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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(4): 277-284, jul.-ago. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-391639

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a freqüência de utilização de corticosteróide antenatal e a evolução clínica dos recém-nascidos pré-termo. MÉTODOS: Estudo observacional prospectivo tipo coorte de todos os neonatos com idade gestacional entre 23 e 34 semanas nascidos na Rede Brasileira de Pesquisas Neonatais entre agosto e dezembro de 2001. Os prontuários médicos foram revistos, as mães entrevistadas e os pré-termos acompanhados. A análise dos dados foi realizada com o teste do qui-quadrado, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA e regressão logística múltipla, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS: Avaliaram-se 463 gestantes e seus 514 recém-nascidos. As gestantes tratadas tiveram mais gestações prévias, consultas de pré-natal, hipertensão arterial e maior uso de tocolíticos. Suas crianças apresentaram melhores escores de Apgar no 1º e 5º minutos, menor necessidade de intervenção na sala de parto e menor SNAPPE II. Nasceram com maior peso e idade gestacional, receberam menos surfatante exógeno, ventilação mecânica e oxigenoterapia. Após regressão logística, o uso pré-natal de corticosteróides manteve de forma independente o efeito protetor para as condições de nascimento e para a diminuição do tempo de ventilação mecânica e esteve associado com aumento na ocorrência de sepse neonatal. CONCLUSAO: O uso do corticosteróide antenatal foi associado a melhor atendimento pré-natal. As crianças nasceram em melhores condições e tiveram melhor evolução, porém com maior risco de infecção.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Adolescent , Adult , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Infant, Premature , Prenatal Care , Apgar Score , Cohort Studies , Infections/blood , Logistic Models , Multicenter Studies as Topic , Prospective Studies , Quality of Health Care , Respiratory Therapy
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(1): 41-48, jan.-fev. 2004. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-358077

ABSTRACT

OBJETIVOS: 1) Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis nas efusões de orelha média de crianças com otite média com efusão que foram submetidas à miringotomia; 2) comparar os resultados obtidos por cultura e PCR; e 3) determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. MÉTODOS: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 10 anos de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por > 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por > 3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados menos de 15 minutos após a obtenção da efusão, e uma parte da amostra foi armazenada a -20 ºC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de três patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste c² de McNemar. RESULTADOS: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1 por cento) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6 por cento). A PCR identificou bactérias em 73 (57,0 por cento) das amostras, e os resultados positivos foram: 50 (39,1 por cento) para H. influenzae, 16 (12,5 por cento) para S. pneumoniae e 13 (10,2 por cento) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 48 (65,7 por cento) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (p < 0,001). Quanto ao perfil de resistência, 100 por cento das M. catarrhalis, 62,5 por cento dos S. pneumoniae e 23 por cento dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média quando comparada com cultura. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela...


Subject(s)
Infant , Child, Preschool , Child , Humans , Gram-Negative Bacterial Infections , Gram-Positive Bacterial Infections , Haemophilus influenzae , Moraxella catarrhalis , Otitis Media with Effusion , Streptococcus pneumoniae , Bacteriological Techniques , Chronic Disease , Cross-Sectional Studies , DNA, Bacterial , Gram-Negative Bacterial Infections , Gram-Positive Bacterial Infections , Haemophilus influenzae , Moraxella catarrhalis , Penicillin Resistance , Polymerase Chain Reaction , Prevalence , Streptococcus pneumoniae
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