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1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(supl.3): e00193920, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132889

ABSTRACT

O objetivo do estudo foi examinar a prevalência do distanciamento social, do uso de máscaras e da higienização das mãos ao sair de casa entre adultos brasileiros com 50 anos ou mais de idade. Foram utilizados dados de 6.149 entrevistas telefônicas, conduzidas entre 26 de maio e 8 junho de 2020 dentre os participantes do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). O distanciamento social foi definido por não ter saído de casa nos últimos 7 dias. Somente 32,8% dos participantes do estudo não saíram de casa no período considerado, 36,3% saíram entre 1 e 2 vezes, 15,2% entre 3 a 5 vezes e 15,7% saíram todos os dias. As principais razões para sair de casa foram comprar remédios ou alimentos (74,2%), trabalhar (25,1%), pagar contas (24,5%), atendimento dem saúde (10,5%), fazer exercícios (6,2%) e encontrar familiares ou amigos (8,8%). Entre os que saíram de casa, 97,3% usaram sempre máscaras faciais e 97,3% sempre higienizaram as mãos. As mulheres saíram menos de casa que os homens. Esses saíram com mais frequência para trabalhar e fazer exercícios. Elas saíram mais para atendimento em saúde. Os homens (odds ratio - OR =1,84) aqueles com escolaridade mais alta (OR = 1,48 e 1,95 para 5-8 e 9 anos, respectivamente) e os residentes em áreas urbanas (OR = 1,54) saíram mais para realizar atividades essenciais, independentemente da idade e de outros fatores relevantes. Os resultados mostram baixa adesão ao distanciamento social, mas altas prevalências nos usos de máscaras e higienização das mãos.


El objetivo del estudio fue examinar la prevalencia del distanciamiento social, uso de mascarillas e higienización de las manos al salir de casa entre adultos brasileños con 50 años o más de edad. Se utilizaron datos de 6.149 entrevistas telefónicas, realizadas entre el 26 de mayo y el 8 junio de 2020 entre los participantes del Estudio Brasileño Longitudinal del Envejecimiento (ELSI-Brasil por sus siglas en portugués). El distanciamiento social fue definido por no haber salido de casa en los últimos 7 días. Solamente un 32,8% de los participantes del estudio no salieron de casa en el período considerado, 36,3% salieron entre 1 y 2 veces, 15,2% entre 3 a 5 veces y 15,7% salieron todos los días. Las principales razones para salir de casa fueron comprar medicamentos o alimentos (74,2%), trabajar (25,1%), pagar cuentas (24,5%), atención en salud (10,5%), hacer ejercicios (6,2%) y encontrar con familiares o amigos (8,8%). Entre los que salieron de casa, un 97,3% usaron siempre mascarillas faciales y un 97,3% higienizaron siempre las manos. Las mujeres salieron menos de casa que los hombres. Estos salieron con más frecuencia para trabajar y para hacer ejercicio. Ellas salieron más para la atención en salud. Los hombres (odds ratio - OR = 1,84), los con escolaridad más alta (OR = 1,48 y 1,95 para 5-8 y 9 años) y los residentes en áreas urbanas (OR = 1,54) salieron más para realizar actividades esenciales, independientemente de la edad y de otros factores relevantes. Los resultados muestran una baja adhesión al distanciamiento social, pero altas prevalencias en el uso de mascarillas e higienización de las manos.


The aim of the study was to examine the prevalence of social distancing, the use of face masks and hand washing when leaving home among Brazilian adults aged 50 or over. Data from 6,149 telephone interviews were used, conducted between May 26 and June 8, 2020 among participants in the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). Social distancing was defined by not having left home in the last seven days. Only 32.8% of study participants did not leave home during the period considered, 36.3% left between one and two times, 15.2% between three and five times and 15.7% left every day. The main reasons for leaving home were to buy medicine or food (74.2%), to work (25.1%), to pay bills (24.5%), for health care (10.5%), to exercise (6.2%), and to meet family or friends (8.8%). Among those who left home, 97.3% always wore face masks and 97.3% always performed hand washing. Women left home less often than men. Men left home more often to work and exercise while women left home more often to seek healthcare. Men (odds ratio - OR = 1.84), those with higher education (OR = 1.48 and 1.95 for 5-8 and 9 years, respectively) and urban residents (OR = 1.54) left home more frequently to perform essential activities, regardless of age or other characteristics. Results show low adherence to social distancing, but high prevalence in the reported use of face masks and hand washing.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Pneumonia, Viral/prevention & control , Psychological Distance , Hand Disinfection , Coronavirus Infections/prevention & control , Masks , Pneumonia, Viral/epidemiology , Brazil , Aging , Longitudinal Studies , Coronavirus Infections/epidemiology , Coronavirus , Pandemics , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Middle Aged
2.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190039, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003492

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: A inflamação exerce um importante papel no processo de envelhecimento. Objetivo: Este estudo transversal objetiva examinar a associação entre marcadores inflamatórios e a ocorrência de hospitalizações entre idosos, considerando fatores predisponentes e facilitadores do uso de serviços de saúde e condições de saúde como potenciais fatores de confusão. Métodos: Foram utilizados dados de 1.393 participantes (≥ 60 anos) da linha de base da coorte de Bambuí. Os marcadores considerados foram dez citocinas e quimiocinas (interleucina (IL)-1, IL-6, IL-10, IL-12, fator de necrose tumoral (TNF), CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 e CXCL10). A variável de desfecho foi a ocorrência de uma ou mais hospitalizações nos 12 meses precedentes. Resultados: Níveis séricos elevados da IL-6 apresentaram associações significantes com a ocorrência de hospitalizações (razão de prevalência - RP = 1,38; intervalo de confiança - IC95% 1,01 - 1,87; e RP = 1,38; IC95% 1,01 - 1,88, para os tercis intermediário e superior, respectivamente). Níveis elevados da CXCL9 também apresentaram associações independentes com o desfecho (RP = 1,38; IC95% 1,02 - 1,89 e RP = 1,46; IC95% 1,07 - 2,00, respectivamente). Os demais marcadores não apresentaram associações estatisticamente significantes com a ocorrência de hospitalizações. Conclusão: Entre os 10 marcadores examinados, IL-6 e CXCL9 apresentaram associação com a ocorrência de hospitalizações.


ABSTRACT: Introduction: Inflammation plays an important role in the aging process. Objective: This cross-sectional study aims to examine the association between inflammatory markers and hospitalizations among older adults, considering as potential confounding factors the predisposing and enabling factors for the use of health services and health conditions. Methods: We used data from 1,393 participants (≥ 60 years) in the baseline cohort from Bambuí. The markers assessed were ten cytokines and chemokines [interleukin (IL)-1, IL-6, IL-10, IL-12, tumor necrosis factor (TNF), CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9, and CXCL10]. The outcome variable was one or more hospitalizations in the preceding 12 months. Results: Elevated serum levels of IL-6 were significantly associated with hospitalizations [prevalence ratio (PR) = 1.38; confidence interval of 95% (95%CI) 1.02 - 1.87 and PR = 1.38; 95%CI 1.01 - 1.88 for the intermediate and highest tertiles, respectively]. High levels of CXCL9 were also independently associated with the outcome (PR = 1.38; 95%CI 1.01 - 1.89 and PR = 1.46; 95%CI 1.07 - 2.00, respectively). Other markers showed no statistically significant association with hospitalizations. Conclusion: Among the ten markers analyzed, only IL-6 and CXCL9 were associated with hospitalizations.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Cytokines/blood , Hospitalization/statistics & numerical data , Reference Values , Time Factors , Brazil , Biomarkers/blood , Logistic Models , Sex Factors , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Age Factors , Statistics, Nonparametric , Inflammation/blood , Middle Aged
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(7): e00141917, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-952429

ABSTRACT

Psychosocial factors appear to be associated with increased risk of disability in later life. However, there is a lack of evidence based on long-term longitudinal data from Western low-middle income countries. We investigated whether psychosocial factors at baseline predict new-onset disability in long term in a population-based cohort of older Brazilians adults. We used 15-year follow-up data from 1,014 participants aged 60 years and older of the Bambuí (Brazil) Cohort Study of Aging. Limitations on activities of daily living (ADL) were measured annually, comprising 9,252 measures. Psychosocial factors included depressive symptoms, social support and social network. Potential covariates included sociodemographic characteristics, lifestyle, cognitive function and a physical health score based on 10 self-reported and objectively measured medical conditions. Statistical analysis was based on competitive-risk framework, having death as the competing risk event. Baseline depressive symptoms and emotional support from the closest person were both associated with future ADL disability, independently of potential covariates wide range. The findings showed a clear graded association, in that the risk gradually increased from low emotional support alone (sub-hazard ratio - SHR = 1.11; 95%CI: 1.01; 1.45) to depressive symptoms alone (SHR = 1.52; 95%CI: 1.13; 2.01) and then to both factors combined (SHR = 1.61; 95%CI: 1.18; 2.18). Marital status and social network size were not associated with incident disability. In a population of older Brazilian adults, lower emotional support and depressive symptoms have independent predictive value for subsequent disability in very long term.


Fatores psicossociais parecem estar associados a um aumento do risco de incapacidade em idosos. Entretanto, faltam evidências baseadas em dados longitudinais de longo prazo em países ocidentais de renda baixa e média. Investigamos se os fatores psicossociais presentes na linha de base predizem a incapacidade incidente no longo prazo em uma coorte populacional de idosos brasileiros. Usamos dados do seguimento de 15 anos de 1.014 participantes com 60 anos de idade ou mais do Estudo de Coorte de Idosos de Bambuí, Minas Gerais, Brasil. Foram medidas anualmente as limitações nas atividades de vida diária (AVD), totalizando 9.252 mensurações. Os fatores psicossociais incluíram sintomas depressivos, apoio emocional e rede social. As variáveis independentes incluíram características sociodemográficas, estilo de vida, função cognitiva e uma escala de saúde física com dez condições clínicas autorrelatadas e medidas objetivas. A análise estatística foi baseada em um modelo de risco competitivo, tendo o óbito como evento de risco competitivo. Os sintomas depressivos na linha de base e o apoio emocional da pessoa mais próxima estiveram associados à incapacidade futura nas AVD, independentemente da grande amplitude das variáveis independentes. Os achados mostraram um claro gradiente de associação, onde o risco aumentou progressivamente desde o baixo apoio emocional isoladamente (sub-hazard ratio - SHR = 1,11; IC95%: 1,01; 1,45) para sintomas depressivos isoladamente (SHR = 1,52; IC95%: 1,13; 2,01) até a combinação de ambos os fatores (SHR = 1,61; IC95%: 1,18; 2,18). O estado civil e o tamanho da rede social não mostraram associação com a mortalidade incidente. Em uma população de idosos brasileiros, o apoio emocional baixo e sintomas depressivos apresentam valores preditivos independentes em relação à incapacidade subsequente no prazo muito longo.


Los factores psicosociales parecen que estaban asociados con un aumento del riesgo de sufrir discapacidad más adelante a lo largo de la vida. Sin embargo, existe una falta de evidencias en los datos a largo plazo de carácter longitudinal, procedentes de países occidentales con una renta medio-baja. Investigamos si los factores psicosociales como base de referencia predicen un surgimiento de discapacidad a largo plazo en una cohorte de población, basada en adultos ancianos brasileños. Se realizó un seguimiento durante 15 años con datos de 1.014 participantes con 60 años y de mayor edad en el Estudio de Cohorte Envejecimiento de Bambuí (Brasil). Las limitaciones en las actividades de la vida diaria (ADL por sus siglas en inglés) fueron medidas anualmente, comprendiendo 9.252 medidas. Se trabajó con factores psicosociales, incluidos síntomas depresivos, apoyo social y tejido social. Las covariables potenciales incluyeron características sociodemográficas, estilo de vida, función cognitiva y un marcador de salud física, basado en 10 condiciones médicas autoinformadas y medidas objetivamente. El análisis estadístico estaba basado en un marco de riesgo competitivo, considerando la muerte como riesgo competitivo. Las bases de referencia de los síntomas depresivos y el apoyo emocional de la persona más cercana estuvieron asociadas con una futura discapacidad ADL, independientemente del extenso rango de potenciales covariables. Los resultados muestran un clara asociación graduada, en la que el riesgo gradualmente aumentó desde un bajo apoyo emocional solo (sub-hazard ratio - SHR = 1,11; IC95%: 1,01; 1,45) para síntomas depresivos sólo (SHR = 1.52; IC95%: 1,13; 2,01) y luego para ambos factores combinados (SHR = 1,61; IC95%: 1.18; 2.18). El estado marital y el tamaño del tejido social no estuvieron asociados con la incidencia de discapacidad. En una población de adultos mayores brasileños, un apoyo emocional más bajo y síntomas depresivos poseen un valor predictivo independiente para una consecuente discapacidad a muy largo plazo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Social Support , Activities of Daily Living/psychology , Disabled Persons/psychology , Depression/psychology , Socioeconomic Factors , Brazil , Geriatric Assessment/statistics & numerical data , Predictive Value of Tests , Risk Factors , Cohort Studies , Follow-Up Studies , Health Surveys/statistics & numerical data , Marital Status , Disabled Persons/classification , Age of Onset , Depression/complications
4.
Belo Horizonte; s.n; 20051212. 104 p.
Thesis in Portuguese | ColecionaSUS, BDENF, LILACS, InstitutionalDB | ID: biblio-1151088

ABSTRACT

O tabagismo é a principal causa de morte evitável em todo mundo, além de aumentar o risco de doenças crônicas, principalmente neoplasias, doenças do aparelho respiratório e circulatório. Ressalta-se que a interrupção do hábito de fumar em todas as idades reduz orisco de morte e melhora a condição geral de saúde. Apesar da sua importância como problema de saúde pública, o tabagismo entre idosos tem recebido pouca atenção, sobretudo em países em desenvolvimento. O presente trabalho tem por objetivo estudar:(1) características demográficas e de saúde associadas ao hábito de fumar entre idosos residentes na cidade de Bambuí; (2) condições de saúde e tabagismo entre idosos residentes na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e na cidade de Bambuí; e (3) fatores associados ao índice de cessação do hábito de fumar entre adultos residentes emBambuí e na RMBH. No inquérito da RMBH, participaram 13.701 adultos (>20 anos de idade) selecionados aleatoriamente, dos quais 1774 eram idosos (>60 anos). No inquérito de Bambui, participaram 1018 adultos, também selecionados aleatoriamente, e 1606 idosos (92% do total de habitantes nessa faixa etária). A prevalência de tabagismo atual e passado entre idosos bambuienses foi igual a 31,4% e 40,2% entre os homens, e igual a 10,3% e 11,2% entre as mulheres, respectivamente. Entre os homens, o tabagismo atual apresentou associação independente e negativa com idade (>80 anos) e escolaridade (>8 anos) e associação positiva com pior percepção da saúde e não ser casado. Entre as mulheres, associações independentes e negativas com tabagismo atual foram observadas para idade (75-79 e >80 anos) e escolaridade (4-7 e >8 anos). Com relação às associações entrecondições de saúde, uso de serviços de saúde e o hábito de fumar entre idosos, verificou-se que na RMBH os indicadores de pior condição de saúde e pior capacidade funcional apresentaram associações significantes com o tabagismo passado em ambos os sexos.Essas associações não foram observadas em Bambuí. O índice de cessação do tabagismo entre adultos foi igual a 40,6% (IC95%: 39,1-42,3) na RMBH e 38,8% (IC95%: 34,4-43,1) em Bambuí. Na RMBH, associações positivas com o índice de cessação foram observadaspara faixa etária (>40 anos), escolaridade (4-7 e >8 anos), número de condições crônicas (>2) e realização de consultas médicas no último ano (1-3 e >4), e associação negativa foi observada com estado civil (não casados). Em Bambuí, foi observada associação positivacom idade (>40 anos) e negativa com número de hospitalizações no último ano (> 2). Os resultados obtidos nesse trabalho mostram que a prevalência do tabagismo entre homens idosos de Bambuí foi superior ao observado em outros estudos populacionais realizados em alguns paises desenvolvidos, ao passo que entre as mulheres a prevalência observada foi semelhante aos estudos mencionados. De uma maneira geral, nossos resultados confirmam observações de outros estudos, mostrando que não existem indicadores de condições de saúde consistentemente associados ao tabagismo. Esse é um resultadopreocupante, pois espera-se que o desejo de parar de fumar seja maior entre aqueles que reconheçam nesse hábito efeitos sobre a sua saúde. Finalmente, os resultados mostram que o índice de cessação do tabagismo é semelhante em adultos da RMBH e de Bambuí, masdiferenças importantes em relação aos fatores associados a esse índice foram observadas. Enquanto na RMBH diversos fatores estiveram associados à interrupção do hábito de fumar, em Bambuí somente idade e hospitalizações apresentaram associações independentes com esse índice. Essa heterogeneidade deve ser considerada na condução e avaliação de programas para redução do tabagismo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Socioeconomic Factors , Tobacco Use Disorder/prevention & control , Tobacco Use Disorder/epidemiology , Epidemiologic Factors , Health Status , Public Health , Morbidity Surveys , Risk Factors , Health Surveys , Smoking Cessation , Educational Status
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