beginning and reduced the severity of intraoperative hypothermia, but it did not reduce the complaints of feeling cold and tremors.


Subject(s)
Humans , Body Temperature , Hypothermia/prevention & control , Environmental Monitoring , Postoperative Care , Postoperative Complications , Abdomen/surgery
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 55(4): 421-426, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525047

ABSTRACT

OBJETIVO: A hipotermia é prejudicial no período perioperatório. Não há consenso sobre o melhor método de aquecimento ativo e nem sobre o melhor período para fazê-lo. Este estudo teve como objetivo primário verificar a eficácia de diferentes períodos de utilização da manta térmica à temperatura de 38°C, como método de prevenção da hipotermia intraoperatória. Como objetivo secundário avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta térmica na temperatura de 38°C. MÉTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operações ortopédicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes não utilizaram manta térmica, nos grupos pré (Gpré), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta térmica a 38ºC, respectivamente, durante 30 minutos antes da indução anestésica, após a indução anestésica até 120 minutos e antes e após a indução. Foram avaliados: temperatura central (timpânica), periférica (pele), da sala cirúrgica, variação das condições hemodinâmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o único grupo que não teve variação significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min após a indução. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpré e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSÃO: O uso da manta térmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como método de prevenção da hipotermia intraoperatória quando foi empregada desde 30 min antes da indução anestésica até 120 min após o início da anestesia. Nas condições do estudo não ocorreram eventos adversos.


OBJECTIVE: Hypothermia is a life-threatening event during the perioperative period. No consensus has been reached about the best active warming approach for such cases. Furthermore there is no consensus on the most appropriate time to warm a hypothermic patient. This study aimed to assess the efficacy of a forced-air blanket to warm patients at 38ºC before and during surgery. Following utilization of the forced-air blanket, adverse effects were evaluated. METHODS: Patients submitted to orthopedic surgeries were divided into four groups of 15 patients. In the control group (Gcont), patients were not warmed with a forced-air blanket. In the preoperative group (Gpre), intraoperative group (Gintra), and total group (Gtotal), patients were warmed at 38°C, during 30 minutes before anesthetic induction, after anesthetic induction up to 120 minutes and before and after the induction, respectively. Parameters evaluated were central (tympanic) temperature, peripheral (skin) temperature, operating room temperature, variations in the hemodynamic conditions and warming-induced adverse effects. RESULTS: Only Gtotal did not show significant variation in central temperature. Central temperatures of Gtotal patients were significantly higher (p <0.05) than those of other groups at 60 and 120 min after induction. In Gcont, Gpre and Gintra, patients were hypothermic at 60 min. CONCLUSION: The forced-air blanket is effective to prevent intraoperative hypothermia when applied for a period ranging from 30 min before anesthetic induction to 120 min after anesthetic induction. In the conditions of this study, adverse effects were not observed.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Bedding and Linens , Hypothermia/prevention & control , Analysis of Variance , Anesthesia , Bedding and Linens/adverse effects , Intraoperative Period , Orthopedic Procedures , Skin Temperature/physiology , Time Factors , Tympanic Membrane/metabolism , Young Adult
4.
Rev. bras. anestesiol ; 57(3): 272-279, maio-jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-450509

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O bloqueio combinado (BC) é uma técnica muito utilizada em anestesia obstétrica. Porém não há na literatura padronização com relação à técnica, doses e anestésicos utilizados, além da controvérsia sobre a possibilidade da adição do opióide ao anestésico local causar bradicardia fetal e alteração de sua vitalidade. O objetivo deste estudo foi identificar as técnicas e anestésicos utilizados no Serviço de Anestesiologia do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (USP) e avaliar se a utilização de sufentanil associado ao anestésico local no BC altera o Apgar dos recém-nascidos. MÉTODO: Foram analisadas as fichas de anestesia em que foram realizados BC para analgesia de parto durante 12 meses no Hospital Universitário da USP. Foram registrados o uso e dose de sufentanil, a via de parto utilizada e os escores de Apgar do 1º, 5º e 10º minutos dos recém-nascidos. RESULTADOS: Dos 635 BC avaliados, 307 utilizaram sufentanil e anestésico local (Grupo SUF) e 328, só anestésico local (Grupo AL). Cento e vinte e sete (20 por cento) foram realizados através da técnica de agulha por dentro de agulha e os outros 508 (80 por cento) foram realizados pela técnica de duas punções. Não foi verificada diferença entre o Apgar dos grupos estudados no 1º, 5º e 10º minutos. CONCLUSÕES: O sufentanil utilizado no bloqueio combinado não alterou o Apgar dos recém-nascidos.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Combined spinal-epidural (CSE) is a very common obstetric technique. However, the literature does not present a standardization regarding the technique, doses, and anesthetics used, besides there is also the controversy about the possibility that the addition of opioids to the local anesthetic causes fetal bradycardia and affects its vitality. The aim of this study was to identify the techniques and anesthetics used in the Anesthesiology Service of the Hospital Universitário of Universidade de São Paulo (USP) and determine whether the use of sufentanil associated with the local anesthetic affects Apgar scores of newborns. METHODS: The anesthesiology charts of patients submitted to CSE for labor analgesia over a 12-month period at the Hospital Universitário of USP were analyzed. The use and dose of sufentanil, the type of delivery, and Apgar scores in the 1st, 5th, and 10th minutes were recorded. RESULTS: Of the 635 CSE analyzed, 307 used sufentanil and local anesthetic (SUF Group) and 328 only local anesthetic (LA Group). One hundred and twenty-seven (20 percent) were done using the needle through the needle technique and the other 508 (80 percent) used the double puncture technique. There were no differences in the Apgar scores in the 1st, 5th, and 10th minutes between both groups. CONCLUSIONS: The use of sufentanil in the combined spinal-epidural did not change Apgar scores of the newborns.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: El bloqueo combinado (BC) es una técnica muy utilizada en anestesia obstétrica. Sin embargo no existe en la literatura una estandarización con relación a la técnica, dosis y anestésicos utilizados, además de la controversia sobre la posibilidad de la adición del opioide al anestésico local causar una bradicardia fetal y la alteración de su vitalidad. El objetivo de este estudio fue identificar las técnicas y anestésicos utilizados en el Servicio de Anestesiología del Hospital Universitario de la Universidade de São Paulo (USP) y evaluar si la utilización de sufentanil asociado al anestésico local en el BC altera el Apgar de los recién nacidos. MÉTODO: Se analizaron las fichas de anestesia en que se realizaron BC para la analgesia de parto durante 12 meses en el Hospital Universitario de la USP. Se registraron el uso y la dosis de sufentanil, la vía de parto utilizada y las puntuaciones de Apgar del 1º, 5º y 10º minutos de los recién nacidos. RESULTADOS: De los 635 BC evaluados, 307 utilizaron sufentanil y anestésico local (Grupo SUF) y 328, solo anestésico local (Grupo AL). Ciento veinte y siete (20 por ciento) fueron realizados a través de la técnica de aguja por dentro de aguja y los otros 508 (80 por ciento) realizados por la técnica dos punciones. No se verificó diferencia entre el Apgar de los grupos estudiados en el 1º, 5º y 10º minutos. CONCLUSIONES: El sufentanil utilizado en el bloqueo combinado no alteró el Apgar de los recién nacidos.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Anesthesia, Conduction , Apgar Score , Analgesics, Opioid/pharmacology , Anesthesia, Obstetrical/methods , Sufentanil/pharmacology
5.
Rev. bras. anestesiol ; 55(3): 289-307, maio-jun. 2005.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-416888

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma cranioencefálico (TCE) pode elevar a pressão intracraniana (PIC) e reduzir a complacência encefálica (CE). Diferentes lesões são aplicadas em modelos de TCE que estudam as mesmas variáveis. Como são usadas indistintamente, o objetivo é comparar a PIC e a CE em dois modelos de TCE. MÉTODO: Dezoito cães machos, anestesiados, ventilados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos: BS - balão subdural (n = 9) e LC - lesão criogênica (n = 9). Análise da PIC, CE e pressão de perfusão encefálica (PPE) em cinco momentos: fim da preparação (M0), encéfalo normal (M1), início da lesão (M2), término da lesão (M3) e lesão estabelecida (M4). CE é a variação da PIC durante hipertensão arterial induzida (HAI) em 50 mmHg em M1 e M4. PPE = pressão arterial média (PAM) - PIC. Teste t de Student pareado para o mesmo grupo em momentos diferentes e t de Student para duas amostras distintas para o mesmo momento entre os grupos. RESULTADOS: A PAM foi semelhante nos grupos nos momentos estudados (p = 0,31 em M0; p = 0,25 em M1; p = 0,31 em M2; p = 0,19 em M3; p = 0,05 em M4). A PIC foi semelhante nos grupos em M0 (p = 0,27) e M1 (p = 0,21), mas diferente em M2 (p < 0,001). A PIC tornou-se semelhante nos grupos em M3 (p = 0,39) e M4 (p = 0,98), elevou-se no BS em M1 (p = 0,04) e M2 (p = 0,01), mas não em M3 (p = 0,36) nem M4 (p = 0,12). No LC a PIC aumentou em M1 (p < 0,01), M3 (p < 0,001) e M4 (p < 0,001), mas não em M2 (p = 0,18). Houve aumento da PPE em M1 (p < 0,001) e M4 (p < 0,001), semelhante nos grupos (p = 0,16 em M1 e p = 0,21 em M4). Em M2 houve redução da PPE nos grupos (p < 0,001), mais intensa em LC (p < 0,001). Em M3 houve aumento da PPE no BS (p = 0,02) e redução no LC (p = 0,01), o que tornou a PPE semelhante nos grupos (p = 0,43). Em M4 houve aumento da PPE semelhante nos grupos (p = 0,16). CONCLUSÕES: O efeito da hipertensão arterial induzida no modelo de LC é comparável ao observado no modelo de BS. Esse tipo de lesão deve ser melhor estudado para estabelecer precisão na proporção entre a sua extensão e a redução da CE, aparentemente, um processo gradual e evolutivo cujos limites ainda não são totalmente conhecidos.


Subject(s)
Animals , Dogs , Catheterization , Cerebrovascular Circulation/physiology , Disease Models, Animal , Intracranial Hypertension/complications , Intracranial Hypertension/physiopathology , Intracranial Pressure , Telencephalon/pathology , Cerebrovascular Trauma/complications , Cerebrovascular Trauma/etiology
6.
Rev. bras. anestesiol ; 54(5): 693-699, set.-out. 2004. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-389492

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os médicos em geral, os anestesiologistas em particular, têm jornadas de trabalho prolongadas. Os residentes de Anestesiologia podem apresentar fadiga e estresse significativos. O objetivo deste trabalho foi verificar, em residentes de primeiro e segundo anos a latência do sono em períodos após plantão. MÉTODO: Foram avaliados 11 residentes em situações distintas: às 7 horas da manhã, após noite de sono normal (> 7h), sem plantão nos 3 dias anteriores (M1); às 7 horas da manhã, após 24 horas de trabalho, sem dormir, sem plantão nos 3 dias anteriores (M2); às 13 horas da tarde, após 30 horas de trabalho, sem dormir, sem plantão nos 3 dias anteriores (M3). Em todas essas situações foi realizado eletroencefalograma (EEG) contínuo, em sala apropriada para registro dos sinais de sono, avaliando a latência ao sono (LS). RESULTADOS: Verificou-se redução significativa da LS entre os residentes, após 24 ou 30 horas de plantão sem dormir. Entre os residentes que tiveram noite de sono normal na véspera do exame, 36,4 por cento apresentaram LS em nível considerado patológico. CONCLUSÕES: A jornada de plantão de 24 ou 30 horas leva a valores de LS menores que 5 minutos, considerados patológicos, refletindo a fadiga extrema de residentes de Anestesiologia. Pode ser importante a regulamentação do número de horas de descanso pós-plantão.


Subject(s)
Humans , After-Hours Care , Fatigue , Anesthesiologists/psychology , Occupational Stress , Sleep Latency , Medical Staff, Hospital/psychology
7.
Rev. bras. anestesiol ; 49(1): 24-6, jan.-fev. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-229601

ABSTRACT

Justiifcativa e objetivos - embora se use métodos para o diagnóstico de intubaçäo difícies (índice de Mallampati, distância esterno-mento, flexo-extensäo cervical, avaliaçäo da abertura da boca), alguns casos näo säo diagnosticados. Nessas situaçöes, uma manobra muito utilizada é o deslocamento posterior da laringe por pressäo na cartilagem cricóide ou tireóide. Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia da manobra BURP (pressäo na cartilagem tireóide contra as vértebras cervicais, cefalicamente até encontrar resistência e lateralmente para a direita) em melhorar as condiçöes de intubaçäo. Métodos - foram estudados 180 pacientes submetidos a cirurgias eletivas sob anestesia geral, com intubaçäo orotraqeual. Foram submetidos à manobra BURP todos os pacientes que, na laringoscopia direta, tiveram grau de intubaçäo de Cormack maior ou igual a II, sendo reavaliados após a manobra com relaçäo a alteraçäo no grau da laringoscopia. Resultados - a incidência de grau I de IOT foi de 60 por cento, sendo que a incidência de pacientes considerados e IOT difícil (graus III e IV) foi de 22,8 por cento. Após a aplicaçäo da manobra da manobra BURP, apenas 4,9 por cento dos pacientes com graus III e IV permaneceram com grau III e nenhum paciente com grau IV, ou seja, dos pacientes considerados de IOT difícil, 95,1 por cento foram considerados de IOT fácil após a utlizaçäo da manobra. Näo houve correlaçäo entre o tipo de bloqueador neuromuscular utilizado e incidência de maior dos graus de IOT III e IV. Em todos os pacientes a IOT foi efetuada. Conclusöes - Nosso estudo mostrou que a manobra BURP foi eficiente em 95,1 por cento dos casos, permitindo visualizaçäo do laringe por laringoscopia direta. O tipo de bloqueador neuromuscular utilizado näo influenciou nas condiçöes de IOT


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Intubation, Intratracheal/methods , Elective Surgical Procedures , Laryngoscopy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL