ABSTRACT
O encontro de uma nova cepa de estafilococo coagulase-negativa e resistente à novobiocina, denominado Staphylococcus saprophyticus, vem se mostrando de grande importância na etiopatogenia da infecçäo urinária. Durante 1983 e 1985, 67 pacientes com queixa de infecçäo urinária comprovada por urocultura foram estudadas na Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo. As amostras de urina foram colhidas através de jato intermediário após rigorosa assepsia dos genitais externos e imediatamente semeados em meios apropriados. Os principais resultados foram: 1- Treze (19,4%) pacientes apresentaram uroculturas positivas para S. saprophyticus; 2- A faixa etária das pacientes acometidas por S. saprophyticus foi menor que as demais (p<0,05); 3- A baixa porcentagem de proteinúria positiva encontrada em pacientes com S. saprophyticus sugere que a infecçäo se restringe ao trato urinário baixo; 4- O S. saprophyticus mostrou-se sensível a vários agentes microbianos, destacando-se a ampicilina e a amicacina
Subject(s)
Adult , Humans , Urinary Tract Infections/microbiology , Staphylococcal Infections/microbiology , Anti-Infective Agents, Urinary/pharmacology , Staphylococcus/drug effectsABSTRACT
Objetivando avaliar a incidência dos germes implicados na etiopatogênese da moléstia inflamatória pélvica aguda (MIPA), foram estudadas 20 pacientes pesquisando-se a flora vaginal e endocervical entre abril e setembro de 1983. O diagnóstico presuntivo da MIPA foi estabelecido através de critérios clínicos mas sempre confirmado por laparoscopia (16 casos) ou laparotomia (quatro casos) Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Ureaplasma urealyticum foram isolados, ao lado de outros germes aeróbios e anaeróbios em índices porcentuais respectivos de 30,0%, 40,0% e 65,0%