Análise comparativa da apendicite aguda no paciente idoso e adulto jovem / Comparative analysis of acute appendicitis in elderly and young patients

Os autores analisaram 40 pacientes com apendicite aguda, onde comparam os aspectos clínicos e complicaçöes em pacientes idosos (Grupo A-20 casos) e jovens (Grupo B-20 casos). No grupo A, a idade variou de 60 a 85 anos, com média de 71,2 anos e no Grupo B de 15 a 30 anos, com média de 19,1 anos. No Grupo A, 13 pacientes (65 por cento) apresentaram sintomatologia atípica em relaçäo a quatro pacientes (20 por cento) do grupo B. Em relaçäo a complicaçöes pós-operatórias, houve 15 pacientes do Grupo A (75 por cento) e seis (30 por cento) do Grupo B; o mesmo em relaçäo à mortalidade, pois 3 pacientes do Grupo A (15 por cento) foram a óbito e nenhum do Grupo B. Assim, os autores concluem que a incidência de complicaçäo da apendicite aguda no paciente idoso em relaçäo ao jovem é elevada, consequência principalemnte da sintomatologia atípica, favorecendo ao diagnóstico tardio e pelas doenças sistêmicas que ocorrem com mais frequência nessa faixa etária

Apendicite aguda no paciente idoso / Acute appendicitis in the elderly patient

Os autores analisam 20 pacientes idosos com apendicite aguda submetidos a tratamento cirurgico nos ultimos nove anos. A idade minima foi de 60 anos e a maxima de 85, media de 71,2 anos. Em 10 pacientes (50//) a sintomatologia foi atipica, e em 15 (75//) a apendicite ja se apresentava com complicaçao. Em 13 (65//) houve complicaçoes pos-operatorias, como cardiopulmonares (5-25//), infecçao da ferida operatoria (5-25//) e abscesso intra-abdominal (3-15//), o que influiu na mortalidade, presente em tres doentes (15//). Concluem os autores que a incidencia de complicaçoes da apendicite aguda no paciente idoso e elevada, consequente sobretudo a sintomatologia atipica, favorecendo diagnostico tardio, como tambem pelas alteraçoes cardiopulmonares que ocorrem com maior frequencianesse grupo.

Pneumotórax espontâneo / Spontaneous pneumothorax

Durante o período compreendido entre janeiro de 1980 e janeiro de 1986, os autores analisaram 49 pacientes portadores de pneumotórax espontâneo, havendo nítida predominância do sexo masculino. Dezesseis por cento dos pacientes apresentavam história de pneumotórax anterior, fazendo com que fosse indicado tratamento mais radical, através de toracotomia com pleurectomia e da ressecçäo parcial do parênquima pulmonar. Nos demais pacientes, a terapêutica empregada foi drenagem de tórax com aspiraçäo, obtendo bons resultados em 88% dos casos. Enfatizaram, também, o tratamento conservador, principalmente em pacientes jovens com pneumotórax de pouca sintomatología, obtendo bons resultados em 86% dos casos. Nos pacientes em que foi possível estabelecer relaçäo entre pneumotórax e doença associada, a bolha sub-pleural foi mais freqüente. Näo houve mortalidade, nem morbidade com os métodos terapêuticos empregados