ABSTRACT
ABSTRACT Objective: To analyze the factors associated with quality of life of the older adults with chronic pain. Method: Cross-sectional study conducted with 239 older adults in outpatient care in the state of Goiás, Brazil. The World Health Organization Quality of Life-Old (WHOQOL-OLD) instrument contains six domains and was applied to assess quality of life. Simple and multiple linear regressions were used in the statistical analysis. Results: The factors associated with Sensory Abilities were age (β = - 0.52), time spent together (β = - 14.35; - 17.86; - 15.57), and pain intensity (β = - 1, 70). Autonomy was associated with depression (β = - 5.99) and chest pain (β = - 6.17). Social participation related to schooling (β = - 0.64), diabetes mellitus (β = - 8.15), depression (β = - 14.53), pain intensity (β = - 1.43), and lower limb pain (β = - 5.94). Past, present and future activities related to depression (β = - 6.94). Death and dying related to hypertension (β = - 8.40), while Intimacy to depression (β = - 5.99) and headache/face pain (β = - 3.19). Conclusion: The time experiencing chronic pain and the location of this experience, as well as depression, diabetes and systemic arterial hypertension were factors that had greater influence on the older adult's Quality of Life domains.
RESUMEN Objetivo: Analizar los factores asociados a la calidad de vida (CV) de ancianos con dolor crónico. Método: Estudio transversal en el cual participaron 239 ancianos en atención ambulatoria en el estado de Goiás, Brasil. Para evaluar la calidad de vida, se aplicó el World Health Organization Quality of Life - Old (WHOQOL-OLD), que presenta seis dominios. Para el análisis estadístico, se utilizó la regresión lineal simple y múltiple. Resultados: Los factores asociados con el dominio Funcionamiento sensorial fueron la edad (β = − 0,52), el tiempo de convivencia (β = − 14,35; − 17,86; − 15,57) y la intensidad del dolor (β = − 1,70). El dominio Autonomía se asoció con la depresión (β = − 5,99) y el dolor torácico (β = − 6,17). La Participación social se relacionó con el nivel de estudios (β = − 0,64), diabetes mellitus (β = − 8,15), depresión (β = − 14,53), intensidad del dolor (β = − 1,43) y dolor en miembros inferiores (β = − 5,94). Las actividades pasadas, presentes y futuras se vincularon con la depresión (β = − 6,94). El dominio Muerte y morir se asoció con la hipertensión (β = − 8,40), mientras que el dominio Intimidad se relacionó con la depresión (β = − 5,99) y el dolor de cabeza/en la cara (β = − 3,19). Conclusión: El tiempo de convivencia con el dolor crónico y el local de esa experiencia, así como la depresión, diabetes y HAS, fueron los factores que más influyeron en los dominios de CV de los ancianos.
RESUMO Objetivo: Analisar os fatores associados à qualidade de vida (QV) em idosos com dor crônica. Método: Estudo transversal realizado com 239 idosos em atendimento ambulatorial no estado de Goiás, Brasil. O World Health Organization Quality of Life - Old (WHOQOL-OLD) contém seis domínios e foi aplicado para avaliar a qualidade de vida. Foram utilizadas regressão linear simples e múltipla na análise estatística. Resultados: Os fatores associados ao domínio Funcionamento dos sentidos foram idade (β = − 0,52), tempo de convívio (β = − 14,35; − 17,86; − 15,57) e intensidade da dor (β = − 1,70). Ao domínio Autonomia associaram-se a depressão (β = − 5,99) e a dor no tórax (β = − 6,17). A Participação social relacionou-se à escolaridade (β = − 0,64), diabetes mellitus (β = − 8,15), depressão (β = − 14,53), intensidade da dor (β = − 1,43) e à dor em MMII (β = − 5,94). Às Atividades passadas, presentes e futuras associou-se a depressão (β = − 6,94). O domínio Morte e morrer foi associado à hipertensão (β = − 8,40), enquanto o domínio Intimidade foi relacionado à depressão (β = − 5,99) e dor na cabeça/face (β = − 3,19). Conclusão: O tempo de convívio com a dor crônica e a localização dessa experiência, assim como a depressão, diabetes e HAS foram fatores que influenciaram com maior magnitude os domínios de QV dos idosos.
ABSTRACT
Objetivo: Identificar o perfil sociodemográfico dos amputados de membro inferior bem como, os níveis e os fatores da resiliência. Método: Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e transversal. Os dados foram coletados através de um questionário semiestruturado após aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa. O período de coleta foi entre Setembro a Novembro de 2017 no ambulatório do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação de Goiânia Goiás. Os dados foram apresentados em frequências, média e desvio padrão. Resultados: Verificou-se que os indivíduos resilientes tinham amputação acima do joelho (44%), de etiologia traumática (30,1%), não receberam orientação após a amputação (41,5%) e utilizam as muletas como principal dispositivo auxiliar na locomoção (49%). Houve uma predominância da resiliência moderada 33 (62,2%) e de respostas do tipo concordo para os fatores I e III da escala de resiliência. Para o fator II houve semelhança nas respostas do tipo nem concordo e nem discordo e do tipo concordo. Discussão: Amputação acima do nível do joelho, etiologia traumática e ausência de orientação quanto aos cuidados com o coto foram predominantes nos indivíduos resilientes tais características estão associadas a um maior grau de incapacidade, cuidados inadequados com o coto, stress e depressão. Acredita-se que condições adversas pode influenciar positivamente a resiliência graças a capacidade de ajustamento e adaptação do indivíduo. Conclusão: A resiliência moderada evidencia que os amputados possuem estratégias de enfretamento positivas, porém e necessário realizar programas de treinamento a fim de promover melhor independência e determinação.
Objective: To identify the sociodemographic profile of lower limb amputees as well as levels and factors of resilience. Method: This is a descriptive, quantitative and cross-sectional study. Data were collected through a semi-structured questionnaire after approval by the Ethics and Research Committee. The collection period was between September and November 2017 at the ambulatory of the State Center for Rehabilitation and Rehabilitation of Goiânia - Goiás. Data were presented in frequencies, mean and standard deviation. Results: Resilient individuals were found to have amputation above the knee (44%), traumatic etiology (30.1%), received no guidance after amputation (41.5%), and used crutches as the main auxiliary device in the locomotion (49%). There was a predominance of moderate resilience 33 (62.2%) and concordant type responses for factors I and III of the resilience scale. For factor II there was similarity in the neither agree nor disagree and agreement type responses. Discussion: Amputation above knee level, traumatic etiology, and lack of orientation regarding stump care were predominant in resilient individuals. Such characteristics are associated with a greater degree of disability, inadequate care of the stump, stress and depression. It is believed that adverse conditions can positively influence resilience thanks to the individual's ability to adjust and adapt. Conclusion: Moderate resilience evidences that amputees have positive coping strategies, however, and it is necessary to conduct training programs in order to promote better independence and determination.