ABSTRACT
Objetivo: Avaliar a qualidade do sono e verificar a presença de Sonolência Diurna Excessiva (SDE) dos profissionais de Enfermagem dos plantões noturnos das Unidades de Terapia Intensiva do Instituto Central Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Métodos: Foram avaliados 75 profissionais de Enfermagem: 33% enfermeiros, 66% auxiliares de Enfermagem, sendo que 81% eram do gênero feminino. A idade teve uma variação de 22 a 60 anos, com média de idade de 38 anos. Os instrumentos utilizados foram: o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e a Escala de Sonolência de Epworth. Rresultados: Este estudo demonstrou que 97,3% dos profissionais apresentam má qualidade de sono e 70,67% uma sonolência diurna excessiva. Cconclusões: Diante disso, algumas intervenções tornam-se necessárias, como o planejamento de um local como uma sala de conforto com televisão, rádio e camas adequadas; uma rotina de rodízio de horário por funcionário para o descanso e alimentação; mudança da carga horária do turno noturno alterando a jornada de 12 horas para oito horas e pausas de 15 minutos a cada duas horas de trabalho.