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Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(3): 344-353, Jul.Set.2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1452518

ABSTRACT

Introdução: A asma é uma doença inflamatória obstrutiva crônica que, mesmo com baixa letalidade, pode prejudicar a qualidade de vida das crianças e adolescentes. Estabelecer o quanto a gravidade da asma e o seu controle podem influenciar na qualidade de vida dos pacientes pode auxiliar em um melhor desfecho para os pacientes. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida em crianças asmáticas de acordo com o controle de sintomas e a gravidade da doença. Métodos: Estudo transversal com inclusão de crianças asmáticas de 7 a 13 anos de idade acompanhadas no ambulatório de pneumologia pediátrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPa). Dados sociodemográficos e clínicos foram obtidos por meio de uma ficha de identificação e do prontuário. O controle de sintomas foi avaliado pelo Teste de Controle da Asma e a gravidade foi determinada com base nos critérios do Global Initiative for Asthma. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ). Resultados: Foram entrevistados 45 pacientes (57,7% meninos) com média de idade de 9,53±1,89 e mediana de 9 anos. Destes, 19, 11 e 15 foram classificados, respectivamente, com asma controlada (AC), asma parcialmente controlada (APC) e asma não controlada (ANC). Quanto à gravidade, 25, 19 e 1 foram classificados, respectivamente, com asma leve (AL), asma moderada (AM) e asma grave (AG). O grupo AC, quando comparado ao APC e ANC, apresentou maiores valores no escore geral do PAQLQ e em todos os domínios (p < 0,05). Quanto à adesão ao tratamento, verificou-se que pacientes com adesão terapêutica têm aproximadamente três vezes mais chance de ter prejuízo mínimo ou ausente na qualidade de vida do que pacientes não aderentes. Conclusão: Crianças asmáticas têm comprometimento da qualidade de vida relacionado ao inadequado controle dos sintomas e à não adesão terapêutica.


Background: Asthma is a chronic obstructive inflammatory disease that, even with low mortality, can impair the quality of life (QoL) of children and adolescents. Establishing to what extent asthma severity and control can influence patient QoL may contribute to better patient outcomes. Objective: To evaluate the QoL of children with asthma according to disease severity and symptom control. Methods: This was a cross-sectional study of asthmatic children aged 7 to 13 years followed up at the pediatric pulmonology outpatient clinic of Hospital Fundação Santa Casa de Misericórida do Pará (FSCMPa). Sociodemographic and clinical data were obtained using an identification form and from medical records. Symptom control was assessed by the Asthma Control Test, and severity was determined using the Global Initiative for Asthma criteria. The Pediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ) was used to assess QoL. Results: We interviewed 45 patients (57.7% boys) with a mean age of 9.53 ± 1.89 years (median, 9 years). Of these, 19, 11, and 15 were classified as having well-controlled, partially controlled, and uncontrolled asthma, respectively. As for severity, 25, 19, and 1 were classified as having mild, moderate, and severe asthma, respectively. Children with well-controlled asthma had higher scores in total and in all domains of the PAQLQ than those with partially controlled or uncontrolled asthma (p<0.05). Regarding treatment adherence, patients with good adherence were approximately 3 times more likely to have minimal or no impairment in QoL than those with poor adherence. Conclusion: Asthmatic children have impaired QoL as a result of inadequate symptom control and non-adherence to treatment.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent
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