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Arq. neuropsiquiatr ; 63(1): 133-139, Mar. 2005. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-398804

ABSTRACT

A esclerose múltipla (EM) é afecção neurológica que acomete principalmente adultos jovens e evolui, geralmente, para graus variados de incapacidade física dos pacientes. Assim, a abordagem destes pacientes faz com que o médico depare-se com diversas questões éticas. OBJETIVO: Identificar as percepções de médicos e pacientes sobre a doença e, com isso, melhorar o relacionamento médico-paciente. MÉTODO: Foram feitos dois questionários, um respondido por 44 médicos e outro, por 103 pacientes, abordando questões sobre o diagnóstico e a conduta na EM. RESULTADOS: 96,1 por cento dos pacientes sabiam seu diagnóstico, os outros gostariam de sabê-lo. Daqueles, 74,7 por cento achavam que a forma contada foi correta e 90,9 por cento que o médico é que deve contá-lo. Os sintomas que mais os incomodam são a fadiga (29,1 por cento) e os déficits motores (28,1 por cento). Por outro lado, 68 por cento dos pacientes afirmaram sofrer com a doença. O motivo mais importante para os médicos contarem o diagnóstico foi para melhorar a adesão ao tratamento (56,8 por cento). A presença de um familiar neste momento é exigida por 54,6 por cento dos médicos. Quando perguntados sobre as orientações de uma gravidez, 50 por cento dos médicos não responderam adequadamente. Finalmente, 50 por cento dos médicos manifestaram-se de forma contrária às terapias complementares. CONCLUSÃO: Os pacientes querem saber seu diagnóstico e o médico deve contá-lo da forma mais adequada e dar mais informações. Um debate sobre cuidados paliativos também faz-se necessário.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Pregnancy , Ethics, Clinical , Multiple Sclerosis/psychology , Physician-Patient Relations , Attitude of Health Personnel , Interviews as Topic
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