ABSTRACT
Brazilian Food Guide reiterates that food should be safe from harvesting, transportation and even storage, preparation and distribution in the school environment. From this perspective, this study aimed to identifyaspects of the environment, physical spaces and the surrounding area where school meals are produced anddistributed, as well as food handling conditions and environmental education. Ten public schools in a city in Western Santa Catarina were analyzed. A semi-structured questionnaire was applied to a representative fromeach school and to those responsible for the handling and distribution of school meals. It is an adapted instrument, based on the Collegiate Board Resolution of the National Health Surveillance Agency No. 216/2004 and No 275/2002. It was observed that there are environmental education actions in all schools; 90% (n=9) presented selective system of garbage collection and 20% (n=2) designed organic waste for composting. In 90% (n=9) of the schools, water comes from the public system and in 10% (n=1) from artesian water wells. None of the schools fully complies with the standards on the condition and adequacy of physical facilities in the areas of production and distribution of school meals. In all of them, partial adjustments were observed about legislation on physical spaces and environment besides the lack of guidance to handlers. This demonstrates that corrective and preventive actions are necessary to address the inadequacies found in schools.
O Guia Alimentar brasileiro reitera que o alimento deve ser seguro desde o seu plantio, transporte e até o armazenamento, elaboração e distribuição no ambiente escolar. Nessa perspectiva, esse estudo objetivou conhecer aspectos do ambiente, espaços físicos e o entorno dos locais onde é produzida e distribuída a alimentação escolar,as condições de manipulação dos alimentos bem como ações de educação ambiental. Foram analisadas 10 escolas da rede pública de um município do Oeste Catarinense. Foi aplicado um questionário semiestruturado a um representante de cada escola e aos responsáveis pela manipulação e distribuição da alimentação escolar. Trata-se de instrumento adaptado, com base nas Resoluções da Diretoria Colegiada nº 216/2004 e n° 275/2002 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Observou-se que em todas as escolas há ações de educação ambiental; 90% (n=9)apresentam sistema de coleta seletiva de lixo e 20% (n=2) destinam os resíduos orgânicos para compostagem. Em90% (n=9) das escolas, a água é proveniente da rede pública e 10% (n=1) utilizam água de poço artesiano. Nenhuma das escolas atende integralmente às normas sobre o estado de conservação e adequação das instalações físicas das áreas de produção e distribuição da alimentação escolar. Observou-se a presença de focos de contaminação nas imediações da maioria (70%, n=7) das escolas. Em todas elas, observaram-se adequações parciais à legislação em relação aos espaços físicos e do ambiente e a falta de orientação aos manipuladores. Isso evidencia que são necessárias ações corretivas e preventivas para solucionar as inadequações encontradas nas escolas.