ABSTRACT
Foram revistos 530 pacientes portadores de osteossarcoma de alto grau das extremidades tratados entre 1983 e 1991 no Instituto Ortopedico Rizzole; 381 (72 por cento) deles foram submetidos a cirurgia conservadora, 126 (24 por cento) amputados e 23 (4 por cento) a giroplastias. Em 29 (5,5 por cento) houve recidiva local: 26 (7 por cento) dos com cirurgia conservadora e 3 (2,4 por cento) dos amputadores. O seguimento mínimo foi de três anos. Foram estudados os 26 casos recidivados em cirurgia conservadora: 16 masculinos e 10 femininos, com idade média de 17 anos (3-60). Seis eram de estádio III e os restantes 20, IIB. Cinco pacientes receberam quimioterapia pós-operatória e 21 pré e pós-operatória, de acordo com o protocolo vigente na época da admissäo; em 6 a resposta foi boa (necrose acima de 90 por cento) e nos restantes 15, pobre (necrose abaixo de 90 por cento). As margens cirúrgicas foram adequadas em 5 pacientes e inadequadas em 21. Dez pacientes foram amputados, 7 submetidos a ressecçäo de recidiva e em 9 nenhum tratamento foi instituído devido a doença avançada. Dezoito (69 por cento) pacientes evoluíram para óbito, 2 estao vivos com metástases pulmonares e 6, vivos sem evidência de doença. Os autores concluem que a recidiva local em osteossarcoma das extremidades de alto grau de malignidade, submetidos a cirurgia conservadora, depende do grau de resposta à quimioterapia pré-operatória e da qualidade das margens cirúrgicas. A recidiva local alterou significativamente a sobrevida dos pacientes.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Bone Neoplasms , Neoplasm Recurrence, Local/etiology , Osteosarcoma , Bone Neoplasms , Osteosarcoma , TibiaABSTRACT
Quarenta e um pacientes portadores de osteossarcoma pélvico admitidos no Centro de Tumores Osseos do Istituto Ortopedico Rizzoli, com seguimento superior a três anos, foram estudados com o objetivo de comparar a correlaçäo prognóstico-tratamento e confrontá-los com aqueles das extremidades. Ao longo dos anos, os pacientes foram submetidos a diversos protocolos de tratamento: quimioterapia e/ou radioterapia associada ou näo à cirurgia. Vinte e três pacientes foram submetidos à cirurgia (oito radicais e 15 conservadoras); seis (26 por cento) apresentaram recidiva local. A taxa de sobrevida de cinco anos (44 por cento) foi melhor no grupo tratado com quimioterapia pré e pós-operatória associada à cirurgia, com critérios oncológicos segundo os parâmetros adotados pela Musculoskeletal Tumor Society. Consideramos pobre o prognóstico de sobrevida de cinco anos de osteossarcoma pélvico, quando comparado com aquele das extremidades (70 por cento).