Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 99
Filter
1.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(4): e31040506, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528250

ABSTRACT

Resumo Introdução: As doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de adoecimento e mortes na população mundial. Objetivo: Estimar a prevalência de alto risco para evento coronário (ARC) e os fatores associados na população adulta brasileira. Método: Estudo transversal, com base nos dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Para os indivíduos classificados em ARC, segundo a primeira fase de estratificação da I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular, avaliou-se a associação dessa condição com variáveis sociodemográficas, condição de saúde e hábitos e estilo de vida. A análise estatística foi realizada em três etapas: descritiva, bivariada e múltipla. Consideraram-se os pesos amostrais e o efeito de desenho do plano de amostragem complexo, utilizando-se da biblioteca survey do programa estatístico R, versão 3.2.2. Resultados: A prevalência de ARC na população brasileira foi de 11,06% (IC95% 10,83-11,29). Observou-se maior proporção de ARC com o avançar da idade, em indivíduos residentes no centro-sul, que autoavaliaram a saúde como ruim/muito ruim, ex-fumantes e hipertensos. Conclusões: A população brasileira apresentou alta prevalência de ARC e, assim, possui mais de 20% de risco de um evento coronário agudo nos próximos dez anos, caso medidas de prevenção e controle não sejam tomadas.


Abstract Background: Diseases of the circulatory system are the leading cause of illness and death in the world population. Objective: Estimate the prevalence of high risk for coronary events (HRC) and associated factors in the Brazilian adult population. Method: This is a cross-sectional study, based on data from the National Health Survey 2013. The association of this condition with sociodemographic, health condition, and habits and lifestyle was evaluated for individuals as in HRC, according to the first stratification phase of the I Brazilian Directive of Cardiovascular Prevention. Statistical analysis was performed in three stages: descriptive; bivariate; and multiple analysis. Sampling weights and design effect of the complex sampling plan were considered, using the survey library of the statistical program R, version 3.2.2. Results: The prevalence of HRC in the Brazilian population was 11.06% (95%CI 10.83-11.29). A higher prevalence of HRC was observed with advancing age, in individuals living in the Central-South, who self-rated their health as poor/very poor, former smokers, and individuals with systemic arterial hypertension. Conclusions: The Brazilian population presented a high prevalence of HRC and, thus, has a more than 20% risk of an acute coronary event in the next ten years, if prevention and control measures are not taken.

2.
Rev. Bras. Cancerol. (Online) ; 69(2): e-053644, abr.-jun. 2023.
Article in Spanish, Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1452415

ABSTRACT

Introdução: Os profissionais de enfermagem, ao considerarem o processo relacionado às condições de trabalho, estão expostos a situações que podem desencadear estresse relacionado ao trabalho e síndrome de burnout. Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados ao estresse relacionado ao trabalho e à síndrome de burnout entre profissionais de enfermagem atuantes em oncologia. Método: Estudo transversal realizado com 231 profissionais de enfermagem que atuavam em Centro de Alta Complexidade em Oncologia do Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O estresse relacionado ao trabalho foi avaliado por meio da escala de estresse no trabalho e a síndrome de burnout pelo Maslach Burnout Inventory. A associação entre os desfechos e as variáveis independentes foi realizada por meio da Regressão de Poisson com variância robusta. Consideraram-se estatisticamente significativos valores de p<0,05. Resultados: A prevalência de estresse moderado/intenso relacionado ao trabalho foi de 75,8%, e de 38,9% para os profissionais que apresentaram síndrome de burnout. A idade, o histórico de acidente de trabalho e a agressão verbal e física estiveram positivamente associados ao estresse relacionado ao trabalho e à síndrome de burnout. Além disso, o estresse autorreferido foi fator de risco para essa síndrome. Conclusão: Observou-se alta prevalência de estresse relacionado ao trabalho e à síndrome de burnout, cujos desfechos estiveram associados à idade, ao histórico de acidente de trabalho e à violência laboral


Introduction: Nursing professionals are exposed to situations that can trigger work-related stress and burnout syndrome. Objective: To assess the prevalence and factors associated with work-related stress and burnout syndrome among nursing professionals who work in oncology. Method: Cross-sectional study carried out with 231 nursing professionals who worked in a High Complexity Oncology Center in Rio de Janeiro, Brazil. Workrelated stress was assessed by means of the work stress scale and burnout syndrome by the Maslach Burnout Inventory. The association between outcomes and independent variables was performed through Poisson Regression with robust variance. P-values<0,05 were considered statistically significant. Results: The prevalence of moderate/intense work-related stress was 75.8%, and 38.9% for the professionals who presented burnout syndrome. Age, work accident history, and verbal and physical aggression were positively associated with work-related stress and burnout syndrome. In addition, self-reported stress was a risk factor for burnout syndrome. Conclusion: There was a high prevalence of work-related stress and burnout syndrome, and these outcomes were associated with age, history of work accidents, and workplace violence


Introducción: Los profesionales de enfermería, considerando el proceso ligado a las condiciones de trabajo, están expuestos a situaciones que pueden desencadenar el estrés laboral y el síndrome de burnout. Objetivo: Evaluar la prevalencia y los factores asociados al estrés laboral y el síndrome de burnout entre profesionales de enfermería que trabajan en oncología. Método: Se trata de un estudio transversal realizado con 231 profesionales de enfermería que actuaban en un Centro Oncológico de Alta Complejidad en la ciudad de Río de Janeiro, Brasil. El estrés laboral se evaluó mediante la escala de estrés laboral y el síndrome de burnout mediante el Maslach Burnout Inventory. La asociación entre los resultados y las variables independientes se realizó mediante Regresión de Poisson con varianza robusta. El valor de p<0,05 se considera estadísticamente significativo. Resultados: La prevalencia de estrés laboral de intensidad moderada/intensa fue del 75,8%, y del 38,9% de los profesionales que presentaron síndrome de burnout. La edad, los antecedentes de accidentes laborales y las agresiones verbales y físicas se asociaron positivamente con el estrés laboral y el síndrome de burnout. Además, el estrés declarado por los propios profesionales de enfermería fue un factor de riesgo para el síndrome de burnout. Conclusión: Hubo una alta prevalencia de estrés laboral y síndrome de burnout, y estos resultados se asociaron con la edad, antecedentes de accidentes laborales y violencia laboral


Subject(s)
Humans , Male , Female , Oncology Nursing , Burnout, Professional , Occupational Health , Occupational Stress
3.
Ciênc. cuid. saúde ; 21: e59005, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1384518

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: avaliar a prevalência da síndrome metabólica e os fatores associados em profissionais de enfermagem que atuam em oncologia. Método: estudo transversal com 231 profissionais de enfermagem, de um centro de alta complexidade em oncologia do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, entre junho de 2013 e junho de 2015. Realizou-se entrevista para coleta de dados sociodemográficos, profissionais, antecedentes pessoais, hábitos e estilos de vida e condições de saúde. Foram realizadas medida da circunferência da cintura, peso, altura, pressão arterial casual e Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial, além da glicemia plasmática de jejum, triglicerídeos e lipoproteína de alta densidade. Avaliou-se a síndrome metabólica de acordo com a I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento da Síndrome Metabólica. Regressão de Poisson com variância robusta foi realizada, sendo a presença da síndrome metabólica ou não o desfecho. Resultados: a prevalência da síndrome metabólica foi de 25,1% e esta condição se associou ao maior tempo de formação profissional (4,0%; IC95%:1,05-1,07), à maior pressão diastólica na Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial do período de sono (3,0%; IC95%:1,01-1,05), presença de sobrepeso (2,84%; IC95%:1,93-6,70) e obesidade (4,94%; IC95%:2,08-11,77). Conclusões: observou-se alta prevalência da síndrome metabólica nos profissionais avaliados, e associação com excesso de peso e alteração da pressão no período de sono. Os resultados apontam para necessidade de intervenções para controle de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis na população estudada.


RESUMEN Objetivo: evaluar la prevalencia del síndrome metabólico y los factores asociados en profesionales de enfermería que actúan en oncología. Método: estudio transversal con 231 profesionales de enfermería, de un centro de alta complejidad en oncología del Estado de Rio de Janeiro, Brasil, entre junio de 2013 y junio de 2015. Se realizó entrevista para recolección de datos sociodemográficos, profesionales, antecedentes personales, hábitos y estilos de vida y condiciones de salud. Fueron realizadas medida de la circunferencia de la cintura, peso, altura, presión arterial casual y Monitoreo Ambulatorio de Presión Arterial, además de la glucemia plasmática de ayuno, triglicéridos y lipoproteína de alta densidad. Se evaluó el síndrome metabólico de acuerdo con la I Directriz Brasileña de Diagnóstico y Tratamiento del Síndrome Metabólico. Fue realizada Regresión de Poisson con varianza robusta, siendo la presencia del síndrome metabólico, o no, el resultado. Resultados: la prevalencia del síndrome metabólico fue de 25,1% y esta condición se asoció al mayor tiempo de formación profesional (4,0%; IC95%:1,05-1,07), a la mayor presión diastólica en elMonitoreo Ambulatorio de Presión Arterial del período de sueño (3,0%; IC95%:1,01-1,05); presencia de sobrepeso (2,84%; IC95%:1,93-6,70) y obesidad (4,94%; IC95%:2,08-11,77). Conclusiones: se observó alta prevalencia del síndrome metabólico en los profesionales evaluados, y asociación con exceso de peso y alteración de la presión en el período de sueño. Los resultados señalan la necesidad de intervenciones para el control de factores de riesgo para enfermedades crónicas no transmisibles en la población estudiada.


ABSTRACT Objective: to evaluate the prevalence of metabolic syndrome and associated factors in nursing professionals working in oncology. Method: cross-sectional study with 231 nursing professionals from a high complexity oncology center in the State of Rio de Janeiro, Brazil, between June 2013 and June 2015. An interview was carried out to collect sociodemographic, professional, personal history, habits and lifestyles, and health conditions data. Waist circumference, weight, height, casual blood pressure, and Ambulatory Blood Pressure Monitoring were performed, in addition to fasting plasma glucose, triglycerides, and high-density lipoprotein. Metabolic syndrome was evaluated according to the I Brazilian Guideline for the Diagnosis and Treatment of Metabolic Syndrome. Poisson regression with robust variance was performed, the outcome being the presence or not of metabolic syndrome. Results: there was a 25.1% prevalence of metabolic syndrome and this condition was associated with longer professional training (4.0%; 95%CI: 1.05-1.07), with higher diastolic pressure in Ambulatory Blood Pressure Monitoring during sleep (3.0%; 95%CI:1.01-1.05), overweight (2.84%; 95%CI:1.93-6.70), and obesity (4.94%; IC95%: 2.08-11.77). Conclusions: there was a high prevalence of metabolic syndrome among the evaluated professionals, and an association between excess weight and changes in pressure during sleep. The results point to the need for interventions to control risk factors for chronic non-communicable diseases in the studied population.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Status , Occupational Health/statistics & numerical data , Metabolic Syndrome/diagnosis , Metabolic Syndrome/nursing , Occupational Health Nursing/statistics & numerical data , Oncology Nursing/organization & administration , Blood Glucose , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies/methods , Risk Factors , Professional Training , Waist Circumference , Arterial Pressure , Sociodemographic Factors , Life Style , Nurse Practitioners , Nurses
4.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 56(spe): e20210438, 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1387303

ABSTRACT

ABSTRACT Teleconsultation can be classified as an advanced practice nursing that requires nurses' clinical reasoning based on a consistent theoretical framework to use in the nursing process. Our study conducted a theoretical-reflective analysis, based on Callista Roy's Adaptation Model of Nursing and Chick-Meleis' Transition Theory, about the contribution of teleconsultation as an advanced practice nursing in the care of older adults with chronic diseases during the COVID-19 pandemic. We reflect on this in two moments: "nursing theories and dealing with COVID-19" and "ways of adapting to new care models and advanced practice nursing," based on communication and information technologies. The worsening of the pandemic in Brazil changed life cycles, health/disease and organizational processes, demanding the development of an adaptive-transactional state by users and health care providers. Thus, information and communication technologies combined with advanced practice nursing can relieve social distancing and its repercussions on health care.


RESUMEN La teleconsulta es una herramienta de la enfermería de práctica avanzada que requiere un razonamiento clínico de los profesionales de enfermería basado en un marco teórico consistente para aplicarse en el proceso de enfermería. Este estudio realizó un análisis teórico-reflexivo, basado en el Modelo de Adaptación de Callista Roy y en la Teoría de las Transiciones de Chick-Meleis, sobre el aporte de la teleconsulta como herramienta de la enfermería de práctica avanzada a la atención de pacientes adultos mayores y de aquellos con enfermedades crónicas en el contexto de la pandemia del Covid-19. La reflexión se presenta en dos momentos: "teorías de enfermería y enfrentamiento al Covid-19" y "modos de adaptación a los nuevos modelos de asistencia y las prácticas avanzadas en enfermería", fundamentados en las tecnologías de la información y la comunicación. El avance de la pandemia en Brasil trajo cambios relacionados con los ciclos de vida, los procesos de salud/enfermedad y procesos organizacionales, que requirieron el desarrollo de un estado adaptativo-transaccional por parte de los usuarios y los profesionales de la salud. En este contexto, las tecnologías de la información y la comunicación, sumadas a la enfermería de práctica avanzada, jugaron un papel clave para mitigar el distanciamiento social y sus repercusiones en la asistencia sanitaria.


RESUMO A teleconsulta pode ser definida como uma prática avançada de enfermagem que requer do enfermeiro raciocínio clínico fundamentado em um arcabouço teórico consistente para aplicação no processo de enfermagem. No presente estudo, realizou-se uma análise teórico-reflexiva, fundamentada no Modelo de Adaptação de Callista Roy e na Teoria de Transição de Chick-Meleis, sobre a contribuição da teleconsulta como prática avançada de enfermagem no atendimento a pacientes idosos e com doenças crônicas no contexto da pandemia de covid-19. A reflexão é apresentada em dois momentos: "teorias de enfermagem e o enfrentamento da covid-19" e "formas de adaptação a novos modelos de assistência e as práticas avançadas em enfermagem", norteados pelas tecnologias de comunicação e informação. O agravamento da pandemia no Brasil trouxe mudanças relacionadas aos ciclos de vida, aos processos saúde/doença e organizacionais, demandando o desenvolvimento de um estado adaptativo-transacional por parte dos usuários e profissionais de saúde. Neste contexto, as tecnologias da informação e comunicação aliadas à prática avançada de enfermagem representam papel fundamental para atenuar o distanciamento social e suas repercussões na assistência à saúde.


Subject(s)
Coronavirus , Telenursing , Nursing Theory , Biomedical Technology , Advanced Practice Nursing
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 26(12): 5955-5966, Dez. 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1350515

ABSTRACT

Resumo A violência ocupacional é um agravo ao qual os profissionais de saúde estão cotidianamente expostos. O objetivo deste artigo é identificar a prevalência de violência no trabalho (verbal/física) e as variáveis relacionadas em profissionais de enfermagem atuantes em oncologia. Estudo transversal, em que a agressão física ou verbal foi avaliada por meio do autorrelato. Analisou-se a relação entre as variáveis sociodemográficas, psicoemocionais e relacionadas ao trabalho violência (verbal/física) por meio dos testes Qui-Quadrado, exato de Fisher, Test T Student e Mann-Whitney. A amostra do estudo foi composta por 231 profissionais de enfermagem. A prevalência de agressão física ou verbal referida no último ano foi de 61,5%. Maior prevalência de agressão foi evidenciada nos profissionais que afirmaram apresentar-se cansados ao final do plantão e com concentração diminuída durante este turno. Destaca-se que os trabalhadores que sofreram violência apresentaram Burnout em alto nível em todas as subescalas, maior escore médio na escala de estresse no trabalho e pior qualidade do sono. Os achados do presente estudo apontam para necessidade de medidas institucionais para prevenção e controle da violência ocupacional.


Abstract Occupational violence is a problem that health professionals are exposed to daily. This cross-sectional study aimed at identifying the prevalence of violence at work (verbal/physical) and the variables related to it in nursing professionals working in oncology. Physical or verbal aggression was assessed through self-report. The relationship between sociodemographic, psycho-emotional and work-related violence (verbal/physical) variables was analyzed using the Chi-Square, Fisher's Exact, Student T and Mann-Whitney tests. The study sample consisted of 231 nursing professionals. The prevalence of physical or verbal aggression reported in the last year was 61.5%. A higher prevalence of aggression was evidenced in professionals who stated that they were tired at the end of the shift and presented reduced concentration during the shift. It is noteworthy that workers who suffered violence presented high levels of burnout in all subscales, a higher Mean score on the work stress scale and a lower Mean with regards to sleep quality. The findings of this study point to the need for institutional measures to prevent and control occupational violence.


Subject(s)
Humans , Oncology Nursing , Burnout, Professional/epidemiology , Violence , Cross-Sectional Studies , Aggression
6.
J. bras. nefrol ; 43(2): 207-216, Apr.-June 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1286938

ABSTRACT

Abstract Introduction: Arterial hypertension is a disease that has a high impact on cardiovascular mortality and morbidity; however, it is still insufficiently controlled. Objectives: To assess hypertension control in patients seen at a specialized clinic and to identify associated variables. Method: Cross-sectional study involving the analysis of medical records from 782 patients treated in a highly complex outpatient clinic. Inclusion criteria: age ≥18 years, diagnosed with hypertension, in treatment ≥6 months. Patients with secondary hypertension (104) and incomplete data (64) were excluded. The main outcome was blood pressure control (systolic <140 and diastolic <90 mmHg). The independent variables studied were: sociodemographic and clinical characteristics (use of drugs, comorbidities and laboratory tests). Pearson's χ2 tests, Fisher's test, Student's t and Wilcoxon-Mann-Whitney tests were performed in the bivariate analysis and logistic regression in the multiple analyses, adopting p≤0.05. Results: The prevalence of hypertensive control was 51.1%. It was associated with a lack of control: body mass index (OR = 1.038; 95% CI = 1.008 - 1.071), history of stroke (OR = 0.453; 95% CI = 0.245 - 0.821), left ventricular hypertrophy (OR = 1.765; 95% CI = 1.052 - 3.011), and number of medications (OR = 1.082; 95% CI = 1.033 - 1.136). Conclusion: About half of the hypertensive patients had their blood pressure controlled; clinical variables and target organ damage were associated with the control.


Resumo Introdução: A hipertensão arterial é uma doença com alto impacto na mortalidade e morbidade cardiovascular, contudo ainda demonstra insuficientes taxas de controle. Objetivos: Avaliar o controle da hipertensão em pacientes atendidos em um ambulatório especializado e identificar variáveis associadas. Método: Estudo transversal com análise do prontuário de 782 pacientes atendidos em um ambulatório de alta complexidade. Critérios de inclusão: idade ≥ 18 anos e diagnóstico de hipertensão em tratamento ≥ 6 meses. Foram excluídos hipertensão secundária (104) e dados incompletos (64). O desfecho principal foi o controle da pressão arterial (Sistólica < 140 e diastólica < 90 mmHg). As variáveis independentes estudadas foram: características sociodemográficas e clínicas (uso de medicamentos, comorbidades e exames laboratoriais). Realizou-se testes χ2 de Pearson, teste Fisher, t de Student e Wilcoxon-Mann-Whitney na análise bivariada e Regressão Logística na análise múltipla, adotando p ≤ 0,05. Resultados: A prevalência de controle dos hipertensos foi 51,1%. Associou-se à falta de controle: índice de massa corporal (OR = 1,038; IC95% = 1,008 - 1,071), histórico de acidente vascular encefálico (OR = 0,453; IC95% = 0,245 - 0,821) e hipertrofia ventricular esquerda (OR = 1,765; IC95% = 1,052 - 3,011), e número de medicamentos (OR = 1,082; IC95% = 1,033 - 1,136). Conclusão: Cerca da metade dos hipertensos estava com pressão arterial controlada e variáveis clínicas e lesão em órgão alvo associaram-se ao controle.


Subject(s)
Humans , Hypertension/drug therapy , Hypertension/epidemiology , Blood Pressure , Cross-Sectional Studies , Hypertrophy, Left Ventricular , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Ambulatory Care Facilities
7.
Barroso, Weimar Kunz Sebba; Rodrigues, Cibele Isaac Saad; Bortolotto, Luiz Aparecido; Mota-Gomes, Marco Antônio; Brandão, Andréa Araujo; Feitosa, Audes Diógenes de Magalhães; Machado, Carlos Alberto; Poli-de-Figueiredo, Carlos Eduardo; Amodeo, Celso; Mion Júnior, Décio; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Nobre, Fernando; Guimarães, Isabel Cristina Britto; Vilela-Martin, José Fernando; Yugar-Toledo, Juan Carlos; Magalhães, Maria Eliane Campos; Neves, Mário Fritsch Toros; Jardim, Paulo César Brandão Veiga; Miranda, Roberto Dischinger; Póvoa, Rui Manuel dos Santos; Fuchs, Sandra C; Alessi, Alexandre; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Avezum, Alvaro; Sousa, Ana Luiza Lima; Pio-Abreu, Andrea; Sposito, Andrei Carvalho; Pierin, Angela Maria Geraldo; Paiva, Annelise Machado Gomes de; Spinelli, Antonio Carlos de Souza; Nogueira, Armando da Rocha; Dinamarco, Nelson; Eibel, Bruna; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes; Zanini, Claudia Regina de Oliveira; Souza, Cristiane Bueno de; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Costa, Elisa Franco de Assis; Freitas, Elizabete Viana de; Duarte, Elizabeth da Rosa; Muxfeldt, Elizabeth Silaid; Lima Júnior, Emilton; Campana, Erika Maria Gonçalves; Cesarino, Evandro José; Marques, Fabiana; Argenta, Fábio; Consolim-Colombo, Fernanda Marciano; Baptista, Fernanda Spadotto; Almeida, Fernando Antonio de; Borelli, Flávio Antonio de Oliveira; Fuchs, Flávio Danni; Plavnik, Frida Liane; Salles, Gil Fernando; Feitosa, Gilson Soares; Silva, Giovanio Vieira da; Guerra, Grazia Maria; Moreno Júnior, Heitor; Finimundi, Helius Carlos; Back, Isabela de Carlos; Oliveira Filho, João Bosco de; Gemelli, João Roberto; Mill, José Geraldo; Ribeiro, José Marcio; Lotaif, Leda A. Daud; Costa, Lilian Soares da; Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha; Drager, Luciano Ferreira; Martin, Luis Cuadrado; Scala, Luiz César Nazário; Almeida, Madson Q; Gowdak, Marcia Maria Godoy; Klein, Marcia Regina Simas Torres; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Pinheiro, Maria Eliete; Borba, Mario Henrique Elesbão de; Moreira Filho, Osni; Passarelli Júnior, Oswaldo; Coelho, Otavio Rizzi; Vitorino, Priscila Valverde de Oliveira; Ribeiro Junior, Renault Mattos; Esporcatte, Roberto; Franco, Roberto; Pedrosa, Rodrigo; Mulinari, Rogerio Andrade; Paula, Rogério Baumgratz de; Okawa, Rogério Toshiro Passos; Rosa, Ronaldo Fernandes; Amaral, Sandra Lia do; Ferreira-Filho, Sebastião R; Kaiser, Sergio Emanuel; Jardim, Thiago de Souza Veiga; Guimarães, Vanildo; Koch, Vera H; Oigman, Wille; Nadruz, Wilson.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 516-658, Mar. 2021. graf, tab
Article in Portuguese | SES-SP, CONASS, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1248881
8.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 53: e03457, 2019. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1003107

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze hypertension and its relationship with the causes of death identified by the autopsy. Method: Cross-sectional study analyzed 356 participants belonging to the Brazilian Aging Brain Study Group, over 50 years of age, autopsied at the Sao Paulo Autopsy Service between 2004 to 2014. A clinical interview was conducted with the informant of the deceased. Hypertension was defined by reporting the disease and/or use of antihypertensive medication, by the informant of the deceased. Descriptive analyzes and bivariate and multivariable associations were performed. Results: The prevalence of hypertension was 66.2% and it was the second leading cause of death (25.6%) identified by autopsy, preceded by atherosclerosis (37.8%). The variables associated with hypertension were: female gender (OR=2.30 (1.34-3.90)); living with partner [OR=0.55 (0.32-0.92)]; Body Mass Index [OR=1.14 (1.08-1.22)] and history of diabetes [OR=2.39 (1.34-4.27)]. Conclusion: The prevalence of hypertension was high, and it was the second most common underlying cause of death. The gold standard for the definition of cause of death, the autopsy, shows important results, which confirmed the relevance of hypertension as a public health problem.


RESUMEN Objetivo: Analizar la hipertensión y su relación con las causas de muerte identificadas por la autopsia. Método: Estudio transversal, que analizó a 356 participantes del Biobanco para Estudios en el Envejecimiento, con edad mayor a 50 años, autopsiados en el Servicio de Verificación de Defunciones entre los años 2004 y 2014. Una entrevista clínica fue realizada con el informante del fallecido. La hipertensión fue definida por el relato de la enfermedad y/o uso de medicación antihipertensiva por el informante del fallecido. Se llevaron a cabo análisis descriptivos y asociaciones bivariadas y multivariables. Resultados: La prevalencia de hipertensión arterial fue del 66,2% y fue la segunda causa básica de defunción (25,6%) identificada en la autopsia, precedida de aterosclerosis (37,8%). Las variables asociadas con la hipertensión fueron: género femenino (OR = 2,30 (1,34-3,90); tener a una pareja [OR = 0,55 (0,32-0,92)]; índice de masa corporal [OR = 1,14 (1,08-1,22)] e historia de diabetes [OR = 2,39 (1,34-4,27)]. Conclusión: La prevalencia de hipertensión fue elevada y representó la segunda causa básica de defunción más frecuente. El uso de la autopsia como regla de oro para definir la causa de la muerte confirmó la relevancia de la hipertensión como un problema de salud pública.


RESUMO Objetivo: Analisar a hipertensão e sua relação com as causas de morte identificadas pela autópsia. Método: Estudo transversal, que analisou 356 participantes do Biobanco para Estudos no Envelhecimento, com idade maior do que 50 anos, autopsiados no Serviço de Verificação de Óbitos entre os anos de 2004 a 2014. Uma entrevista clínica foi realizada com o informante do falecido. A hipertensão foi definida pelo relato da doença e/ou o uso de medicação anti-hipertensiva pelo informante do falecido. Foram realizadas análises descritivas e associações bivariadas e multivariáveis. Resultados: A prevalência de hipertensão arterial foi de 66,2% e foi a segunda causa básica de óbito (25,6%) identificada na autópsia, precedida de aterosclerose (37,8%). As variáveis associadas à hipertensão foram: gênero feminino (OR = 2,30 (1,34-3,90); ter um parceiro [OR = 0,55 (0,32-0,92)]; índice de massa corporal [OR = 1,14 (1,08-1,22)] e história de diabetes [OR = 2,39 (1,34-4,27)]. Conclusão: A prevalência de hipertensão foi elevada e representou a segunda causa básica de óbito mais frequente. O uso da autópsia como padrão-ouro para definir a causa da morte confirmou a relevância da hipertensão como um problema de saúde pública.


Subject(s)
Humans , Autopsy , Cause of Death , Hypertension/mortality , Cross-Sectional Studies
9.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 53: e03443, 2019. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-1003109

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To analyze the influence of shift work on blood pressure, the presence of burnout and common mental disorders in nursing professionals. Method: A cross-sectional study. Burnout was assessed by the Maslach Burnout Inventory, and Common Mental Disorders by the Self-Reporting Questionnaire. Casual blood pressure measurement and Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM) were performed. Results: 231 professionals participated. The majority (59.7%) worked in shifts, and this condition was associated (p≤0.05) with: higher weekly workload; doing the night shift; shorter training and work time at the institution; alcoholism; leisure activity; and alteration in ambulatory blood pressure monitoring of the sleep period. The professionals with common mental disorders and who worked in shifts had lower casual diastolic pressure levels (p = 0.039) and higher hypertension prevalence (p = 0.045). The presence of emotional exhaustion was associated with normal waking blood pressure and depersonalization with altered sleep blood pressure. Conclusion: Shift work was associated with a higher prevalence of work-related negative factors, inadequate habits and lifestyles, and change in sleep blood pressure.


RESUMEN Objetivo: Analizar la influencia del trabajo en turnos en la presión arterial, presencia de burnout y trastornos mentales comunes en profesionales enfermeros. Método: Estudio transversal. El burnout fue evaluado por el Maslach Burnout Inventory y los Trastornos Mentales Comunes, por el Self Reporting Questionnaire. Se realizaron la medida casual de la presión y el Monitoreo Ambulatorio de la Presión Arterial. Resultados: Participaron 231 profesionales. La mayoría (59,7%) trabajaba en turnos, y dicha condición se asoció (p≤0,05) con: mayor carga de trabajo semanal; hacer turno nocturno; menor tiempo de licenciado y de trabajo en el centro; etilismo; actividad de ocio; y modificación en el monitoreo ambulatorio de la presión arterial del período del sueño. Los profesionales con trastornos mentales comunes y que trabajaban en turnos presentaron menores niveles de presión casual diastólica (p=0,039) y mayor prevalencia de hipertensión (p=0,045). La presencia de agotamiento emotivo se asoció con presión arterial de vigilia normal y despersonalización con presión arterial de sueño modificado. Conclusión: El trabajo en turnos se asoció con la mayor prevalencia de factores negativos relacionados con el trabajo, hábitos y estilo de vida inadecuados y modificación de la presión en el período de sueño.


RESUMO Objetivo: Analisar a influência do trabalho em turnos na pressão arterial, na presença de burnout e transtornos mentais comuns em profissionais de enfermagem. Método: Estudo transversal. O burnout foi avaliado pelo Maslach Burnout Inventory, e os Transtornos Mentais Comuns, pelo Self Reporting Questionnaire. Realizaram-se a medida casual da pressão e a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial. Resultados: Participaram 231 profissionais. A maioria (59,7%) trabalhava em turnos, e essa condição associou-se (p≤0,05) com: maior carga de trabalho semanal; fazer plantão noturno; menor tempo de formado e de trabalho na instituição; etilismo; atividade de lazer; e alteração na monitorização ambulatorial da pressão arterial do período do sono. Os profissionais com transtornos mentais comuns e que trabalhavam em turnos apresentaram menores níveis de pressão casual diastólica (p=0,039) e maior prevalência de hipertensão (p=0,045). A presença de exaustão emocional associou-se com pressão arterial de vigília normal e despersonalização com pressão arterial de sono alterada. Conclusão: O trabalho em turnos associou-se à maior prevalência de fatores negativos relacionados ao trabalho, hábitos e estilos de vida inadequados e alteração da pressão no período de sono.


Subject(s)
Humans , Burnout, Professional , Shift Work Schedule , Hypertension , Mental Disorders , Nurse Practitioners , Nursing , Hospitals, Public , Life Style
10.
Einstein (Säo Paulo) ; 17(4): eAO4685, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019811

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess patients with hypertensive crisis, classified as urgency, emergency or pseudocrisis, and identify the associated variables. Methods: We evaluated a total of 508 patients (57% women; 56.3±13.8 years old) with hypertensive crisis (diastolic blood pressure of 120mmHg), aged 18 years or over, seen at the emergency department of a public general hospital. Results: The prevalence of hypertensive crises was 6/1,000; in that, 71.7% presented hypertensive urgency, 19.1% hypertensive emergency, and 9.2% hypertensive pseudocrisis. In the multinominal logistic regression, pseudocrisis and urgency conditions were compared to hypertensive emergency. Therefore, the presence of pain (OR: 55.58; 95%CI: 10.55-292.74) except chest pain and headache, and emotional problems (OR: 17.13; 95%CI: 2.80-104.87) increased the likelihood of hypertensive pseudocrisis. Age >60 years (OR: 0,32; 95%CI: 0.10-0.96) and neurologic problems (OR: 1.5.10-8; 95%CI: 1.5.10-8-1.5.10-8) protected against hypertensive pseudocrisis. The comparison of hypertensive urgency with hypertensive emergency showed that age >60 years (OR: 0.50; 95%CI: 0.27-0.92), neurologic (OR: 0.09; 95%CI: 0.04-0.18) and emotional problems (OR: 0.06; 95%CI: 4.7.10-3-0.79) protected against hypertensive urgency. Moreover, only headache (OR: 14.28; 95%CI: 3.32-61.47) increased the likelihood of hypertensive urgency. Conclusion: Advanced age and neurological problems were associated to hypertensive emergency. Headache was associated with hypertensive urgency. Pain and emotional problems were associated with hypertensive pseudocrisis. Our results can contribute to identifying patients with hypertensive crisis who seek emergency services.


RESUMO Objetivo: Avaliar pacientes com crise hipertensiva, classificada em urgência, emergência ou pseudocrise, e identificar variáveis associadas. Métodos: Foram avaliados 508 pacientes (57% mulheres; 56,3±13,8 anos) com crise hipertensiva (pressão diastólica de 120mmHg), idade maior ou igual a 18 anos, atendidos em um serviço de emergência de um hospital geral público. A crise hipertensiva foi classificada em urgência, emergência ou pseudocrise. Resultados: A prevalência da crise hipertensiva foi 6/1.000, com 71,7% com urgência hipertensiva, 19,1% com emergência hipertensiva e 9,2% com pseudocrise hipertensiva. Na análise de regressão logística multinomial, as condições de pseudocrise e urgência foram comparadas com a emergência hipertensiva. Assim, presença de dor (OR: 55,58; IC95%: 10,55-292,74), exceto precordialgia e cefaleia, e problemas emocionais (OR: 17,13; IC95%: 2,80-104,87) elevaram a chance para pseudocrise hipertensiva. Idade acima de 60 anos (OR: 0,32; IC95%: 0,10-0,96) e problemas neurológicos (OR: 1,5.10-8; IC95%: 1,5.10-8-1,5.10-8) foram protetores para pseudocrise hipertensiva. A urgência hipertensiva comparada com emergência hipertensiva mostrou que idade acima de 60 anos (OR: 0,50; IC95%: 0,27-0,92), problemas neurológicos (OR: 0,09; IC95%: 0,04-0,18) e emocionais (OR: 0,06; IC95%: 4,7.10-3-0,79) foram protetores para urgência hipertensiva, e apenas cefaleia (OR: 14,28; IC95%: 3,32-61,47) elevou a chance para urgência hipertensiva. Conclusão: Idade mais elevada e problemas neurológicos se associaram à emergência hipertensiva. Cefaleia associou-se à urgência hipertensiva. Dor e problemas emocionais se associaram à pseudocrise hipertensiva. Nossos resultados podem contribuir para aprimorar a identificação de pacientes com crise hipertensiva que procuram serviços de emergência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Aged , Triage/statistics & numerical data , Emergency Service, Hospital/statistics & numerical data , Hypertension/epidemiology , Brazil/epidemiology , Epidemiologic Methods , Emergencies , Headache/etiology , Hospitals, Public , Hypertension/complications , Hypertension/diagnosis , Middle Aged
11.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(5): 1621-1634, Mai. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-890566

ABSTRACT

Resumo Objetivou-se analisar o efeito da idade-período e coorte (APC) de nascimento na mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e regiões geográficas, segundo sexo, no período de 1980 a 2009. Os dados foram extraídos do Sistema de Informação Sobre Mortalidade e foram corrigidos e ajustados, por meio da redistribuição proporcional dos registros com sexo e idade ignorados, causas mal definidas, e também se realizou a correção do sub-registro de morte. O APC foi calculado pelo modelo de regressão de Poisson, utilizando funções estimáveis. A análise APC nos dois sexos e em todas as regiões do país evidenciou progressiva redução no risco de morte nas coortes de nascimento a partir da década de 1940, exceto na região nordeste. Nessa região, verificou-se aumento progressivo do risco de morte a partir da década de 1940 para ambos os sexos, até a década de 1950 para os homens e a década de 1960 para as mulheres. Concluiu-se que as diferenças observadas no risco de morte nas regiões brasileiras é fruto das desigualdades socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde existente no território brasileiro, favorecendo a mortalidade precoce por essa causa sobretudo em localidades mais pobres.


Abstract The objective of this study was to analyze the effect of age-period and cohort (APC) of birth on mortality for acute myocardial infarction in Brazil and its geographic regions, according to sex in the period from 1980 to 2009. The data was extracted from the Mortality Information System and was corrected and adjusted by means of proportional redistribution of records with sex and age ignored, ill-defined causes, and corrections were made based on the death sub-register. The APC was calculated using the Poisson regression model with estimable functions. The APC analysis on both sexes and in all regions of the country showed gradual reductions in the risk of death in birth cohorts from the decade of the 1940s, except in the Northeast. In this region, there have been progressive increases in the risk of death from the late 1940s for both sexes. This was up until the 1950s for men and the 1960s for women. It was concluded that the observed differences in the risk of death in Brazilian regions is the result of socio-economic inequalities and poor access to health services within the Brazilian territory, favoring early mortality for this cause especially in poorer areas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Health Status Disparities , Health Services Accessibility , Myocardial Infarction/mortality , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Poisson Distribution , Sex Factors , Cohort Studies , Age Factors , Middle Aged , Myocardial Infarction/epidemiology
12.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 20(227): 1652-1654, abr.2017.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-869203

ABSTRACT

No dia 26 de abril é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. Dados do Ministério da Saúde revelam que mais de 30 milhões de brasileiros sofrem de Hipertensão Arterial, um número bem expressivo para a população. E para entender a atuação do enfermeiro frente a uma doença que está presente em diversos lares brasileiros entrevistamos a Profa. Dra. de graduação e pós graduação da Escola de Enfermagem de São Paulo Angela Maria Geraldo Pierin, entre suas atividades de pesquisas está a temática das doenças crônicas com enfoque na assistência ás pessoas com hipertensão arterial.


Subject(s)
Humans , Nursing Care , Hypertension
13.
Einstein (Säo Paulo) ; 15(1): 45-49, Jan.-Mar. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-840294

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To characterize hypertensive patients after admission to hospital considering the current status, compliance to treatment, habits and lifestyle, and knowledge and beliefs about the disease. Methods This was an exploratory study with 265 hypertensive patients admitted to a medical inpatients unit of a university hospital. Data were collected in an interview over the telephone. The level of significance was set as p<0.05. Results It was found that 32% of hypertensive patients had died. One hundred patients were interviewed, mean age of 64.15 (13.2) years, 51% were women, 56% non-white, 51% with primary education, 52% were retired, 13% were smokers, 38% used alcohol, 80% did not perform physical exercise, and the mean body mass index was 35.9 (15.5) kg/m2. The comorbidities were heart problem (52%), diabetes (49%) and stroke (25%). As to antihypertensive treatment, 75% were on use, 17.3% stopped taking them and 21.3% missed visits. The treatment sites were the primary care unit (49%) and hospital (36%). As for knowledge and beliefs, 25% believed hypertension is curable, 77% that treatment should last for the rest of their lives, and hypertension brings complications (84%). A total of 46.7% were controlled. The lack of control was associated (p<0.05) with non-white ethnicity and absence of heart problems. Conclusion There were significant deaths occurred after hospitalization and poor control of blood pressure, probably due to inadequate habits and lifestyles and non-compliance to antihypertensive treatment.


RESUMO Objetivo Caracterizar hipertensos após internação quanto a condição atual, adesão ao tratamento, hábitos e estilos de vida, e conhecimento e crenças sobre a doença. Métodos Estudo exploratório, com 265 hipertensos, após internação em clínica médica de hospital universitário. Os dados foram coletados em entrevista por contato telefônico. O nível de significância foi de p<0,05. Resultados Verificou-se que 32% dos pacientes faleceram. Foram entrevistados 100 hipertensos, com média de idade de 64,15 (13,2) anos, 51% eram mulheres, 56% não brancos, 51% com 1o grau de escolaridade, 52% eram aposentados, 13% tabagistas, 38% usavam bebida alcoólica, 80% não realizavam exercícios físicos e o índice de massa corporal médio foi de 35,9 (15,5) kg/m2. As comorbidades foram problema cardíaco (52%), diabetes (49%) e acidente vascular encefálico (25%). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, 75% estavam em uso de medicamentos, 17,3% deixaram de tomá-los e 21,3% faltaram às consultas. O tratamento era feito em unidade básica de saúde (49%) e no hospital (36%). Quanto aos conhecimentos e crenças, 25% acreditavam que hipertensão tinha cura, 77% que o tratamento deveria ser por toda a vida e 84% que a hipertensão trazia complicações. Estavam controlados 46,7% hipertensos. A ausência de controle associou se com etnia não branca e ausência de problemas cardíacos (p<0,05). Conclusão Foram expressivas as mortes ocorridas após internação e controle insatisfatório da pressão arterial, provavelmente decorrentes de hábitos e estilos de vida inadequados e não realização adequada do tratamento anti-hipertensivo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Patient Discharge/statistics & numerical data , Hypertension/epidemiology , Socioeconomic Factors , Telephone , Brazil/epidemiology , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Risk Factors , Hospitals, University/statistics & numerical data , Hypertension/mortality , Hypertension/therapy , Life Style , Middle Aged
14.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(5): 763-770, Sept.-Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: biblio-829630

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE To identify the association between blood pressure control and the following variables: a) bio-social and lifestyle characteristics of hypertensive patients; and b) factors related to the antihypertensive treatment. METHODS This is an exploratory study with 290 people with hypertension from primary care. We used a specific instrument, self-administered, with 21 questions on factors that can hinder treatment, divided into four dimensions: medication, socioeconomic, institutional and personal beliefs. We adopted a significance level of p <0.05. RESULTS The control of blood pressure was associated (p <0.05) with female gender, Caucasian ethnicity, primary/secondary education, not drinking alcohol, higher income and regular physical activity. Regarding the factors that can hinder treatment, there was association of hypertension control with only two questions: "feel nothing" and "have to do treatment for life". CONCLUSION Sociodemographic variables and beliefs concerning the absence of symptoms and chronicity of the disease influenced the control of hypertension and should be considered in the adherence process to the treatment.


Resumen OBJETIVO Identificar la asociación entre el control de la presión arterial y las siguientes variables: a) características biosociales y hábitos de vida de los hipertensos; y b) factores relacionados con el tratamiento antihipertensivo. MÉTODOS Se llevó a cabo estudio exploratorio con 290 hipertensos de la atención primaria. Se utilizó un instrumento específico, autoaplicable, con 21 cuestiones sobre factores que pueden dificultar el tratamiento, divididas en cuatro dominios: fármacos, socioeconómico, institucional y creencias personales. Se adoptó nivel de confianza de p < 0,05. RESULTADOS El control de la presión arterial se asoció (p < 0,05) con sexo femenino, etnia blanca, educacional básica/media, no ingerir bebida alcohólica, mayores ingresos y actividad física regular. En cuanto a los factores que pueden dificultar el tratamiento, hubo asociación del control con solo dos cuestiones: "no sentir nada" y "tener que hacer tratamiento para toda la vida". CONCLUSIÓN Variables sociodemográficas y creencias relativas a la ausencia de sintomatología y cronicidad de la enfermedad influenciaron el control de los hipertensos y deben considerarse en el proceso de adhesión al tratamiento.


Resumo OBJETIVO Identificar a associação entre o controle da pressão arterial e as seguintes variáveis: a) características biossociais e hábitos de vida dos hipertensos; e b) fatores relacionados ao tratamento anti-hipertensivo. MÉTODOS Realizou-se estudo exploratório com 290 hipertensos da atenção primária. Utilizou-se de instrumento específico, autoaplicável, com 21 questões sobre fatores que podem dificultar o tratamento, divididas em quatro domínios: medicamentos, socioeconômico, institucional e crenças pessoais. Adotou-se nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS O controle da pressão arterial se associou (p < 0,05) com sexo feminino, etnia branca, ensino fundamental/médio, não ingerir bebida alcoólica, maior renda e atividade física regular. Quanto aos fatores que podem dificultar o tratamento, houve associação do controle com apenas duas questões: "não sentir nada" e "ter que fazer tratamento para vida toda". CONCLUSÃO Variáveis sociodemográficas e crenças relativas à ausência de sintomatologia e cronicidade da doença influenciaram o controle dos hipertensos e devem ser consideradas no processo de adesão ao tratamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Hypertension/therapy , Primary Health Care , Chronic Disease , Asymptomatic Diseases , Self Report , Hypertension/complications , Life Style
15.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 50(1): 50-58, Jan.-Feb. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-776510

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE To compare men and women who have hypertension with reference to the following: high blood pressure, biosocial variables, habits and life styles, mental disorders, and social support networks. METHOD 290 hypertensive patients (women, 62.1%) were evaluated. The assessments involved the following: measuring blood pressure with an automatic measuring device, evaluating social status through the Social Support Scale, and the use of a Self-Report Questionnaire (SRQ-20) to identify common mental disorders. A value of p<0.05 was considered statistically significant. RESULTS Women were found to be different to men (p<0.05) in the following areas having: better control of their blood pressure (64.4% vs 52.7%), less salary incomes, less diabetes, higher total cholesterol, higher body mass index and wider abdominal circumferences. They also had lower systolic blood pressure, lower levels of alcohol consumption and a greater prevalence for mental disorders. The social support assessment revealed that hypertensive women received less help with preparing meals but had more company from people which allowed them to engage in enjoyable activities. CONCLUSION Women had more control over their blood pressure than men, despite the presence of negative biopsychosocial factors that may have influenced their adherence to the treatments.


Resumen OBJETIVO Comparar a mujeres y hombres hipertensos en cuanto al control de la hipertensión arterial, variables biosociales, hábitos y estilos de vida, desórdenes mentales comunes y apoyo social. MÉTODO Fueron analizados 290 hipertensos (el 62,1% de mujeres). La presión arterial fue medida con aparato automático; evaluación social por la Escala de Apoyo Social; y desórdenes mentales comunes porSelf Report Questionnaire , p<0,05 fue considerado significativo. RESULTADOS Las mujeres fueron distintas de los hombres (p<0,05) en los siguientes aspectos: presión más controlada (el 64,4%vs el 52,7%); menores ingresos; menos Diabetes; colesterol total más elevado; mayor índice de masa corpórea y de circunferencia abdominal; presión sistólica menor; menor ingesta de bebidas alcohólicas; y más presencia de desórdenes mentales comunes. La evaluación del apoyo social desveló que las mujeres tenían menos ayuda en la preparación de las comidas, pero más compañía para actividades agradables y de ocio. CONCLUSIÓN Se verificó que las mujeres hipertensas estaban más controladas que los hombres, pese a la existencia de variables biopsicosociales negativas que pueden influenciar la adhesión al tratamiento.


Resumo OBJETIVO Comparar mulheres e homens hipertensos quanto ao controle da hipertensão arterial, variáveis biossociais, hábitos e estilos de vida, transtornos mentais comuns e apoio social. MÉTODO Foram analisados 290 hipertensos (62,1% mulheres). A pressão arterial foi medida com aparelho automático; avaliação social pela Escala de Apoio Social; e transtornos mentais comuns peloSelf Report Questionnaire , p<0,05 foi considerado significante. RESULTADOS As mulheres foram diferentes dos homens (p<0,05) nos seguintes aspectos: pressão mais controlada (64,4%vs 52,7%); menor renda salarial; menos Diabetes; colesterol total mais elevado; maior índice de massa corporal e de circunferência abdominal; pressão sistólica menor; menor ingestão de bebidas alcoólicas; e mais presença de transtornos mentais comuns. A avaliação do apoio social revelou que as mulheres tinham menos ajuda no preparo de refeições, porém mais companhia para atividades agradáveis e diversão. CONCLUSÃO Verificou-se que mulheres hipertensas estavam mais controladas que os homens, apesar da existência de variáveis biopsicossociais negativas que podem influenciar a adesão ao tratamento.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Hypertension/prevention & control , Cross-Sectional Studies , Sex Factors , Surveys and Questionnaires
16.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(6): 1016-1026, Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-767810

ABSTRACT

Abstract OBJECTIVE Evaluating the evidence of hypertension prevalence among indigenous populations in Brazil through a systematic review and meta-analysis. METHODS A search was performed by two reviewers, with no restriction of date or language in the databases of PubMed, LILACS, SciELO, Virtual Health Library and Capes Journal Portal. Also, a meta-regression model was designed in which the last collection year of each study was used as a moderating variable. RESULTS 23 articles were included in the review. No hypertension was found in indigenous populations in 10 studies, and its prevalence was increasing and varied, reaching levels of up to 29.7%. Combined hypertension prevalence in Indigenous from the period of 1970 to 2014 was 6.2% (95% CI, 3.1% - 10.3%). In the regression, the value of the odds ratio was 1.12 (95% CI, 1.07 - 1.18; p <0.0001), indicating a 12% increase every year in the probability of an indigenous person presenting hypertension. CONCLUSION There has been a constant increase in prevalence despite the absence of hypertension in about half of the studies, probably due to changes in cultural, economic and lifestyle habits, resulting from indigenous interaction with non-indigenous society.


Resumen OBJETIVO Evaluar las evidencias acerca de la prevalencia de hipertensión arterial en indígenas brasileños por medio de una revisión sistemática y la realización de metanaálisis. MÉTODO Se llevó a cabo la búsqueda por dos revisores, sin restricción de fecha e idioma en las bases de datos PubMed, LILACS, SciELO, Biblioteca Virtual en Salud y Portal de Periódicos de Capes. También se hizo un modelo de metarregresión en que el último año de recolección de cada estudio fue utilizado como variable moderadora. RESULTADOS Fueron incluidos 23 artículos en la revisión. Hubo ausencia de hipertensión en los indígenas en 10 estudios y las prevalencias fueron crecientes y variadas, alcanzando niveles de hasta el 29,7%. La prevalencia combinada de hipertensión en los indígenas en el período de 1970 a 2014 fue del 6,2% (IC95%, 3,1% - 10,3%). En la regresión, el valor de la razón de probabilidades fue de 1,12 (IC95%, 1,07 - 1,18; p < 0,0001), indicando un incremento del 12% cada año en la probabilidad de que un indígena presente hipertensión arterial. CONCLUSIÓN Hubo aumento creciente en la prevalencia, pese a la ausencia de hipertensión, en cerca de la mitad de los estudios, probablemente consecuente de cambios de hábitos culturales, económicos y de estilo de vida, resultantes de la interacción del indio con la sociedad no indígena.


Resumo OBJETIVO Avaliar as evidências sobre a prevalência de hipertensão arterial em indígenas brasileiros por meio de uma revisão sistemática e realização de meta-análise. MÉTODO Realizou-se busca por dois revisores, sem restrição de data e idioma nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO, Biblioteca Virtual em Saúde e Portal de Periódicos da Capes. Também foi feito um modelo de meta-regressão em que o último ano de coleta de cada estudo foi utilizado como variável moderadora. RESULTADOS Foram incluídos 23 artigos na revisão. Houve ausência de hipertensão nos indígenas em 10 estudos e as prevalências foram crescentes e variadas, atingindo níveis de até 29,7%. A prevalência combinada de hipertensão nos indígenas no período de 1970 a 2014 foi de 6,2% (IC95%, 3,1% - 10,3%). Na regressão, o valor da razão de chances foi de 1,12 (IC95%, 1,07 - 1,18; p < 0,0001), indicando aumento de 12% a cada ano, na chance de um indígena apresentar hipertensão arterial. CONCLUSÃO Houve aumento crescente na prevalência, apesar da ausência de hipertensão, em cerca da metade dos estudos, provavelmente decorrente de mudanças de hábitos culturais, econômicos e de estilo de vida, resultantes da interação do índio com a sociedade não indígena.


Subject(s)
Humans , Indians, South American , Hypertension/epidemiology , Brazil , Prevalence
17.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(2): 201-208, Mar-Apr/2015. tab
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-746201

ABSTRACT

OBJECTIVE To identify the prevalence of arterial hypertension and associated factors in patients submitted to myocardial revascularization. METHOD Cross-sectional study using the database of a hospital in São Paulo (SP, Brazil) containing 3010 patients with coronary artery disease submitted to myocardial revascularization. A multiple logistic regression was performed to identify variables independently associated with hypertension (statistical significance: p<0.05). RESULTS Prevalence of hypertension was 82.8%. After the variables were adjusted, the associated factors were as follows: age, odds ratio (OR): OR=1.01; 95% confidence interval (CI): CI:1.00-1.02; female gender: (OR=1.77;CI:1.39-2.25); brown-skin race: (OR=1.53;CI:1.07-2.19); obesity: (OR=1.53;CI:1.13-2.06); diabetes: (OR=1.90;CI:1.52-2.39); dyslipidemia: (OR=1.51;CI:1.23-1.85); and creatinine>1.3: (OR=1.37;CI:1.09-1.72). CONCLUSION A high prevalence of arterial hypertension and association with both non-modifiable and modifiable factors was observed. .


OBJETIVO Identificar la prevalencia de la hipertensión arterial y los factores asociados en pacientes sometidos a la cirugía de revascularización miocárdica. MÉTODO Estudio transversal utilizando banco de datos de un hospital en São Paulo-SP, Brasil, conteniendo a 3010 coronariopatas sometidos a la revascularización miocárdica. Se procedió a la regresión múltiple para la identificación de las variables independientemente asociadas con la hipertensión, considerándose significación estadística p< 0,05. RESULTADOS La prevalencia de hipertensión fue del 82,8% y los factores asociados, después del ajuste de las variables, fueron: edad Oddsratio (OR) = 1,01, intervalo de confianza del 95% (IC): 1,00-1,02; sexo femenino OR = 1,77, IC:1,39-2,25; raza morena OR = 1,53, IC:1,07-2,19; obesidad OR = 1,53, IC:1,13-2,06; diabetes OR = 1,90, IC:1,52-2,39; dislipidemia OR = 1,51, IC:1,23-1,85; y creatinina>1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSIÓN Se verificó elevada prevalencia de hipertensión arterial y asociación tanto con factores no cambiables como con factores cambiables. .


OBJETIVO Identificar a prevalência da hipertensão arterial e fatores associados em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica. MÉTODO Estudo transversal utilizando banco de dados de um hospital em São Paulo-SP, Brasil contendo 3010 coronariopatas submetidos à revascularização miocárdica. Procedeu-se à regressão múltipla para identificação das variáveis independentemente associadas à hipertensão, considerando-se significância estatística p< 0,05. RESULTADOS A prevalência de hipertensão foi de 82,8% e os fatores associados, após ajuste das variáveis, foram: idade Oddsratio (OR) = 1,01, intervalo de confiança 95% (IC): 1,00-1,02; sexo feminino OR = 1,77, IC:1,39-2,25; raça parda OR = 1,53, IC:1,07-2,19; obesidade OR = 1,53, IC:1,13-2,06; diabetes OR = 1,90, IC:1,52-2,39; dislipidemia OR = 1,51, IC:1,23-1,85; e creatinina>1,3 OR = 1,37, IC:1,09-1,72. CONCLUSÃO Verificou-se elevada prevalência de hipertensão arterial e associação tanto com fatores não modificáveis, como com fatores modificáveis. .


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Disease/surgery , Hypertension/epidemiology , Myocardial Revascularization , Coronary Artery Disease/complications , Cross-Sectional Studies , Hypertension/complications , Prevalence , Risk Factors
18.
J. bras. nefrol ; 37(1): 91-97, Jan-Mar/2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744438

ABSTRACT

Introdução: A doença renal crônica (DRC) constitui importante problema de saúde pública mundial. Contudo, dados sobre prevalência e comorbidades são escassos no Brasil. Objetivo: Identificar a prevalência e fatores associados à DRC em pacientes internados em um hospital universitário. Métodos: Foram selecionados, aleatoriamente, 826 prontuários de pacientes internados em clínica médica. A DRC foi baseada no diagnóstico médico descrito no prontuário. Foram coletadas informações clínico-demográficas e feitas comparações entre pacientes com e sem DRC. Resultados: A prevalência de DRC foi 12,7%. Os pacientes com DRC se distinguiram daqueles sem a doença (p < 0,05) por terem companheiro (59,8% vs. 47,3%); idade mais elevada (65,8 ± 15,6 vs. 55,3 ± 18,9 anos); mais comorbidades como hipertensão arterial (75,2% vs. 46,3%), diabetes (49,5% vs. 22,4%), dislipidemia (23,8% vs. 14,9%), infarto do miocárdio (14,3% vs. 6,0%) e insuficiência cardíaca congestiva (18,1% vs. 4,3%); maior período de internação (11 (8-18) vs. 9 (6-12) dias) e; mais óbitos (12,4% vs. 1,4%). A análise de regressão logística indicou associação independente (OR, odds ratio; IC, intervalo de confiança de 95%) da DRC com idade (OR 1,019, IC 1,003-1,036), hipertensão arterial (OR 2,032, IC 1,128-3,660), diabetes (OR 2,097, IC 1,232-3,570) e insuficiência cardíaca congestiva (OR 2,665, IC 1,173-6,056). Conclusão: A prevalência de DRC em pacientes internados em clínica médica foi alta, sendo estes pacientes clinicamente mais complexos, visto apresentarem idade mais elevada e maior número de comorbidades, refletindo em maior risco de óbito durante internação hospitalar. .


Introduction: Chronic kidney disease (CKD) is a major public health problem worldwide. Nonetheless, little is known about its features in Brazil. Objective: To identify prevalence and factors associated with CKD among hospitalized patients in a university hospital. Methods: We randomly selected 826 medical records of patients admitted in 2009 in the medical inpatient unit. We defined CKD as the presence of medical diagnosis or personal history. We collected a number of clinical and demographic information and these variables were compared between patients with and without CKD. Results: CKD prevalence was 12.7%. Patients with CKD differed from patients without (p < 0.05) regarding to: living with a partner (59.8% vs. 47.3%), older age (65.8 ± 15.6 vs. 55.3 ± 18.9 years-old), more comorbidities as hypertension (75.2% vs. 46.3%), diabetes (49.5% vs. 22.4%), dyslipidemia (23.8% vs. 14.9%), acute myocardial infarction (14.3% vs. 6.0%) and congestive heart failure (18.1% vs. 4.3%); length of hospitalization (11 (8-18) vs. 9 (6-12) days); and death occurrence (12.4% vs. 1.4%). The logistic regression analysis showed an independent association (OR, odds ratio, CI, confidence interval 95%) of CKD with age (OR 1.019, CI 1.003 to 1.036), hypertension (OR 2.032, CI 1.128 to 3.660), diabetes (OR 2.097, CI 1.232 to 3.570) and congestive heart failure (OR 2.665, CI 1.173 to 6.056). Conclusion: CKD prevalence among patients in a medical inpatient unit was high and CKD patients were more complex, as they were older and had a great number of co-morbidities, reflecting a greater risk of death during hospitalization. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Renal Insufficiency, Chronic/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Hospitalization , Hospitals, University , Prevalence , Renal Insufficiency, Chronic/complications , Risk Factors
19.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 49(spe): 101-108, fev. 2015. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-770093

ABSTRACT

RESUMO Objetivo Comparar pacientes hipertensos com e sem doença renal e identificar fatores associados à condição clínica e tratamento anti-hipertensivo. Método Estudo transversal realizado com pacientes admitidos em clínica médica de um hospital universitário da cidade de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de análise do prontuário. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados Dos 386 pacientes avaliados, 59,3% eram hipertensos e destes 37,5% tinham doença renal crônica. Houve associação independente da presença de doença renal crônica para antecedentes de diabetes (OR 1,86; IC 1,02-3,41) e de insuficiência cardíaca congestiva (OR 3,42; IC 1,36-9,03); além do fato de viver com companheiro (OR 1,99; IC 1,09-3,69). Quanto ao tratamento anti-hipertensivo, houve diferença (p<0,05) entre os hipertensos com e sem doença renal em relação a fazer acompanhamento de saúde (93,2%vs 77,7%); uso contínuo de medicamentos anti-hipertensivos, (79,1% vs 66,4%); maior número de medicamentos anti-hipertensivos; uso de bloqueadores beta-adrenérgicos (34,9% vs 19,6%), bloqueadores dos canais de cálcio (29,1%vs 11,2%), diuréticos de alça (30,2%vs 10,5%) e vasodilatadores (9,3% vs2,1%). Conclusão Os hipertensos com doença renal crônica apresentaram perfil clínico mais comprometido, porém em relação ao tratamento anti-hipertensivo as atitudes foram mais positivas do que os sem doença renal.


RESUMEN Objetivo Comparar pacientes hipertensivos con y sin enfermedad renal e identificar factores asociados relacionados a la condición clínica y tratamiento anti-hipertensivo. Método Estudio trasversal con pacientes en clínica médica de un hospital universitario de São Paulo. Los datos fueron recolectados mediante análisis de archivo. Valores de p<0,05 fueron considerados significantes. Resultados De los 386 pacientes evaluados, 59,3% era hipertensivo y, entre estos, 37,5% sufría de enfermedad renal crónica. Fue encontrada asociación independiente de la presencia de enfermedad renal crónica para antecedentes de diabetes (OR 1,86; IC 1,02-3,41) y de insuficiencia cardíaca congestiva (OR 3,42; IC 1,36-9,03); además del hecho de vivir con pareja (OR 1,99; IC 1,09-3,69). Respecto al tratamiento anti-hipertensivo, fue encontrada diferencia (p<0,05) entre los hipertensivos con y sin enfermedad renal respecto a hacer monitoreo de salud (93,2% vs 77,7%); uso continuo de medicamentos anti-hipertensivos, (79,1% vs 66,4%); mayor número de medicamentos anti-hipertensivos; uso de bloqueadores beta-adrenérgicos (34,9% vs 19,6%), bloqueadores de los canales de calcio (29,1% vs 11,2%), diuréticos de asa (30,2% vs 10,5%) y vasodilatadores (9,3%vs 2,1%). Conclusión Los hipertensivos con enfermedad renal crónica mostraron perfil clínico más comprometido pero, respecto al tratamiento anti-hipertensivo, las actitudes fueron más positivas que entre aquellos sin enfermedad renal.


ABSTRACT Objective To compare hypertensive patients with and without chronic kidney disease and identify factors associated with their clinical condition and antihypertensive treatment. Method This was a cross-sectional study conducted with patients hospitalized in a general medical ward at a university hospital in the city of São Paulo, Brazil. Data were collected from medical records. Significance was set at p<0.05. Results Of the 386 patients studied, 59.3% presented hypertension and, of these, 37.5% presented chronic kidney disease. The data showed an independent association between chronic kidney disease and prior history of diabetes (OR 1.86; CI 1.02-3.41), congestive heart failure (OR 3.42; CI 1.36-9.03) and living with a partner (OR 1.99; CI 1.09-3.69). Regarding antihypertensive treatment, there was a difference (p<0.05) between hypertensive patients with and without chronic kidney disease in terms of administering healthcare treatment (93.2% versus 77.7%); ongoing use of antihypertensive drugs, (79.1% versus 66.4%); higher number of antihypertensive drugs; the use of beta-adrenergic blockers (34.9%versus 19.6%), calcium channel blockers (29.1%versus 11.2%), loop diuretics (30.2%versus 10.5%) and vasodilators (9.3%versus 2.1%). Conclusion The hypertensive patients with chronic kidney disease presented a more compromised clinical profile; however, the attitudes of these patients toward antihypertensive treatment were more positive than those without chronic kidney disease.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Risk Factors , Renal Insufficiency, Chronic , Medication Adherence , Hypertension
20.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 48(5): 811-819, 10/2014. tab, graf
Article in English | LILACS, BDENF | ID: lil-730664

ABSTRACT

Objective This study assessed pharmacological treatment adherence using the Morisky-Green Test and identified related variables. Method A longitudinal and retrospective study examined 283 patients with hypertension (62.5% women, 73.4 [10.9] years old) who were being monitored by a chronic disease management program for 17 months between 2011 and 2012. Nurses performed all the actions of the program, which consisted of advice via telephone and periodic home visits based on the risk stratification of the patients. Results A significant increase in treatment adherence (25.1% vs. 85.5%) and a decrease in blood pressure were observed (p<0.05). Patients with hypertension and chronic renal failure as well as those treated using angiotensin-converting enzyme inhibitors were the most adherent (p<0.05). Patients with hypertension who received angiotensin receptor blockers were less adherent (p<0.05). Conclusions Strategies such as nurse-performed chronic disease management can increase adherence to anti-hypertensive treatment and therefore contribute to the control of blood pressure, minimizing the morbidity profiles of patients with hypertension. .


Objetivo Evaluar la adhesión al tratamiento medicamentoso por medio de la Prueba de Morisky-Green e identificar las variables relacionadas. Método Estudio longitudinal y retrospectivo. Fueron estudiados a 283 hipertensos (62,5% mujeres, 73,4 (10,9) años), quienes fueron seguidos por un programa de gestión de enfermedades crónicas durante 17 meses, los años 2011 y 2012. Todas las acciones del programa las llevaron a cabo enfermeras y consistieron en orientaciones por contactos telefónicos y visitas domiciliarias, con periodicidad según la estratificación de riesgo de los clientes. Resultados Se verificó un incremento significativo (p<0,05) en la adhesión al tratamiento (25,1% vs 85,5%) y disminución en la presión arterial. Fueron más adherentes al tratamiento (p<0,05) los hipertensos con insuficiencia renal crónica y aquellos bajo el tratamiento con Inhibidores de la Enzima Convertidora de Angiotensina. Los hipertensos que usaban Bloqueadores de los Receptores de Angiotensina fueron menos adherentes (p<0,05). Conclusión Se considera que estrategias como la gestión de enfermedades crónicas, realizada por enfermeros, puedan aumentar la adhesión de hipertensos al tratamiento y, de esa manera, contribuir para el control de los niveles tensionales, minimizando el perfil de morbimortalidad de dichas personas. .


Objetivo Analisar a acurácia das características definidoras (CD) do diagnóstico de enfermagem Estilo de Vida Sedentário (EVS) em pessoas com hipertensão arterial. Método Estudo transversal desenvolvido em um centro de referência no atendimento ambulatorial de pessoas com hipertensão arterial e diabetes, cuja amostra foi de 285 indivíduos. Utilizou-se um formulário elaborado a partir de definições operacionais construídas para cada CD do diagnóstico. O julgamento clínico quanto à presença do EVS foi realizado por quatro enfermeiros treinados para realizar a inferência diagnóstica. Resultados A prevalência do EVS foi de 55,8%. Considerando as medidas de acurácia escolhe rotina diária sem exercício físico foi a principal CD para o EVS, com sensibilidade de 100% e especificidade de 84,13%. A análise da regressão logística destacou duas CD: verbaliza preferência por atividade com pouco exercício físico e baixo desempenho nas atividades instrumentais da vida diária. Conclusão Os resultados permitiram identificar os melhores indicadores clínicos para o EVS em adultos hipertensos. .


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Hypertension/drug therapy , Medication Adherence/statistics & numerical data , Blood Pressure Determination , Chronic Disease , Longitudinal Studies , Program Evaluation , Retrospective Studies
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL