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Arq. Inst. Penido Burnier ; 34(1): 53-8, jan. 1992. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-147974

ABSTRACT

O objetivo do trabalho foi verificar a pressäo gerada no ouvido médio durante a administraçäo de N2), se há relaçäo com o tempo e se ocorre difusäo dos gases pela tuba auditiva. Dezesseis pacientes de ambos os sexos, ASA 1 e submetidos a septoplastias foram estudados. Medicaçäo pré-anestésica: midazolam (0,1 mg/kg). Induçäo com droperidol (0,1 mg/kg), alfentanil (0,02 mg/kg), propofol (1-2 mg/kg) para tubagem orotraqueal. Os pacientes foram divididos: Grupo I (n=8), mantidos com O2 + isoflurano e grupo N (n=8), com N2O: O2 + isoflurano. A hipotensäo arterial foi induzida com injeçöes de metropolol e droperidol. As PAS e PAD foram medidas a cada 5 minutos, com observaçäo contínua e FC e ECG. Para verificar a interferência do N2) sobre a pressäo no ouvido médio, foram feitas impedanciometrias e aferiçöes do reflexo estapediano antes da induçäo da anestesia e a cada dois minutos após a intubaçäo traqueal. Houve diferença sifnificativa (p>0.01) quanto a PAS, PAD e FC iniciais e os menores valores de manutençäo, nos dois grupos. No grupo I, a pressäo no ouvido médio manteve-e inalterada. No grupo N, a pressäo no ouvido médio apresentou elevaçäo gradual, pico e declínio brusco. Ao se interromper a anestesia, com a recuperaçäo do reflexo da deglutiçäo a pressäo cai próximo a zero. O reflexo estapediano foi abolido nos dois grupos. Conclusöes: O N2O näo altera a funçäo da tuba auditiva normal. Com aumento da pressäo no interior do ouvido médio até 258 mm H2O (2.54 kPa) em média, a tuba auditiva abre-se, equalizando a pressäo com a atmosfera. Em pacientes anteriormente submetidos a timpanoplastia ou mastoidectomia fechada, o N2O deve ser evitado poi pode desorgaizar os elementos anatômicos reconstruídos. Naqueles já submetidos a estapedectomia, o N2O deve ser contra-indicado em quaisquer circunstâncias, pela maior labilidade dos elementos anatômicos de ligaçäo, a nível da janela oval, às variaçöes pressóricas observadas, podendo provocar dano auditivo neurossensorial irreversível. Os resultados näo permitiram relacionar a pressäo no ouvido médio com o tempo de administraçäo do N2O. O isoflurano + oxigênio näo alteram as pressöes do ouvido médio e näo interferem com a funçäo tubária. As técnicas anestésicas empregadas abolem o reflexo estapediano


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Barotrauma/etiology , Ear, Middle/injuries
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