Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
3.
ABC., imagem cardiovasc ; 34(4): eabc256, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1359750

ABSTRACT

Fundamento: A ecocardiografia transtorácica (ETT) pode desempenhar um papel crucial na avaliação das manifestações cardíacas da COVID-19. Objetivo: Nosso objetivo foi relatar a prevalência das principais anormalidades ecocardiográficas em pacientes hospitalizados com COVID-19. Métodos: Realizou-se estudo observacional multicêntrico prospectivo com pacientes com COVID-19 submetidos a ETT durante a internação. Pacientes com insuficiência cardíaca prévia, doença arterial coronariana ou fibrilação atrial foram classificados como portadores de doença cardiovascular (DCV) prévia. Foram coletados dados clínicos e ecocardiográficos da estrutura e da função cardíaca. Resultados: Avaliamos 310 pacientes com COVID-19, com 62±16 anos de idade, 61% homens, 53% com hipertensão arterial, 33% com diabetes e 23% com DCV prévia. No total, 65% dos pacientes necessitaram de suporte em unidade de terapia intensiva. As alterações ecocardiográficas mais prevalentes foram hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE) (29%), hipertensão pulmonar (25%), disfunção sistólida do VE (16,5%), disfunção sistólica do ventrículo direito (VD) (15,9%), disfunção diastólica do VE grau II/III (11%) e alteração da contratilidade regional do VE (11%). Derrame pericárdico foi incomum (7%). Hipertrofia do VE (25 vs. 45%, p=0,001), disfunção sistólica do VE (11 vs. 36%, p<0,001), alterações da contratilidade regional (6 vs. 29%, p<0,001), disfunção diastólica do VE grau II/III (9 vs. 19%, p=0,03) e hipertensão pulmonar (22 vs. 36%, p=0,019) foram menos comuns nos pacientes sem do que com DCV prévia. A disfunção sistólica do VD mostrou-se semelhante em pacientes sem e com DCV prévia (13 vs. 25%, p=0,07). Conclusões: Entre os pacientes hospitalizados com COVID-19, os achados ecocardiográficos anormais foram comuns, porém menos encontrados naqueles sem DCV. A disfunção sistólica do VD pareceu afetar de forma semelhante pacientes com e sem DCV prévia. (AU)


Background: Transthoracic echocardiography (TTE) may play a crucial role in the evaluation of cardiac manifestations of coronavirus disease 2019 (COVID-19). Objective: We aimed to report the prevalence of the main echocardiographic abnormalities of hospitalized COVID-19 patients. Methods: We performed a prospective multicenter observational study in patients with COVID-19 who underwent TTE during hospitalization. Patients with pre-existing heart failure, coronary artery disease, or atrial fibrillation were categorized as having previous cardiovascular disease (CVD). Clinical and echocardiographic data about cardiac structure and function were collected. Results: We evaluated 310 patients with COVID-19 (mean age, 62±16 years; 61% men; 53% with arterial hypertension; 33% with diabetes; and 23% with previous CVD). Overall, 65% of the patients required intensive care unit support. The most prevalent echocardiographic abnormalities were LV hypertrophy (29%), pulmonary hypertension (25%), left ventricular (LV) systolic dysfunction (16.5%), right ventricular (RV) systolic dysfunction (15.9%), grade II/III LV diastolic dysfunction (11%), and LV regional wall motion abnormality (11%). Pericardial effusion was uncommon (7% of cases). LV hypertrophy (25% vs. 45%, p=0.001), LV systolic dysfunction (11% vs. 36%, p<0.001), regional wall motion abnormalities (6% vs. 29%, p<0.001), grade II/III LV diastolic dysfunction (9% vs. 19%, p=0.03), and pulmonary hypertension (22% vs. 36%, p=0.019) were less common in patients without previous CVD. RV systolic dysfunction occurred at similar frequencies in patients with versus without previous CVD (13% vs. 25%, p=0.07). Conclusions: Among patients hospitalized with COVID-19, abnormal echocardiographic findings were common, but less so among those without previous CVD. RV systolic dysfunction appeared to affect similar proportions of patients with versus without previous CVD. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Middle Aged , Echocardiography/statistics & numerical data , COVID-19/complications , COVID-19/physiopathology , COVID-19/diagnostic imaging , Heart Failure/classification , Cardiovascular Diseases/history , Epidemiologic Factors , Hypertrophy, Left Ventricular/diagnostic imaging , Ventricular Dysfunction, Right/diagnostic imaging , Diabetes Mellitus/history , Hypertension/history , Hypertension, Pulmonary/diagnostic imaging
5.
ABC., imagem cardiovasc ; 33(4): eabc78, 20200000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1146295

ABSTRACT

Fundamento: O processo de urbanização tem impacto na carga de doenças cardiovasculares. As populações indígenas podem sofrer uma transição epidemiológica devastadora. Objetivos: Descrever o protocolo de estudo do Projeto de Aterosclerose nas Populações Indígenas (PAI) para avaliar a análise ecocardiográfica e as doenças cardiovasculares (CV) subclínicas em populações indígenas de acordo com o grau de urbanização e mostrar resultados preliminares do estudo piloto. Métodos: O PAI é um estudo transversal, com voluntários com idade entre 30 e 70 anos, em grupos indígenas brasileiros expostos a estágios baixos e avançados de urbanização (Fulni-ô e Truká, respectivamente) e um grupo controle urbano, excluindo indivíduos com doenças CV conhecidas ou em hemodiálise. O estudo piloto começou no território de Fulni-ô em setembro de 2016. Os participantes foram submetidos a avaliação clínica e laboratorial, eletrocardiograma (ECG), ultrassonografia de carótidas e um protocolo ecocardiográfico abrangente, incluindo strain longitudinal global (SLG) avaliado por speckle tracking. Os resultados preliminares são descritos de acordo com o sexo em uma análise univariada. Resultados: O estudo piloto avaliou o protocolo descrito em 55 indivíduos do grupo indígena Fulni-ô (48,7 ± 12,0 anos, 80% mulheres). Foram encontrados fatores de risco tradicionais como hipertensão, diabetes e dislipidemia em 40%, 36% e 54%, respectivamente, sem diferenças estatísticas significativas entre os sexos. O uso de tabaco mostrou-se extremamente prevalente, referido em 91% dos participantes. Os parâmetros derivados da ecocardiografia estavam, em média, dentro da faixa normal. No entanto, a média do SLG foi de 17,3 ± 3,4% (p 0,73 por sexo). Conclusão: Descrevemos o protocolo do estudo PAI para avaliar doenças cardiovasculares subclínicas e fatores de risco em populações indígenas de acordo com o estágio de urbanização. Resultados preliminares sugerem alta prevalência desses na população indígena em menor grau de urbanização.


Background: The urbanization process impacts the burden of cardiovascular disease (CVD). Indigenous populations can undergo a devastating epidemiological transition. Objective: The present study aimed to describe the Project of Atherosclerosis among Indigenous Populations (PAI) study protocol for assessing echocardiographic images and subclinical CVD in indigenous populations according to the degree of urbanization and report its preliminary results. Methods: The PAI is a cross-sectional study that includes volunteers aged 30­70 years among Brazilian indigenous groups exposed to low and advanced stages of urbanization (Fulni-ô and Truká, respectively) and an urban control group. Individuals with known CVD or who were on hemodialysis were excluded. The pilot study began in Fulni-ô territory in September 2016. The participants underwent clinical and laboratory


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Health of Indigenous Peoples , Atherosclerosis/diagnostic imaging , Urbanization , Echocardiography/methods , Echocardiography, Doppler/methods , Cross-Sectional Studies/methods , Risk Factors , Population Groups , Electrocardiography/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL