Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. cardiol. invasiva ; 20(3): 282-287, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-656092

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A via radial é objeto de interesse crescente de cardiologistas intervencionistas, por oferecer diversas vantagens, entre elas a redução da taxa de sangramento maior, associado a maior risco de morte e eventos isquêmicos. Entretanto, sua utilização como via de acesso na intervenção coronária percutânea (ICP) primária é motivo de controvérsias, pela maior complexidade do procedimento e pelo possível retardo para se obter a reperfusão miocárdica, quando comparada à via femoral. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, que incluiu pacientes consecutivos com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) submetidos a ICP primária por via radial. Foram analisados os perfis clínico, angiográfico e do procedimento, assim como a evolução tanto inicial como tardia. RESULTADOS: Entre outubro de 2010 e fevereiro de 2012, 61 pacientes foram submetidos a ICP primária por via radial. A média de idade foi de 59 ± 11,1 anos, 24,6% eram do sexo feminino e 21,3% eram diabéticos. O tempo porta-balão foi de 126,1 ± 44,7 minutos, o tempo de fluoroscopia foi de 16,1 ± 9,5 minutos, o sucesso angiográfico foi alcançado em 98,5%, com obtenção de blush miocárdico graus 2 ou 3 em 77,4%, e resolução do segmento ST > 50% aos 90 minutos em 70,5% dos pacientes. A mortalidade hospitalar foi de 6,6% e a taxa de sangramento grave foi de 1,6%. Na evolução tardia, reestenose clínica ocorreu em 7,2% e óbitos adicionais, em 3,5% dos pacientes. CONCLUSÕES: A utilização da via radial para ICP primária é segura e eficaz quando realizada em serviços familiarizados com a técnica, não apresentou retardo para a reperfusão, comparativamente a dados históricos, e demonstrou baixo risco de sangramento maior.


BACKGROUND: Radial access is the object of increasing interest for interventional cardiologists, providing several advantages, including the reduced rates of major bleeding, which is related to increased risk of death and ischemic events. However, its role as an access technique in primary percutaneous coronary intervention (PCI) remains controversial due to the greater complexity of the procedure and possible delay in obtaining myocardial reperfusion, compared to femoral access. METHODS: Retrospective study including consecutive patients with a diagnosis of ST-elevation acute myocardial infarction (STEMI) undergoing primary PCI by radial access. Clinical, angiographic and procedure characteristics were analyzed, as well as early and late follow-up outcomes. RESULTS: From October 2010 to February 2012, 61 patients underwent primary PCI by radial access. Mean age was 59 ± 11.1 years, 24.6% were female and 21.3% were diabetic. Door-to-balloon time was 126.1 ± 44.7 minutes, fluoroscopy time was 16.1 ± 9.5 minutes, angiographic success was achieved in 98.5%, with myocardial blush grades 2 and 3 in 77.4% and ST-segment elevation resolution > 50% at 90 minutes in 70.5% of the patients. Hospital mortality was 6.6% and the rate of major bleeding was 1.6%. In the late follow-up, clinical restenosis was observed in 7.2% and additional deaths in 3.5% of the patients. CONCLUSIONS: The use of radial access for primary PCI is safe and effective when performed at experienced centers and did not present delayed reperfusion when compared to historical data, showing low risk of major bleeding.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Angioplasty/methods , Angioplasty , Radial Artery/surgery , Hemorrhage/complications , Myocardial Infarction/complications , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL