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Av. psicol. latinoam ; 41(1): 1-16, ene.-abr. 2023.
Article in Portuguese | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1428056

ABSTRACT

Estruturas de interação são padrões repetitivos que ocorrem entre terapeuta e paciente, mesmo que am-bos não sejam conscientes disso. Na pesquisa empíri-ca, elas ajudam a compreender como se estabelece o processo de mudança em psicoterapia. Nesse sentido, esta investigação utilizou 68 sessões de psicoterapia psicanalítica de um caso de uma jovem paciente com Transtorno de Personalidade Borderline (tpb) com o objetivo de identificar as estruturas de interação e sua correlação com o tempo de tratamento. Os dados fo-ram gravados em vídeo e posteriormente codificados através do Psychotherapy Process Q-Set (pqs), por duplas de juízes treinados na metodologia Q-Sort. A partir desses dados, foi realizada a análise fatorial do tipo Q de componentes principais que indicou quatro estruturas de interação, sendo fator 1: Colaborativo; fa-tor 2: Resistência; fator 3: Aliança/Ruptura e fator 4: Apoio/Encorajamento. As estruturas indicaram que a interação se voltou para o trabalho de manutenção da interação colaborativa, através de uma posição empá-tica do terapeuta, direcionado para o reconhecimento dos estados internos do paciente. Apesar do trabalho colaborativo, a resistência também surgiu como um padrão repetitivo. O terapeuta se tornou diretivo com intervenções estruturadas e questionando o paciente, desta forma contribuindo para o desenvolvimento da capacidade de mentalização. Implicações sobre o pro-cesso psicoterápico e indicações para estudos futuros são apresentados com o intuito de contribuir na com-preensão sobre o tratamento de pacientes com tpb em psicoterapia psicodinâmica.


Las estructuras de interacción son patrones repetitivos que ocurren entre el terapeuta y el paciente, incluso si ambos no son conscientes de esto. En la investigación empírica ayudan a comprender cómo se establece el proceso de cambio en psicoterapia. En tal sentido, esta investigación utilizó 68 sesiones de psicoterapia psicoanalítica del caso de un paciente joven con Tras-torno Límite de la Personalidad (tlp) para identificar las estructuras de interacción y su correlación con el momento del tratamiento. Los datos fueron grabados en video y posteriormente codificados utilizando el Q-Set Proceso de Psicoterapia (pqs), por pares de jueces en-trenados en la metodología Q-Sort. Con base en estos datos, se realizó un análisis factorial del tipo Q de componentes principales, el cual indicó cuatro estructuras de interacción, siendo factor 1: Colaborativo; factor 2: Resistencia; factor 3: Alianza/Disrupción y factor 4: Apoyo/Estímulo. Las estructuras indicaron que la interacción se tornó al trabajo de mantener la interacción colaborativa, a través de una posición empática del terapeuta, dirigida al reconocimiento de los estados internos del paciente. A pesar del trabajo colaborativo, la resistencia también surgió como un patrón repetitivo. El terapeuta se volvió directivo con intervenciones estructuradas cuestionando al paciente, contribuyendo así al desarrollo de la capacidad mentalizadora. Se presentan implicaciones en el proceso psicoterapéutico e indicaciones para futuros estudios con el objetivo de contribuir a la comprensión del tratamiento de pacientes con tlp en psicoterapia psicodinámica.


Interaction structures are repetitive patterns of interaction between therapist and patient, even if they are not conscious of it. In empirical research, they help to un-derstand how the process of change in psychotherapy is established. In this sense, the current research used 68 sessions of psychoanalytic psychotherapy in a young patient with Borderline Personality Disorder (bpd) to identify the interaction structures and their correlation with different moments of treatment. The sessions were recorded on video and later encoded through the Psy-chotherapy Process Q-Set (PQS) by pairs of judges trained in Q-Sort methodology. A factor analysis of the Q-type of main components was performed based on these data, which indicated four interaction structures. Factor 1: Collaborative; factor 2: Resistance; factor 3: Alliance/Rupture; and factor 4: Support/Encornment. The structures indicated the interaction became a work of maintenance of the collaborative interaction through an empathic position of the therapist, focused on recognizing the patient's internal states. Despite the collaborative work, resistance also appeared as a repetitive pattern. The therapist became more directive with more structured interventions questioning the patient, thus, contributing to the development of the capacity of mentalization. Implications for the psychotherapeutic process and in-dications for future studies are presented to contribute to the comprehension of the treatment of patients with bpd in psychodynamic psychotherapy.


Subject(s)
Humans , Patients , Personality , Psychotherapy , Research , Therapeutics , Borderline Personality Disorder , Factor Analysis, Statistical
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