Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Main subject
Year range
1.
Rev. Salusvita (Online) ; 37(4): 867-878, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1050817

ABSTRACT

Introdução: a osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bisfosfonatos (OMMBF) é uma complicação bucal importante. Com o relato de casos clínicos atípicos, os quais apresentaram a OMMBF, o rompimento da mucosa bucal adjacente se encontrou ausente, levantou-se discussão sobre essa variante clínica. Objetivo: avaliar casos de osteonecrose medicamentosa dos maxilares (OM), sem exposição óssea clínica, diante da escassez de investigações sobre essa variante clínica. Metodologia: Após o parecer favorável do Comitê de Ética, foram avaliados, retrospectivamente, 35 prontuários e exa mes radiográficos de pacientes com o diagnóstico de OM. Foram incluídos no estudo somente os casos de OM sem exposição óssea clínica e excluídos os pacientes que foram tratados através de radioterapia de cabeça e pescoço, além dos que apresentaram exposição óssea clínica. Através dos prontuários selecionados, foram coletadas as seguintes informações: idade e gênero do paciente, tipo de doença sistêmica, tipo de bisfosfonato, tempo de uso do bisfosfonato, forma de administração do medicamento. Análise radiográfica foi realizada utilizando radiografia panorâmica. Os maxilares foram divididos em sextantes para avaliação da presença de: osteólise, sequestro ósseo, esclerose óssea, reação periosteal, anormalidades na lâmina dura, presença de fratura patológica. Resultados: apenas cinco pacientes foram incluídos neste estudo, sendo todos oncológicos e do gênero feminino. A idade média foi de 57.6 meses, o tipo de bisfosfonato foi o Zometa, administrado de forma intravenosa, com o tempo médio de 114 meses. Com relação ao estudo radiográfico, esclerose óssea foi a alteração mais encontrada, seguida de osteólise e anormalidades da lâmina dura. A mandíbula foi mais afetada que a maxila. Conclusão: através deste estudo, foi concluído que pacientes com OM associada ao uso de bisfosfonatos, sem exposição óssea, apresentaram alterações radiográficas importantes, enfatizando a importância de uma análise radiográfica criteriosa em pacientes que fazem o uso de drogas antirreabsortivas, na tentativa de prevenir ou diagnosticar precocemente as alterações ósseas.


Introduction: osteonecrosis of the jaw associated with the use of bisphosphonates (OMMBF) is an important oral complication. With the report of atypical clinical cases, which presented the OMMBF with absent rupture of the adjacent oral mucosa raised discussion about this clinical variant. Objective: the aim of this study was to evaluate cases of Medication-related osteonecrosis of the jaw (OM) without clinical bone exposure, given the paucity of research on this clinical variant. Methods: following the favorable decision of Ethics Committee, it was evaluated, retrospectively, medical records and panoramic radiographs of patients diagnosed with OM. The study included only cases of OM without clinical bone exposure. Patients treated by head and neck radiation therapy or presenting clinical bone exposure were excluded. Through the selected records were collected the following information: age and gender of the patient, type of systemic disease, type of bisphosphonate, time of use and its administration. Radiographic analysis was performed using panoramic radiograph. The jaws were divided into sextants to assess the presence of: osteolysis, bone sequestration, bone sclerosis, periosteal reaction, abnormalities in the lamina dura, presence of pathological fracture. Results: only five patients were included in this study, all of oncological and female. The average age was 57.6 months, the type of bisphosphonate Zometa was administered intravenously with the average time of 114 months. Regarding the radiographic study, bone sclerosis was the most frequent finding, followed by osteolysis and abnormalities of the lamina dura. The mandible was more affected than the maxilla. Conclusion: through this study, it was concluded that patients with OM without bone exposure, present significant radiographic changes, emphasizing the importance of radiographic analysis in patients who make use of antiresorptive drugs in an attempt to prevent or diagnose early bone changes.


Subject(s)
Female , Osteonecrosis , Radiography, Panoramic , Diphosphonates
2.
RGO (Porto Alegre) ; 65(1): 83-86, Jan.-Mar. 2017. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-842365

ABSTRACT

ABSTRACT The simple bone cyst,or traumatic bone cyst, solitary or idiopathic bone cavity is an intraosseous pseudocyst discovered through a panoramic radiographic examination. Commonly, the SBC is presented as an asymptomatic lesion, radiolucent, unilocular, without cortical expansion, with margins adorning vital tooth roots of the affected region. The literature has recommended that clinical and radiographic aspects of simple bone cyst are quite convincing as to diagnosis, so follow-up through clinical and radiographic examination has been suggested. This case illustrates an exuberant clinical case of simple bone cyst, which was presented as multilocular and expansive lesion in a 7-year-old patient. Surgical exploration was performed because her parents were anxious about the presumptive diagnosis of other more aggressive lesions. The diagnosis of SBC was confirmed. The case was monitored and, after three years, total bone remodeling of the affected area was observed. In conclusion, asymptomatic radiolucent lesions that suggest a strong presumptive diagnosis of a simple bone cyst can be clinically and radiographically monitored. However, clinical variations, as in the present clinical case, require confirmation of the diagnosis, which is performed through exploratory surgery. The establishment of the diagnosis affords the safest approach for both the professional and the patient.


RESUMO O cisto ósseo simples, ou cisto ósseo traumático, solitário ou cavidade óssea idiopática é um pseudocisto intra-ósseo descoberto através de um exame radiográfico panorâmico. Comumente, o cisto ósseo simples se apresenta como uma lesão assintomática, radiolúcida, unilocular, sem expansão de corticais, com margens festonando as raízes dentárias vitais da região afetada. A literatura tem recomendado que os aspectos clínicos e radiográficos do cisto ósseo simples são bastante convincentes do seu diagnóstico, portanto a proservação através de exame clínico e radiográfico tem sido sugerida. O presente caso ilustra um caso clínico de um grande cisto ósseo simples, o qual se apresentava multilocular e expansivo, numa criança de 7 anos. Diante da ansiedade dos pais e diagnóstico presuntivo de outras lesões mais agressivas, foi realizada a exploração cirúrgica, a qual confirmou o diagnóstico de cisto ósseo simples. O caso foi acompanhado e, após três anos, foi observada a total remodelação óssea da área afetada. Como conclusão, as lesões radiolúcidas assintomáticas que sugerirem um diagnóstico presuntivo muito indicativo de cisto ósseo simples, podem ser acompanhadas clínica e radiograficamente. Entretanto, as variações de apresentação clínica, como no presente caso clínico, requerem uma confirmação do diagnóstico, a qual é realizada através da exploração cirúrgica. O estabelecimento do diagnóstico torna a condução do caso mais segura para ambos o profissional e o paciente.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL