Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 89(1): 25-32, jan.-fev. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-668822

ABSTRACT

OBJETIVO: As evidências sobre a eficácia do uso alternado de antitérmicos no manejo da febre são escassas e apontam diferenças clinicamente desprezíveis. O objetivo do estudo foi descrever condutas terapêuticas e uso alternado de antipiréticos em crianças, e avaliar fatores associados ao uso alternado. MÉTODOS: Estudo transversal com 692 crianças de zero a seis anos, residentes no Sul do Brasil. Por meio de amostragem por conglomerados, foram realizadas entrevistas domiciliares com os cuidadores, utilizando questionário estruturado. Foi realizada análise descritiva e avaliada a associação entre o uso alternado de antipiréticos e fatores sociodemográficos. Foram analisados 630 casos (91,0%), correspondendo às crianças com histórico de febre. RESULTADOS: Cerca de 73% dos cuidadores informaram que a primeira medida adotada no último episódio de febre foi administrar medicamentos. A média de temperatura considerada febre foi de 37,4 ºC, e febre alta, 38,7 ºC. A utilização de terapia alternada com antipiréticos foi relatada por 26,7% dos entrevistados, justificada pela ausência de resposta à monoterapia e indicação médica, na maioria dos casos. Os medicamentos mais utilizados foram dipirona e paracetamol. Crianças cujo principal cuidador era um dos pais, com melhores condições socioeconômicas e maior nível educacional, receberam mais medicamentos alternados. Cerca de 70% das doses utilizadas estavam abaixo da dose mínima recomendada para tratamento de febre. CONCLUSÕES: O uso de medicamentos para controlar a febre é uma prática comum, incluindo esquemas alternados de antipiréticos. A maioria dos cuidadores considera como febre temperaturas inferiores às preconizadas, e apontou não resposta à monoterapia e indicação médica como as principais razões para o uso alternado.


OBJECTIVE: The evidence on the effectiveness of alternating antipyretics in fever management is scarce and indicates clinically negligible differences. The present study aimed to describe therapeutic procedures and the use of alternating antipyretics in children, and to evaluate associated factors. METHODS: This was a cross-sectional study with 692 children aged 0 to 6 years, living in Southern Brazil. Household interviews of the children's caregivers were conducted through cluster sampling using a structured questionnaire. A descriptive analysis was carried out, and the association between the use of alternating antipyretics and sociodemographic factors was evaluated. A total of 630 cases were analyzed (91.0%), corresponding to children with a history of fever. RESULTS: Approximately 73% of caregivers reported that the first measure adopted during the last fever episode was the administration of medication. The mean temperature considered as fever by caregivers was 37.4 ºC, and as high fever, 38.7 ºC. The use of alternating antipyretic therapy was reported by 26.7% of respondents, justified by the lack of response to monotherapy and medical indication, in most cases. The drugs most often used were dipyrone and paracetamol. Children whose primary caregiver was a parent with higher socioeconomic status and higher educational level received more alternating medications. Approximately 70% of the doses used were below the minimum recommended dose for the treatment of fever. CONCLUSIONS: The use of medication to control fever is a common practice, including alternating antipyretic regimens. Most caregivers consider as fever temperatures lower than those established and they reported lack of response to monotherapy and medical indication as the main reasons for alternating medication.


Subject(s)
Child , Child, Preschool , Female , Humans , Infant , Male , Antipyretics/administration & dosage , Fever/drug therapy , Acetaminophen/administration & dosage , Cross-Sectional Studies , Drug Administration Schedule , Dipyrone/administration & dosage , Drug Therapy, Combination/methods , Fever/diagnosis , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Urban Population
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 88(4): 289-296, jul.-ago. 2012. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-649457

ABSTRACT

OBJETIVO: Sumarizar as evidências existentes sobre a eficácia da terapia alternada com antipiréticos no manejo da febre em crianças comparada com monoterapia. FONTES DE DADOS: MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, LILACS, SciELO, IBECS, Web of Science, Clinical Trials, Google Scholar e referências dos artigos encontrados. Foram incluídos na revisão ensaios clínicos randomizados, publicados até dezembro de 2011, em que um dos braços fosse terapia alternada com antipiréticos para tratamento de febre em crianças menores de 12 anos, atendidas em nível ambulatorial. A seleção e extração dos dados foram realizadas independentemente por dois revisores. A qualidade dos estudos foi avaliada de acordo com os itens do CONSORT. SÍNTESE DOS DADOS: Os estudos selecionados apresentaram grande heterogeneidade em relação aos participantes, temperatura para diagnóstico de febre, intervenções (doses e intervalos entre doses) e desfechos avaliados. Os grupos de tratamento variaram de 38 a 464 crianças. Os estudos compararam paracetamol e ibuprofeno alternados com paracetamol e/ou ibuprofeno. Em apenas um estudo foram utilizadas doses diferentes de 15 mg/kg para paracetamol e 10 mg/kg para ibuprofeno, mas os intervalos entre doses variaram consideravelmente. Em nenhum estudo foi avaliado o uso alternado com dipirona ou ácido acetilsalicílico. De modo geral, os artigos apontaram para uma tendência a menor média de temperatura nos grupos de terapia alternada. Poucos efeitos adversos foram relatados. CONCLUSÃO: Embora haja uma tendência na redução das médias de temperatura com antipiréticos alternados em relação aos antipiréticos isolados, não existe evidência suficiente para afirmar que essa prática é mais eficaz que a monoterapia.


OBJECTIVE: To summarize the existing evidence on the efficacy of therapy with alternating antipyretics compared to monotherapy in the management of fever in children. SOURCES: MEDLINE, EMBASE, Cochrane Library, LILACS, SciELO, IBECS, Web of Science, Clinical Trials, Google Scholar and references of the articles found. The review included randomized clinical trials published until December 2011, in which one of the arms was the alternating antipyretics therapy to treat fever in children younger than 12 years, treated on an outpatient basis. Data selection and extraction were performed independently by two reviewers. The quality of the studies was assessed according to CONSORT items. SUMMARY OF THE FINDINGS: The selected studies showed great heterogeneity of participants, temperature for fever diagnosis, interventions (dose and dosing intervals) and assessed outcomes. The treatment groups ranged from 38 to 464 children. The studies compared paracetamol and ibuprofen alternated with paracetamol and/or ibuprofen. Only one study used different doses from the 15 mg/kg for paracetamol and 10 mg/kg for ibuprofen, but the dosing intervals varied considerably. The alternate use with dipyrone or acetylsalicylic acid was not assessed by any of the studies. Overall, the articles pointed to a tendency of lower mean temperatures in groups with alternating therapy. Few adverse effects were reported. CONCLUSION: Although there was a tendency towards the reduction of mean temperatures with alternating antipyretics compared to the use of one antipyretic alone, there is not enough evidence to say that alternating antipyretic therapy is more effective than monotherapy.


Subject(s)
Child , Humans , Acetaminophen/administration & dosage , Antipyretics/administration & dosage , Fever/drug therapy , Ibuprofen/administration & dosage , Drug Therapy, Combination , Drug Substitution/methods , Randomized Controlled Trials as Topic , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL