Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(2): e31020196, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439793

ABSTRACT

Resumo Introdução A autoavaliação do consumo é um dos fatores determinantes para adoção de uma alimentação adequada e saudável. Objetivo Avaliar o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes. Método Trata-se de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (nas escolas) e secundária (nos domicílios). Os participantes foram classificados em otimistas e não otimistas em relação à percepção do consumo de frutas combinando duas variáveis: frequência de consumo e autoavaliação da quantidade consumida. O efeito da intervenção foi testado por modelo de regressão logística com efeitos aleatórios. Resultados A frequência de otimistas na linha de base foi 19,1% e 18,5% nos grupos controle e intervenção, e 17,5% e 17,6% pós-intervenção, respectivamente (p=0,743 para interação grupo*tempo, e p=0,802 no modelo ajustado pela cor da pele). A prevalência de otimistas foi maior entre os meninos, entre aqueles que avaliaram sua alimentação como excelente/muito boa, com menor frequência de consumo de refrigerante e de biscoito, e entre aqueles que relataram realizar café da manhã ou almoço com os pais nunca ou quase nunca. Conclusão Não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas.


Abstract Background Self-perception about food consumption plays an important role in moving toward a healthy diet. Objective To assess the effect of a nutritional intervention on the perception of fruit consumption in adolescents. Method A community-based randomized trial was carried out. The intervention consisted of integrated actions of primary prevention (at school) and secondary prevention (at home), both encouraging the participants to adopt healthy eating habits through playful activities. The participants were classified as either "optimistic" or "non-optimistic" according to their reported fruit consumption and self-perception about the amount of fruit consumption. The intervention effect was tested using random-effects logistic regression. Results The frequency of optimistic individuals at baseline was 19.1% and 18.5% in the control and intervention groups, and 17.5% and 17.6% at the end of the study (p = 0,743 for the group*time interaction and 0,802 when adjusted for race). The prevalence of optimism was higher in males, in participants who considered their overall diet quality very good or excellent, among those with the lowest frequency of soda and cookie consumption, and in participants who rarely reported sharing mealtime with their parents. Conclusion The school-based intervention did not affect the change in perception regarding fruit intake.

2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(8): 2609-2620, Aug. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-952734

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se identificar os determinantes do baixo peso ao nascer - BPN, em filhos de adolescentes por meio de abordagem hierarquizada. Estudo transversal com 751 adolescentes atendidas em maternidade pública do Rio de Janeiro. Foram analisados dados sociodemográficos, da assistência pré-natal, condições biológicas e obstétricas maternas. Os possíveis determinantes do BPN foram identificados na análise bivariada e a seguir foram testados modelos de regressão logística hierarquizada, considerando o escalonamento hierarquizado em níveis distal, intermediário e proximal. Permaneceram no modelo as variáveis com valor de p < 0,05 em cada nível de análise e estimou-se as odds ratio (OR) ajustadas e intervalos de confiança (IC) de 95%. A prevalência de BPN foi de 10%. Os determinantes do BPN foram: nível distal - a não aceitação da gravidez (OR = 10,19; IC 95% = 1,09-39,53); nível intermediário - ter menos de seis consultas de pré-natal (OR = 4,29; IC 95% = 1,55-11,83), não ter assistência nutricional padronizada (OR = 3,18; IC 95% = 1,18-8,55); nível proximal - parto prematuro (OR = 10,19; IC 95% = 2,12-49,01). Os determinantes do BPN foram características maternas, da assistência pré-natal e condições ao nascer e, dentre estes fatores, temos características sociais modificáveis.


Abstract This study aimed to identify the determinants of low birth weight (LBW) amongst children of adolescent mothers through a hierarchical approach in a cross-sectional study of 751 adolescents attended at a public hospital in Rio de Janeiro. Sociodemographic data, prenatal care, and biological and maternal obstetric conditions were analyzed. Possible determinants of LBW were identified in the bivariate analysis and then hierarchical logistic regression models were tested, considering as taggered hierarchy of distal, intermediate, and proximal levels. Variables with p < 0.05 at each level of analysis were kept in the model, and the adjusted odds ratio (OR) and 95% confidence interval (CI) were estimated. The prevalence of low birth weight was 10%. The determinants of LBW were: distal level - non-acceptance of pregnancy (OR = 10.19, 95% CI = 1.09 to 39.53); intermediate level - having fewer than six prenatal consultations (OR = 4.29; 95% CI = 1.55 to 11.83) and not having standardized nutritional care (OR = 3.18; 95% CI = 1.18 to 8.55); and proximal level - preterm delivery (OR = 10.19, 95% CI = 2.12 to 49.01). The determinants of LBW were maternal characteristics, prenatal care, and birth conditions, which contain certain modifiable social characteristics.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Young Adult , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Prenatal Care/statistics & numerical data , Birth Weight/physiology , Infant, Low Birth Weight , Brazil , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 77 f p. il, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-906346

ABSTRACT

Foi avaliado o efeito de uma intervenção nutricional na percepção do consumo de frutas em adolescentes de Duque de Caxias - RJ. Trata-se de uma análise secundária de um ensaio comunitário randomizado controlado de base escolar, conduzido durante o ano letivo de 2016 com alunos do 5º e 6º anos de 18 escolas públicas de Duque de Caxias ­ RJ. A intervenção consistiu em ações integradas de prevenção primária (na escola) e secundária (a nível familiar, em parceria com a Estratégia de Saúde de Família). Foram desenvolvidas atividades que forneceram a base geral para um estilo de vida saudável. A percepção da ingestão de frutas foi obtida por meio da pergunta "Na sua opinião, a quantidade de frutas que você come é: excelente, muito boa, boa, ruim ou muito ruim?". Foi construída uma variável binária nos dois grupos para avaliar a percepção errônea acerca do consumo de frutas. Informações relativas às características sociodemográficas, individuais, comportamentais e de consumo alimentar foram obtidas por meio de questionário. Medidas antropométricas foram coletadas por pesquisadores treinados. Os resultados obtidos demonstraram que não houve efeito da intervenção na mudança de percepção quanto ao consumo de frutas. Observou-se ainda influência do sexo masculino (p=0,026), considerar a qualidade da alimentação como excelente/muito boa (p=0,000), consumo menos frequente de refrigerantes (p=0,000) e biscoitos (p=0,000) e a participação menos frequente ou quase nunca dos pais/responsáveis durante o café da manhã (p=0,000) e jantar/lanche (p=0,000) na percepção errônea acerca do consumo de frutas. Esse trabalho demonstrou que uma parcela importante dos adolescentes não reconheceu que sua ingestão de frutas estava muito abaixo do esperado. A ausência de mudança de percepção pode representar um obstáculo ao sucesso dos programas de educação alimentar e nutricional, tendo em vista que esses indivíduos por não terem reconhecido a necessidade de alteração dos hábitos alimentares podem apresentar maior resistência para mudar o consumo em curto prazo. Além disso, a percepção errônea pode estar associada ao sexo, à percepção da qualidade da alimentação como um todo e ao contexto familiar de consumo e comportamentos alimentares como as frequências de consumo de refrigerantes e biscoitos e a participação dos pais/responsáveis durante as refeições


Subject(s)
Humans , Adolescent , Adolescent , Brazil , Clinical Trial , Epidemiology , Feeding Behavior , Fruit , Perception
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(5): 208-215, 05/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-748967

ABSTRACT

OBJETIVO: Descrever a evolução temporal da prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas em uma maternidade pública do município do Rio de Janeiro no período de 2004 a 2013. MÉTODOS: Trata-se de um estudo analítico transversal retrospectivo com 628 gestantes/puérperas adolescentes, distribuídas em 3 grupos distintos: Grupo A (2004 a 2006), Grupo B (2007 a 2010) e Grupo C (2013). Informações relativas às características antropométricas, clínicas, sociodemográficas, obstétricas e da assistência pré-natal das adolescentes foram obtidas dos prontuários das gestantes. A concentração de hemoglobina (Hb) <11 g/dL foi considerada como anemia. A análise dos dados foi realizada por meio dos testes do χ2, t de Student e ANOVA, e o post hoc adotado foi o Tukey. RESULTADOS: A prevalência de anemia gestacional ao longo dos anos foi de 43% (GA=138), 36% (GB=80) e 47,1% (GC=40), e no período de 2004 a 2013 foi de 41,1% (n=258). A ocorrência de gestantes anêmicas aumentou com a evolução da gravidez; contudo, no 3º trimestre foi observada uma redução da prevalência de anemia no GB (29,3%) em relação ao GA (38,7%; p=0,04). Os fatores associados à anemia foram número de consultas de pré-natal e da assistência nutricional pré-natal, local de moradia, estado nutricional nos períodos pré-gestacional e gestacional. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a prevalência de anemia em adolescentes grávidas atendidas na referida maternidade foi alta. Não foi verificada redução da anemia ao longo do período estudado, e na gênese da anemia nessa população outros fatores estão associados, além da própria deficiência de ferro. .


PURPOSE: To describe the evolution of the prevalence of anemia in pregnant adolescents attended at a public maternity in the city of Rio de Janeiro from 2004 to 2013. METHODS: A retrospective cross-sectional study with 628 pregnant/postpartum women divided into 3 groups: Group A (2004-2006), Group B (2007-2010) and Group C (2013). Information about anthropometric, clinical, sociodemographic data and obstetric and prenatal care of adolescents was obtained from medical records of the pregnant women. A hemoglobin concentration n<11 g/dL was considered to be anemia. Data were analyzed statistically by the chi-square test, Student's t-test and ANOVA, and the post hoc Tukey test. RESULTS: The prevalence of gestational anemia over the years was 43% (GA=138), 36% (GB=80) and 47.1% (GC=40) and the overall prevalence for the 2004-2013 period was 41.1% (n=258). The occurrence of anemic pregnant women increased with the progression of pregnancy; however, in the 3rd quarter there was a decrease in the prevalence of anemia in GB (29.3%) compared to GA (38.7%; p=0.04). Factors associated with anemia were number of prenatal visits and prenatal nutritional assistance, place of residence, pre-pregnancy BMI, and gestational weight gain. CONCLUSION: The results showed that the prevalence of anemia among pregnant adolescents seen at a public maternity is high. There was no reduction of anemia during the study period and other factors in addition to iron deficiency were involved in the genesis of anemia in this population. .


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Anemia/epidemiology , Pregnancy Complications, Hematologic/epidemiology , Brazil , Cross-Sectional Studies , Hospitals, Maternity , Hospitals, Public , Prevalence , Retrospective Studies , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL