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1.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 70(2): 217-224, mar.-abr. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-363242

ABSTRACT

A etiologia da otite média com efusão (OME) não é completamente conhecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da OME em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando indicados. OBJETIVO: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões da orelha média de crianças com otite média recorrente (OMR) e otite média com efusão crônica (OMEC) que foram submetidas à miringotomia e comparar os resultados obtidos por cultura e PCR. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: 128 efusões obtidas por timpanocentese de 75 crianças entre 11 meses e 10 anos de idade foram analisadas por cultura e PCR simultânea. RESULTADOS: Cultivaram-se bactérias em 25,1 por cento das amostras e os patógenos principais foram encontrados em 19,6 por cento. O A.otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 85,9 por cento, com os seguintes resultados individuais: A.otitidis, 52,3 por cento; H.influenzae, 39,1 por cento; S.pneumoniae, 12,5 por cento e M.catarrhalis, 10,2 por cento. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,01). O S.pneumoniae foi mais encontrado em OMR do que em OMEC (P=0,038). CONCLUSÕES: A prevalência das bactérias na OME em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H.influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. O S.pneumoniae foi mais freqüente em OMR do que em OMEC. A PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A.otitidis. O elevado percentual de detecção do A.otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média.

2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(1): 41-48, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-358077

ABSTRACT

OBJETIVOS: 1) Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis nas efusões de orelha média de crianças com otite média com efusão que foram submetidas à miringotomia; 2) comparar os resultados obtidos por cultura e PCR; e 3) determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. MÉTODOS: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 10 anos de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por > 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por > 3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados menos de 15 minutos após a obtenção da efusão, e uma parte da amostra foi armazenada a -20 ºC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de três patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste c² de McNemar. RESULTADOS: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1 por cento) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6 por cento). A PCR identificou bactérias em 73 (57,0 por cento) das amostras, e os resultados positivos foram: 50 (39,1 por cento) para H. influenzae, 16 (12,5 por cento) para S. pneumoniae e 13 (10,2 por cento) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 48 (65,7 por cento) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (p < 0,001). Quanto ao perfil de resistência, 100 por cento das M. catarrhalis, 62,5 por cento dos S. pneumoniae e 23 por cento dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média quando comparada com cultura. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela...


Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Humans , Gram-Negative Bacterial Infections , Gram-Positive Bacterial Infections , Haemophilus influenzae , Moraxella catarrhalis , Otitis Media with Effusion , Streptococcus pneumoniae , Bacteriological Techniques , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , DNA, Bacterial , Gram-Negative Bacterial Infections , Gram-Positive Bacterial Infections , Haemophilus influenzae , Moraxella catarrhalis , Penicillin Resistance , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Streptococcus pneumoniae
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