Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Interaçao psicol ; 26(3): 341-350, ago.-dez. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1512617

ABSTRACT

Desenvolvemos aqui as implicações 'éticas' das concepções de Otto Fenichel (1897-1945) sobre a finalidade prática do conhecimento psicanalítico e sobre a função terapêutica da psicanálise, pois Fenichel elabora uma concepção de prática psicanalítica que vale a pena ser revisitada a partir de um tipo de debate que remete os problemas da prática psicanalítica a uma 'ética psicanalítica'. Para cumprir este objetivo, propomos uma investigação histórica e teórica das concepções de Fenichel a partir de uma leitura estrutural de sua obra, remetendo a arquitetura interna de seus argumentos e conceitos ao conjunto de sua obra e ao contexto de produção dela. Primeiramente, contextualizamos a produção da concepção de Fenichel sobre a prática psicanalítica em meio às disputas institucionais do movimento psicanalítico europeu e estadunidense. Depois, discutimos o projeto de 'psicologia dialético-materialista' de Fenichel para extrair a concepção do autor sobre o conhecimento psicanalítico. Em terceiro lugar, apresentamos como a concepção de Fenichel sobre a finalidade prática do conhecimento psicanalítico serve como condição central de seu entendimento sobre a prática psicanalítica. Finalmente, localizadas as noções de Fenichel sobre a finalidade prática do conhecimento psicanalítico e a função terapêutica da psicanálise, desenvolvemos as implicações éticas da concepção de Fenichel sobre a prática psicanalítica.


This article develops the 'ethical' implications of Otto Fenichel's (1897-1945) views on the practical purposes of psychoanalytic knowledge and the therapeutic function of psychoanalysis since Fenichel elaborates a psychoanalytic practice conception that is worth revisiting from a sort of debate that refers to a 'psychoanalytic ethics' the problems of psychoanalytic practice. To fulfill this goal, what is proposed herein is a historical and theoretical investigation of Fenichel's conceptions from a structural reading of his work, examining the internal architecture of his arguments and concepts in the light of works as a whole and the context of such production. First, context is provided for Fenichel's conception of psychoanalytic practice amidst institutional disputes between the European and American psychoanalytic movements. After that, there is a discussion on Fenichel's 'dialectical-materialist Psychology' project to extract the author's conception of the psychoanalytic knowledge. In a third step, it is presented how Fenichel's conception of psychoanalytic knowledge serves as a central piece of his understanding of psychoanalytic practice. Finally, after locating Fenichel's notions about the practical purposes of psychoanalytic knowledge and the therapeutic function of psychoanalysis, it is developed the ethical implications of Fenichel's conception of psychoanalytic practice.

2.
Psicol. USP ; 29(1): 96-105, jan.-abr. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-895698

ABSTRACT

Resumo Abordamos a história política da psicanálise como um movimento em torno de ideias e práticas psicológicas não para construir uma historiografia desse movimento, mas para esboçar uma narrativa de valor histórico sobre certos aspectos institucionais da psicanálise que indicam o modo pelo qual ela fez política em meio a sua institucionalização. Partimos do posicionamento político dos psicanalistas e suas teorias para delimitar algumas interpenetrações entre ambos, examinando três autores, Paul Federn, Otto Fenichel e Ernest Jones, passando em seguida à constituição do movimento psicanalítico e à propaganda da causa freudiana. Nossa hipótese é de que, apesar das diferentes posições e forças políticas dentro da psicanálise, elas convergiram em direção à defesa de uma causa. Assim, fica mais clara a constituição e a expansão do movimento psicanalítico durante suas primeiras cinco décadas rumo a uma aparente unificação.


Résumé Nous abordons l'histoire politique de la psychanalyse comme un mouvement autour des idées et pratiques psychologiques non avec l'intention de construire une historiographie de ce mouvement, mais d'ébaucher une narrative de valeur historique sur certains aspects institutionnels de la psychanalyse qui indiquent la manière dont elle fit de la politique dans son institutionnalisation. Nous commençons à partir de la position politique des psychanalystes et ses productions théoriques pour définir des interpénétrations entre les deux dimensions. Nous examinons trois auteurs : Paul Federn, Otto Fenichel et Ernest Jones. Ensuite nous abordons la constitution du mouvement psychanalytique et la propagande de la cause freudienne. Notre hypothèse est que, malgré les différentes positions et forces politiques au sein de la psychanalyse, elles convergent vers la défense d'une cause. Il devient donc clair l'établissement et l'expansion du mouvement psychanalytique au cours de ses cinq premières décennies en direction d'une apparente unification.


Resumen Abordamos la historia política del psicoanálisis como un movimiento alrededor de ideas y prácticas psicológicas no para construir una historiografía de este movimiento, sino para bosquejar una narrativa de valor histórico respecto de ciertos aspectos institucionales del psicoanálisis que indican el modo en que este hace política durante su institucionalización. Partimos del posicionamiento político de los analistas y su producción teórica para delimitar algunas interpenetraciones entre ambos. Examinamos tres autores: Paul Federn, Otto Fenichel y Ernest Jones. A continuación, abordamos la constitución del movimiento psicoanalítico y la propaganda de la causa freudiana. Nuestra hipótesis es que, pese a las diferentes posiciones y fuerzas políticas en el psicoanálisis, estas convergieron hacia la defensa de una causa. Así queda más clara la constitución y expansión del movimiento psicoanalítico durante sus cinco primeras décadas hacia una aparente unificación.


Abstract The political history of psychoanalysis is approached as a movement around psychological ideas and practices not in order to draw a historiography of such movement, but to sketch a historically valuable narrative in regards to certain institutional aspects of psychoanalysis, which show the way through which it has taken political actions within its institutionalization. Based on the psychoanalysts' political stances and their theories, we outlined some intersections among them, analyzing three authors, Paul Federn, Otto Fenichel, and Ernest Jones, and then analyzing the constitution of the psychoanalytical movement and the Freudian cause propaganda. Our hypothesis is that, despite the different stances and political forces that exist within psychoanalysis, they have converged towards the defense of one cause. Thus, the constitution and expansion of the psychoanalytical movement becomes clearer during its first five decades towards a seeming unification


Subject(s)
Humans , Politics , Psychoanalysis/history , Professional Training
3.
Rev. Subj. (Impr.) ; 16(3): 84-96, dezembro - 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-957477

ABSTRACT

Este artigo propõe uma reflexão em torno do conceito de pulsão anarquista cunhado por Nathalie Zaltzman em texto homônimo durante 1979; conceito que articula certa manifestação específica da pulsão de morte: servir à vida como último recurso para a sobrevivência. Seu objetivo principal é tratar desse último recurso que emerge quando o indivíduo está diante de experiências de precariedade aguda. Assim, o estudo de um caso é o pano de fundo da reflexão de Zaltzman em torno dessas situações chamadas de experiências limite, nas quais as garantias de sobrevivência e de unidade são arruinadas, isto é, quando os excessos de privação ou de um amor totalitário e paralisante ameaçam a sobrevivência do indivíduo. Por conta disso, o ímpeto libertário do anarquismo torna-se a figura para essa pulsão de morte, já que, nessas situações, é dele que se alimenta o sujeito para sobreviver. Com essa construção teórica é possível verificar a necessidade de reconhecer o papel da pulsão de morte sem a moralização de suas exigências.


This article proposes a reflection on the concept of the anarchist drive coined by Nathalie Zaltzman in the homonymous text during 1979; concept that articulates a specific manifestation of the death drive: to serve life as a last resort for survival. Its main objective is to deal with this last resource that emerges when the individual is faced with experiences of acute precariousness. Thus, the study of a case is the background of Zaltzman's reflection around these situations called boundary experiences, in which the guarantees of survival and unity are ruined. That is when the excesses of deprivation or a totalitarian and paralyzing love threaten the survival of the individual. Because of this, the libertarian impulse of anarchism becomes the figure for this death instinct, since, in these situations, it is from him that the subject feeds to survive. With this theoretical construction, it is possible to verify the need to recognize the role of the death drive without the moralization of its requirements.


Este trabajo propone una reflexión en vuelta del concepto de pulsión anarquista acuñada por Nathalie Zaltzman en textos homónimos a lo largo de 1979; concepto que articula cierta manifestación específica de la pulsión de muerte: servir a la vida como último recurso para la supervivencia. Su objetivo principal es tratar de este último recurso que emerge cuando el individuo está ante experiencias de precariedad aguda. De esta forma, el contenido de un caso es el telón de fondo de la reflexión de Zaltzman y vuelta de estas situaciones llamadas de experiencias límite, las cuales las garantías de supervivencia y de unidad son destruidas. Es decir, cuando los excesos de privación o de un amor totalitario y paralizante amenazan la supervivencia del individuo. Por este motivo, el ímpeto libertario del anarquismo se torna la figura para esta pulsión de muerte, ya que, en estas situaciones, es de él que se alimenta el sujeto para sobrevivir. Con esta construcción teórica es posible verificar la necesidad de reconocer la función de la pulsión de muerte sin la moralización de sus exigencias.


Résumé Cet article propose une réflexion autour du concept de pulsion anarchiste inventé par Nathalie Zaltzman dans un texte éponyme en 1979 ; ce concept articule une manifestation spécifique de la pulsion de mort : servir la vie comme dernier recours pour la survie. Son principal objectif est de traiter cette dernière caractéristique qui apparaît quand l'individu est confronté à des expériences de précarité aiguë. Ainsi, l'étude d'un cas est l'arrière plan de la réflexion de Zaltzman autour de ces expériences appelées expériences-limite, dans lesquelles les garanties de survie et d'unité sont ruinées. C'est-à_dire, quand les excès de privation ou d'un amout totalitaire et paralysant menacent la survie de l'individu. En raison de cela, l'élan libertaire de l'anarchisme devient la figure pour cette pulsion de mort, puisque, dans ces situations, c'est de cet élan qui se nourrit le sujet pour survivre. Avec cette construction théorique, il est possible de vérifier la nécessité de reconnaître le rôle de la pulsion de mort sans la moralisation de ses exigences.


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis , Behavior and Behavior Mechanisms , Attitude to Death
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL