ABSTRACT
A elevada ocorrência de traumas de coluna cervical relatada na literatura levou-nos a estudar o comportamento dos segmentos médio e inferior (C3 a T1) em cadáveres humanos. Os autores analisaram os resultados de vinte peças anatômicas, submetidas a estudo experimental em laboratório de Bioengenharia simulando o teste de estiramento stretch test. As peças foram divididas em dois grupos de dez, para estudo comparativo. O primeiro grupo näo foi submetido a deformaçäo mecânica e ao segundo aplicou-se força de flexäo em máquina universal de testes. Os resultados dos dois grupos foram comparados e analisados; os autores concluíram que sinais de instabilidade puderam ser demonstrados através do uso do teste de estiramento.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Joint Instability/diagnosis , Spinal Injuries/diagnosis , Spine/physiology , Biomechanical Phenomena , SpineABSTRACT
O trauma "em chicote" da coluna cervical ocorre freqüentemente, sendo de difícil diagnóstico clínico e radiológico e podendo causar sintomas neurológicos que ocorrem por instabilidade, devido às lesöes ligamentares. Os autores realizaram estudo experimental, em "máquina de testes biomecânicos", do mecanismo de flexäo do trauma "em chicote", em 20 colunas cervicais de cadáveres humanos, submetidas a flexäo até sua falha; observaram diferença significativa em relaçäo à flexäo e extensäo antes e após o ensaio. Os autores concluíram que sinais de instabilidade puderam ser demonstrados através de estudos radiográficos e anatómicos e que o mecanismo de flexäo in vitro pode produzir instabilidade da coluna cervical.