ABSTRACT
Este trabalho foi realizado com o objetivo de relatar o uso do polímero poliuretano de mamona (Impermaster®) na impermeabilização de lesões podais de doze bovinos. Foram tratadas duas vacas da raça Holandesa Preto e Branco com necrobacilose plantar; três vacas Jérsey com úlceras de sola profundas; uma fêmea Jérsey com necrobacilose associada a perda de 60% da falange distal; e seis touros (três da raça Simental, dois da Charolesa, um da Holandesa Preto e Branco) com feridas extensas na região da muralha em um Simental, quatro em sola e um em pinça, sendo quatro casos no membro pélvico e dois nos membros torácicos. O tratamento constituiu-se da lavagem e debridamento da ferida com posterior aplicação de uma pasta composta por óxido de zinco, sulfato de cobre, sulfametazina, nitrofurazona e dimetil sulfóxido. Em seguida, as feridas foram protegidas e impermeabilizadas com alcatrão vegetal e mantidas nessa condição durante 20 dias, quando foram reavaliadas, limpas e impermeabilizadas com polímero poliuretano de mamona preparado com duas partes de Impermasterpol para uma parte de Impermaster-pré. Após o preparado ter adquirido consistência de goma, foi aplicado e moldado na lesão com auxílio de uma espátula, mantendo-se o membro do animal suspenso durante 30 minutos, para endurecimento do polímero. Os animais forma mantidos em observação durante 60 dias antes de serem submetidos a nova avaliação, limpeza e impermeabilização das feridas com o mesmo produto. Aos 120 dias, os animais foram liberados para as respectivas propriedades sem nenhum tipo de afecção podal.
Subject(s)
Animals , Male , Cattle , Wounds and Injuries , Polymers/analysis , Polymers/chemical synthesis , RicinusABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi comparar três procedimentos de semeadura do leite para diagnóstico microbiológico da mastite bovina: "in natura", pós-congelamento de 12 horas a -20ºC e pós-incubaçäo a 37§C por 12 horas. Foram examinados 256 amostras de leite procedentes de 200 vacas com mastite clínica de cinco propriedades leiteiras. Os resultados bacteriológicos após os tratamentos descritos mostraram aumento dos microrganismos isolados. Observou-se aumento significativo do Staphylococcus sp nas amostras congeladas e incubadas, aumento da Klebsiella sp e do Pseudomonas sp apenas no pós-incubaçäo, e reduçäo do Corynebacterium bovis, nos isolamentos pós-incubaçäo. Näo se obervou diferença entre os tratamentos "in natura" e pós-congelamento. Pode-se concluir que a melhor conduta para diagnóstico da mastite seria a associaçäo destes procedimentos para se obter maior taxa de isolamento, permitindo estabelecer o diagnóstico e instituir a conduta terapêutica adequada