Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 40(2): e00107823, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534126

ABSTRACT

Distorção da imagem corporal é uma alteração da percepção do corpo que pode repercutir na saúde. Este estudo visa estimar, entre mulheres participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) residentes na Bahia, Brasil, a prevalência de acurácia e distorção da imagem corporal e investigar associações com características socioeconômicas, estilo de vida e procura de cuidados ginecológicos. Participaram 609 mulheres de 50-69 anos de idade que responderam, entre 2012-2014, questionários aplicados face a face. Foi utilizada a escala de silhuetas de Stunkard para investigar a percepção acurada ou distorcida para mais ou menos peso. A razão de risco relativo (RR) foi calculada por meio de regressão logística multinomial por meio do Stata 13. A maioria das participantes tem perspectiva acurada do próprio corpo (53,7%). Entre aquelas com percepção distorcida, há uma tendência à distorção para menos peso (38,1%). Na análise de regressão multinomial, permaneceram associadas à distorção para menos peso as variáveis raça/cor e escolaridade, sendo que a primeira foi positivamente associada à distorção para menos peso entre as pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) e pretas (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), enquanto a segunda entre aquelas com escolaridade até o Ensino Médio (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). Não houve associações quanto às demais variáveis, nem com distorção para mais peso. Os resultados contribuem para a explicação das relações entre percepção da imagem corporal e fatores socioeconômicos, revelando que mulheres de raça/cor diferentes e variados níveis de escolaridade são influenciadas de formas distintas pelos discursos sociais, o que impacta a percepção da sua imagem corporal.


Body image distortion is an alteration in the perception of the body that can have repercussions on health. This study aims to estimate the prevalence of body image accuracy and distortion among women participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil) living in Bahia State, Brazil, and to investigate associations with socioeconomic characteristics, lifestyle, and gynecological care seeking. A total of 609 women aged 50 to 69 years participated in the study, who answered face-to-face questionnaires from 2012 to 2014. The Stunkard silhouette scale was used to investigate accurate or distorted perception for more or less weight. The relative risk ratio (RR) was calculated by multinomial logistic regression using Stata 13. Most participants have an accurate perception of their own bodies (53.7%). Among those with distorted perception, there is a tendency to distort towards less weight (38.1%). In the multinomial regression analysis, the variables race/skin color and education remained associated with the distortion towards underweight. The race/skin color variable was positively associated with the distortion towards underweight among Mixed-race women (RR = 1.89; 95%CI: 1.13-3.16) and black (RR = 2.10; 95%CI: 1.25-3.55), while the education variable among those with up to high school education (RR = 1.65; 95%CI: 1.18-2.33). There were no associations with the other variables or with distortion for more weight. The results contribute to explaining the relationships between body image perception and socioeconomic factors, revealing that women of different races/skin colors and varying educational levels are influenced in different ways by social discourses, impacting the perception of their body image.


La distorsión de la imagen corporal es una alteración en la percepción del cuerpo que puede repercutir en la salud. Este estudio busca estimar, entre las mujeres participantes del Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil) que viven en Bahía, Brasil, la prevalencia de precisión y distorsión de la imagen corporal e investigar asociaciones con las características socioeconómicas, el estilo de vida y la busca de atención ginecológica. Participaron 609 mujeres que tenían entre 50 y 69 años que contestaron los cuestionarios aplicados cara a cara entre 2012 y 2014. Se utilizó la escala de siluetas de Stunkard para investigar la percepción precisa o distorsionada para más o menos peso. El cociente de riesgo relativo (RR) se calculó a través de regresión logística multinomial utilizando el Stata 13. La mayoría de los participantes tiene una perspectiva precisa del propio cuerpo (53,7%). Entre las personas con percepción distorsionada hay una tendencia a la distorsión para menos peso (38,1%). En el análisis de regresión multinomial, las variables raza/color y escolaridad permanecieron asociadas con la distorsión para menos peso, siendo la primera positivamente asociada con la distorsión para menos peso entre las mujeres pardas (RR = 1,89; IC95%: 1,13-3,16) y negras (RR = 2,10; IC95%: 1,25-3,55), mientras la segunda entre las mujeres que estudiaron hasta la enseñanza secundaria (RR = 1,65; IC95%: 1,18-2,33). No hubo asociaciones con las otras variables ni con la distorsión para más peso. Los resultados contribuyen para explicar las relaciones entre la percepción de la imagen corporal y los factores socioeconómicos, demostrando que mujeres de diferentes razas/colores y diferentes niveles de educación se influyen de distintas formas a través de discursos sociales, lo que impacta en la percepción de su imagen corporal.

2.
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521658

ABSTRACT

Abstract Physical Insufficient levels of physical activity and sedentary behavior are highly prevalent worldwide and associated with cardiometabolic diseases and may vary according to gender and academic training. The objective was to investigate the association of sex and academic training with the level of physical activity and time spent in sedentary behavior in nursing students. It is a cross-sectional study with 286 nursing students from a public university. A sociodemographic and academic characterization instrument and an extended version of the International Physical Activity Questionnaire were applied. Data were analyzed descriptively and by Pearson's Chi-Square/Fisher's Exact test. The significance level was 5%. 65.7% of university students were active. Men were more active in leisure (p=0.000) and commuting (p=0.03). There was no association between sex and semester and total physical activity level. The prevalence of time in sedentary behavior ≥ 8 h/day for seven, five days, and weekends were 39.3%, 57.1%, and 21.4% for men and 55.0%, 65.1%, and 43.0% for women. A more significant proportion of women showed time in sedentary behavior ≥ 8 h/day on weekends (p=0.015) than men. A higher proportion between the 1st and 5th semesters remained ≥ 8 h/day in sedentary behavior on seven (p=0.024) and five days (p=0.001) week compared to those between the 6th and 10th semesters. The prevalence of insufficient physical activity levels and a long time in sedentary behavior were high and influenced by gender and training phase. Men were more active in commuting and leisure than women. Sedentary behavior is associated with gender and a training phase.


Resumo Nível insuficiente de atividade física e comportamento sedentário estão associados a doenças cardiometabólicas e apresentam prevalências elevadas mundialmente e podem variar entre sexo e fase de formação de universitários (as) em enfermagem. Objetivou-se investigar a associação do sexo e da fase de formação acadêmica com o nível de atividade física e tempo em comportamento sedentário em universitários de enfermagem. Estudo transversal, com 286 universitários de enfermagem de uma Universidade pública. Aplicou-se instrumento de caracterização sociodemográfica, acadêmica e versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física, analisados descritivamente e pelo teste Qui-Quadrado de Pearson/Exato de Fisher. O nível de significância foi de 5%. 65,7% dos universitários eram ativos. Homens foram mais ativos no lazer (p=0,000) e deslocamento (p=0,03). Não houve associação do sexo e do semestre com nível de atividade física total. As prevalências do tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia, durante sete, cinco dias e final de semana foram, respectivamente, 39,3%, 57,1% e 21,4% para homens e 55,0%, 65,1% e 43,0% para mulheres. Maior proporção de mulheres apresentou tempo em comportamento sedentário ≥ 8 h/dia no final de semana (p=0,015). Maior proporção entre o 1º e 5º semestres permaneciam ≥ 8 h/dia em comportamento sedentário em sete (p=0.024) e cinco dias (p=0.001) na semana comparados àqueles entre o 6º e 10º semestre. As prevalências do nível insuficiente de atividade física e tempo elevado em comportamento sedentário foram altas. Homens foram mais ativos no deslocamento e no lazer do que as mulheres. Comportamento sedentário se associou ao gênero e a fase de formação.

3.
Rev. bras. saúde ocup ; 48: edepi10, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1521824

ABSTRACT

Resumo Objetivos: analisar a associação entre o estresse no trabalho, segundo o modelo de desequilíbrio esforço-recompensa (DER), e a hipertensão arterial (HA), assim como investigar o papel modificador de efeito do excesso de comprometimento (EC) e do sexo. Métodos: análise seccional de dados de trabalhadores(as) ativos que participaram da segunda onda de coleta de dados (2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O estresse no trabalho foi mensurado pela versão brasileira da escala de DER, composta por três dimensões: esforço, recompensa e EC. A HA foi definida como níveis de pressão arterial sistólica/diastólica ≥ 140/90 mmHg ou uso de medicamento anti-hipertensivo. Empregou-se regressão logística, bruta e ajustada por potenciais fatores de confusão. As interações multiplicativas foram investigadas. Resultados: participaram 9.465 servidores, 51,9% do sexo feminino. A prevalência de HA foi de 34,9%. No modelo ajustado, associações limítrofes foram identificadas entre o DER (razão>1) e maior EC com maiores chances de HA (OR: 1,11; IC95%: 1,00; 1,24; e OR: 1,13; IC95%: 1,01; 1,26, respectivamente). A análise de interação indicou que sexo e EC não são modificadores de efeito. Conclusão: DER e EC associaram-se a maiores chances de HA, após ajuste. Sexo e EC não foram modificadores de efeito.


Abstract Objectives: to evaluate the association between job stress, according to the effort-reward imbalance (ERI) model, and hypertension (HTN), as well as to investigate the effect modifier role of overcommitment (OC) and sex. Methods: cross-sectional analysis of data from active workers who participated in the second data collection wave (2012-2014) of the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). Job stress was measured by the ERI scale - Brazilian version, comprising three dimensions: effort, reward, and OC. HTN was defined as systolic or diastolic blood pressure levels ≥ 140/90 mmHg or antihypertensive medication use. Associations were estimated by logistic regression, crude and adjusted for potential confounding factors. Multiplicative interactions were investigated. Results: a total of 9,465 civil servants participated in the study, 51.9% females. HTN prevalence was 34.9%. The adjusted model identified borderline associations between ERI (ratio > 1) and higher OC with higher odds of HTN (OR = 1.11, 95%CI = 1.00; 1.24; and OR = 1.13; 95%CI = 1.01; 1.26, respectively). Interaction analysis indicated no differences in associations according to sex and OC. Conclusion: results show that ERI and OC are associated with higher odds of HTN after adjustment. Sex and OC were not effect modifiers.

4.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e15082023, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517449

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios acrescidos aos já existentes, em termos de acesso aos serviços, respostas adequadas, garantia de direitos, entre outros, para a área da saúde sexual e reprodutiva no Brasil e no mundo. A pesquisa "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), um estudo global desenvolvido em mais de 40 países, surge da necessidade de investigar essa situação, sendo necessário criar e adaptar instrumentos capazes de captar esta nova realidade mundial. O objetivo do presente artigo é apresentar o processo de adaptação do questionário I-SHARE de português de Portugal para o português do Brasil. A versão brasileira do questionário I-SHARE incluiu 15 grandes blocos de questões relacionadas a COVID-19, violência e saúde sexual e reprodutiva. A adaptação obrigou a acomodar diferenças linguísticas, culturais e institucionais de diferente natureza. O pré-teste, realizado com 10 pessoas, revelou uma boa aceitação, não se tendo verificado dificuldades de compreensão e análise por parte dos/as participantes. Conclui-se que o questionário I-SHARE Brasil, além de ter servido uma pesquisa particular no contexto da pandemia de COVID-19, poderá ser adaptado a outras realidades e estudos futuros no âmbito da saúde sexual e reprodutiva no Brasil.


The COVID-19 pandemic brought increased challenges regarding access to services, adequate responses, guaranteeing rights, among others, for the area of sexual and reproductive health in Brazil and around the world. The "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), a global study carried out in more than 40 countries, arises from the need to investigate this situation, making it necessary to create and adapt instruments capable of capturing this new global reality. The objective of this article is to present the process of adapting the I-SHARE questionnaire from Portuguese to Brazilian Portuguese. The Brazilian version of the I-SHARE questionnaire included 15 large blocks of questions related to COVID-19, violence and sexual and reproductive health. Adaptation forced to accommodate linguistic, cultural and institutional differences of different nature. The pre-test, carried out with 10 people, revealed good acceptance, with no difficulties in understanding or analyzing on the part of the participants. It is concluded that the I-SHARE Brazil questionnaire, in addition to having served as a particular research in the context of the COVID-19 pandemic, can be adapted to other realities and future studies in the field of sexual and reproductive health in Brazil.

5.
Saúde Soc ; 32(4): e210604pt, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1530421

ABSTRACT

Resumo O trabalho docente nas universidades tem sido marcado por sobrecarga exaustiva com a lógica do trabalho intensificado e precarizado. Além disso, estudos relacionando gênero, saúde e trabalho docente ainda são escassos. Neste artigo, objetivou-se identificar e avaliar criticamente as evidências científicas relacionadas ao estresse ocupacional e aos transtornos mentais entre docentes do ensino superior na perspectiva de gênero. Realizou-se revisão integrativa nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs, entre os meses de maio e junho de 2019, a partir das combinações dos descritores indexados: occupational stress; mental disorder; mental health; higher education; faculty; universities e das palavras-chave: faculty teacher; faculty teachers; university teacher; university teachers; academic setting; academic settings. Os resultados sinalizam que o estresse ocupacional é uma realidade nas universidades, com docentes cada vez mais insatisfeitos(as) e apresentando altas prevalências de transtornos mentais e sintomas depressivos. Ficou evidente a necessidade de responsabilização por parte da gestão educacional. A perspectiva de gênero manteve-se ausente ou superficial nas produções acadêmicas revisadas. É preciso concentrar-se em medidas que possam melhorar a qualidade do trabalho nas universidades, tornando-as um espaço prazeroso para homens e mulheres de forma igualitária.


Abstract The teacher's work in universities has been marked by exhaustive overload with intensive and precarious work conditions. Furthermore, studies regarding gender, health, and teacher's work are still scarce. In this article, we aimed at identifying and critically evaluating the scientific evidence regarding occupational stress and mental health among higher education teachers from a gender perspective. We performed an integrative review of literature by searching on PubMed, SciELO, and LILACS, between May and June 2019, from combinations of the indexed descriptors: occupational stress; mental disorder; mental health; higher education; faculty; universities; and the keywords: faculty teacher; faculty teachers; university teacher; university teachers; academic setting; academic settings. The results indicate that occupational stress is common in universities, with teachers showing increasing dissatisfaction and higher prevalences of mental disorders and depressive symptoms. The need for accountability of educational managers is evident. Gender perspective was absent or scarce in the scientific literature revised. Concentrating on measurements to improve the quality of work in universities making them an equally pleasant space for men and women is needed.


Subject(s)
Review
6.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 110, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1424419

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To describe the process of cross-cultural adaptation for the use in Brazil of the everyday discrimination scale (EDS) and the heightened vigilance scale (HVS) applied in the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). METHODS Conceptual, item and semantic equivalence analyses were conducted by a group of four epidemiologists; evaluation of measurement equivalence (factorial analysis of configural, metric and scalar structures, according to sociodemographic characteristics) and reliability. A total of 11,987 participants responded to the discrimination scale, and a subsample of 260 people participated in the test-retest study. In the case of HVS, 8,916 people responded, while 149 individuals did so in the test-retest study. RESULTS The scales presented conceptual, item and semantic equivalence pertinent in the Brazilian context, in addition to adequate correspondence of referential/denotative meaning of terms and also of the general/connotative of the items. The confirmatory factor analysis of EDS revealed a unidimensional structure, with residual correlations between two pairs of items, presenting configural and metric invariance among the four subgroups evaluated. Scalar invariance was identified according to sex and age group, but it was not observed for race/color and education. Heightened vigilance showed low loads and high residuals, with inadequate adjustment indicators. For the items of the discrimination scale the weighted kappa coefficient (Kp) ranged from 0.44 to 0.78, and the intraclass correlation coefficient (ICC) was 0.87. For HVS items, the Kp ranged from 0.47 to 0.59 and the ICC was 0.83. CONCLUSIONS Although there are correlated items, it was concluded that the EDS is a promising scale to evaluate experiences of perceived discrimination in Brazilian daily life. However, the heightened vigilance scale did not present equivalence of measurement in the current format.


RESUMO OBJETIVO Descrever o processo de adaptação transcultural para o uso no Brasil das escalas de discriminação no dia a dia (EDD) e vigilância intensificada (EVI), aplicadas no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). MÉTODOS Foram realizadas análises das equivalências conceitual, de itens e semântica conduzidas por um grupo de quatro epidemiologistas; avaliação da equivalência de mensuração (análise fatorial das estruturas configural, métrica e escalares, segundo características sociodemográficas) e a confiabilidade. Responderam à escala de discriminação 11.987 participantes e uma subamostra de 260 pessoas participaram do estudo teste-reteste. No caso da EVI, 8.916 pessoas responderam e 149 indivíduos no estudo teste-reteste. RESULTADOS As escalas apresentaram equivalências conceitual, de itens e semântica pertinentes no contexto brasileiro, além de adequada correspondência de significado referencial/denotativa de termos e também da geral/conotativa dos itens. A análise fatorial confirmatória da EDD revelou estrutura unidimensional, com correlações residuais entre dois pares de itens, apresentando invariância configural e métrica entre os quatro subgrupos avaliados. Identificou-se invariância escalar segundo sexo e faixa etária, mas não foi observada para recortes de raça/cor e escolaridade. A vigilância intensificada apresentou cargas baixas e resíduos altos, com indicadores de ajuste inadequados. Para os itens da escala de discriminação o coeficiente de concordância kappa ponderado (Kp) variou de 0,44 a 0,78, e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) foi 0,87. Para os itens da EVI, o Kp variou de 0,47 a 0,59 e o CCI foi 0,83. CONCLUSÕES Embora haja itens correlacionados, concluiu-se que a EDD é uma escala promissora para avaliar experiências de discriminação percebidas no cotidiano brasileiro. Entretanto, a EVI não apresentou equivalência de mensuração no formato atual.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychometrics , Translating , Brazil , Reproducibility of Results , Validation Study , Social Discrimination/classification
7.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(9): e00168918, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345629

ABSTRACT

Abstract: The objective of the present study was to evaluate the association between social position and anthropometric status in women and men Brazilian adult. This was a cross-sectional study that used baseline data collected from 2008 to 2010 for the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil, in Portuguese), in the six major Brazilian state capital cities. A total of 15,105 active and retired civil servants aged from 35 to 74 years. Two latent variables were defined by latent class analysis, social position and anthropometric status. Both constructs and the analyses were separately evaluated by sex. Associations were assessed using multivariate logistic regression analysis with adjustment for age, self-reported skin color/race, and marital status. Around 44% of the women and 26% of the men were classified as overweight or obese. Social position tended to be lower in women (43.2%) and higher among men (40.4%). Heavier women were more likely to be black and brown-skinned, whereas slimmer women were more likely to be white. After adjustment, women's weight increased as social position decreased (OR = 1.52; 95%CI: 1.36-1.70), whereas in men weight decreased as social position decreased (OR = 0.87; 95%CI: 0.76-0.99). Social position affected the anthropometric status of women and men differently, with body patterns also being affected by ethnicity/skin color, showing the potentiality of taking the intersectional perspective when investigating the possible social determinants of the phenomenon.


Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a associação entre posição social e o estado antropométrico em brasileiros adultos de ambos os sexos. O estudo transversal usou dados coletados entre 2008 e 2010 pelo Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), nas seis maiores capitais brasileiras. Um total de 15.105 funcionários públicos, ativos e aposentados, de ambos os sexos, entre 35 e 74 anos de idade. Duas variáveis latentes foram definidas pela análise de classes latentes: posição social e estado antropométrico. Os construtos e análises foram avaliados separadamente por sexo. As associações foram avaliadas com o uso de análise de regressão logística multivariada, ajustada para idade, cor/raça e estado civil. Em torno de 44% das mulheres e 26% dos homens foram classificados com sobrepeso ou obesidade. A posição social tendia a ser mais baixa nas mulheres (43,2%) e mais alta nos homens (40,4%). Houve uma proporção maior de mulheres com sobrepeso ou obesidade entre as pretas e pardas, e proporção maior de mulheres magras entre as brancas. Nas mulheres, após ajustes, o peso aumentava na medida em que a posição social diminuía (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), enquanto nos homens o peso diminuía junto com a diminuição da posição social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). A posição social afetou de maneira diferente o estado antropométrico de mulheres e homens, com perfis corporais afetados também pela raça/cor da pele, indicando o potencial de levar em conta a perspectiva interseccional ao investigar os possíveis determinantes sociais do fenômeno.


Resumen: El objetivo de este estudio fue evaluar la asociación entre posición social y estatus antropométrico de adultos brasileños de ambos sexos. Fue un estudio transversal, realizado usando datos de referencia recogidos entre 2008 y 2010, del Estudio Longitudinal Brasileño de Salud en Adultos (ELSA-Brasil), llevado a cabo en seis de las mayores capitales de estado brasileñas. Un total de 15.105 activos y jubilados, mujeres y hombres funcionarios públicos de 35 a 74 años de edad. Se definieron dos variables latentes mediante análisis de clases latentes: posición social y estatus antropométrico. Ambos constructos y análisis fueron evaluados separadamente por sexo. Las asociaciones fueron evaluadas usando una regresión logística multivariada con ajuste por edad, color de piel/raza autoinformado y estatus marital. Alrededor de un 44% de las mujeres y un 26% de los hombres fueron clasificados como con sobrepeso u obesos. La posición social tendió a ser más baja en mujeres (43,2%) y más alta entre hombres (40,4%). Las mujeres con más peso tenían más probabilidad de ser negras y mulatas/mestizas y las mujeres más delgadas tenían más probabilidad de ser blancas. En mujeres, tras el ajuste, se incrementó más el peso cuanto mayor decrecía la posición social (OR = 1,52; IC95%: 1,36-1,70), mientras en hombres el peso decrecía al igual que la posición social (OR = 0,87; IC95%: 0,76-0,99). La posición social afectó diferentemente al estatus antropométrico de mujeres y hombres, con los patrones corporales también estando afectados por etnicidad/color de piel, mostrando su potencialidad tomando en consideración la perspectiva transversal, cuando se está investigando los posibles determinantes sociales del fenómeno.


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Adult , Social Class , Socioeconomic Factors , Brazil , Cross-Sectional Studies , Longitudinal Studies , Latent Class Analysis
8.
Interdisciplinaria ; 36(1): 23-32, jun. 2019. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1056516

ABSTRACT

El objetivo de este estudio fue identificar los predictores psicosociales de la autoeficacia general en una muestra de ancianos brasileños. La autoeficacia ha sido reportada como una variable de gran importancia para la salud de las personas mayores. Entre las personas mayores, los niveles más altos de autoeficacia se asocian con menor incapacidad, malestar psicológico, síntomas depresivos, buena salud percibida y mayor adaptación al dolor. En este estudio participaron 144 pacientes de la Unidad Básica de Salud en Granja do Torto (Brasilia, Brasil). La muestra era consecutiva. Los datos fueron recogidos a través de un cuestionario que incluyó preguntas sociodemográficas (color, edad, educación, estado civil, situación laboral y número de personas de otras generaciones con las que mora) y escalas para las dimensiones psicosociales estudiadas (estado de salud autopercibido, apoyo social percibido, depresión y autoeficacia general). La muestra estaba constituida mayoritariamente por mujeres (58.3%). La edad promedio era de 69.3 años (SD = 6.61), con edades que oscilaban entre 60 y 89 años. La mayoría eran blancos y morenos, con menos de 8 años de educación; tenían un compañero estable, vivían con familiares de otra generación y no trabajaban (estaban jubilados). El estado de salud autopercibido, el apoyo social percibido y la depresión explicaron el 37.2% de la varianza (∆F (3,140) = 29.20, p = .000). Los participantes que tenían un nivel más alto de apoyo social percibido (β= .25), un estado de salud autopercibido positivo (β = .30) y niveles más bajos de depresión (β= -.28) tenían niveles más altos de autoeficacia general. Es muy importante promover acciones comunitarias que ayuden a las personas mayores a disminuir los niveles de depresión y a aumentar los niveles de estado de salud autopercibido y el apoyo social percibido. Por lo tanto, se contribuirá al aumento de la autoeficacia en las personas mayores, una variable extremadamente importante en la salud y el bienestar de esta población específica.


The aim of this study was to identify the psychosocial predictors of general self-efficacy in a sample of Brazilian elderly people. Self-efficacy has been reported as a variable of great importance for elderly people's health. Among them, higher self-efficacy levels are associated with lower inability, psychological distress, depressive symptoms, good perceived health and higher pain adjustment. One hundred and fortyfour patients participated in this study. They were all patients of the Health Basic Unit at Granja do Torto (Brasília, Brazil). The sample is consecutive. The data were collected through a questionnaire that included sociodemographic questions (colour, age, education, marital status,occupational situation and number of people of other generations that you live with) and scales for the studied psychosocial dimensions (self-perceived health status, social support, depression, and general self-efficacy). The sample ismostly (58.3%) constituted by women. The ave-rage age is 69.3 years old (SD= 6.61), with par-ticipants being from 60 to 89 years old. The ma-jority were white and brown people, with lessthan 8 years of education; they have a stable partner, live with family members of another generation, and do not work (they are retired). Self-perceived health status, social support and depression explained 37.2% of variance (∆F(3,140) = 29.20, p = .000). The participants who had a higher level of perceived social support (β = .25), a positive self-perceived health status(β = .30) and lower levels of depression (β = -.28) had higher levels of general self-efficacy. Future interventions under the scope of health promotion in elderly people must consider these determinants in order to increase their efficacy. It is very important to promote community actions that help elderly people to decrease depression levels and increase levels of positive self-perceived health status and perceived social support. Thus, we will contribute to self-efficacy increase in elderly people, an extremely important variable in health and well-being among this specific population.

9.
Saúde Soc ; 21(1): 52-62, jan.-mar. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-625350

ABSTRACT

A presente investigação objectivou conhecer o nível de conhecimentos da população da Ilha de Moçambique acerca da malária, uma das doenças que mais assola o país. Assim, e tendo em conta o cenário moçambicano, traçou-se um estudo explotarório, constituído por uma amostra de 500 indivíduos, de ambos os sexos, residentes nos vários bairros da Ilha. Em termos gerais, as pessoas inquiridas estão maioritariamente bem informadas acerca das características da doença, suas implicações e formas de prevenção. Mesmo assim, verificou-se que ainda existem pessoas mal informadas. Estes indivíduos, que apresentam um nível baixo de conhecimentos acerca da doença, embora em menor número, continuam a ter procedimentos pouco preventivos e a contribuir para o aumento de casos desta doença. Considera-se que os resultados deste estudo são um contributo para a definição dos elementos a priorizar nas acções de educação e promoção da saúde, especificamente no que se refere à malária.


Subject(s)
Humans , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Education , Malaria
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL