ABSTRACT
Os autores apresentam um caso de extenso angiossarcoma do couro cabeludo submetido a radioterapia exclusiva, pela associação de roentgenterapia de ortovoltagem e braquiterapia de alta taxa de dose utilizando um molde. Descrevem os aspectos clínicos, técnicos e a evolução terapêutica. Destacam as particularidades e a utilidade da braquiterapia de alta taxa de dose, nesta situação em particular, e fazem uma análise comparativa das dificuldades e limitações caso a braquiterapia de baixa taxa de dose fosse empregada. Concluem ser a braquiterapia de alta taxa de dose uma opção útil, prática e segura para as lesões neoplásicas superficiais do escalpe, podendo ser considerada uma alternativa ao tratamento com elétrons.
Subject(s)
Humans , Female , Hemangiosarcoma , Head and Neck Neoplasms/radiotherapy , Aged, 80 and over , Brachytherapy , Outcome and Process Assessment, Health CareABSTRACT
O artigo descreve a evolução de dez pacientes portadores de melanoma uveal tratados por placas de cobalto-60 episclerais, desde dezembro de 1988, no Hospital A. C. Camargo, da Fundação Antonio Prudente, São Paulo. O tamanho das lesões variou de quatro a 11mm em altura e 11 a 16mm na base. A dose de radiação aplicada variou de 8.000 a 10.000 cGy no ápice e de 24.000 a 39.000 cGy na base. Observou-se redução de altura da lesão em nove pacientes (90 porcento), em seis (60 porcento) a base reduziu concomitantemente e em 1 (10 porcento) não houve alteração do tamanho da lesão nos primeiros sete meses após terapia. Os pacientes foram acompanhados por um período mínimo de quatro e máximo de 27 meses. Os autores discutem as indicações, método e resultados deste tipo de terapia.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Uveal Neoplasms/radiotherapy , Brachytherapy , Follow-Up Studies , Melanoma/radiotherapy , Cobalt Radioisotopes/therapeutic useABSTRACT
Este estudo reporta a experiência dos Departamentos da Radioterapia e Pediatria do Hospital A.C. Camargo da Fundaçäo Antônio Prudente, Säo Paulo, no tratamento de sarcomas de partes moles da infância, através de diferentes técnicas de braquiterapia no período de janeiro de 1979 a julho de 1986. Doze pacientes foram avaliados e a faixa etária variou dos três meses aos 14 anos. Dez pacientes tiveram fontes radioativas implantadas diretamente no tecido tumoral e dois foram tratados usando-se aplicadores radiotivos de superfície. Controle local da enfermidade ocorreu em onze casos, sendo quatro com sobrevida a longo prazo (superior a 50 meses), bom resultado funcional e cosmético, e sete com seguimento inferior a 50 meses (mínimo de 17 meses). Observou-se apenas uma falha local com recidiva na área irradiada, cinco meses após o tratamento. Braquiterapia pode ser modalidade útil de tratamento em oncologia pediátrica, possibilitando a reduçäo da doese de radioterapia externa e minimizando os efeitos tardios da irradiaçäo, com sobrevida de melhor qualidade