ABSTRACT
A importância da dosagem de prolactina reside principalmente no fato de sua utilização diagnóstica em alterações da hipófise anterior. Alguns medicamentos, como a fluoxetina, podem alterar a secreção da prolactina. Assim, o foco deste trabalho foi ode avaliar a real importância de se considerar o uso da fluoxetina, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina (ISRS), como um interferente na interpretação dos valores de dosagens laboratoriais da prolactina em mulheres. Foram analisados dados de 95 mulheres, com idade entre 15 e 70 anos, que realizaram dosagens séricas de prolactina. As mulheres em tratamento com a fluoxetina apresentaram um aumento significativo de prolactina. Este aumento foi maior em mulheres com até 29 anos, onde chegou a níveis considerados patológicos, diminuindo de uma maneira inversamente proporcional com o aumento da faixa etária. Acima dos 45 anos, onde a maioria das mulheres encontra-se na menopausa, os valores de prolactina não se alteram com o uso da fluoxetina.
Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Fluoxetine/administration & dosage , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors , Menopause , Premenopause , Prolactin/administration & dosageABSTRACT
O deste trabalho foi fazer uma revisão sobre os principais marcadores laboratoriais de suporte para o diagnóstico do choque séptico. Foram pesquisados livros e artigos científicos, com enfoque nos assuntos abordados, publicados no período de 1989-2005. Os marcadores laboratoriais são úteis na avaliação do choque séptico, auxiliando no diagnóstico e na detecção precoce de disfunções orgânicas. No sangue e na urina destes pacientes se refletem as alterações biofísico-químicas que se operam nos tecidos, na vigência da deficiência circulatória dos chocados. A análise laboratorial pode revelar a maioria das alterações fisiopatológicas.
Subject(s)
Clinical Laboratory Techniques , Shock, Septic , BiomarkersABSTRACT
As alterções celulares e sistêmicas durante a sepse ocasionam distúrbios na circulação, queda na perfuração tecidual e consequentemente déficit de energia celular. A frutose-1-6-bisfosfato (FBP) tem demonstrado efeitos protetores em diversas situações patológicas, inclusive sepse. O objetivo deste travalho foi verificar a concentração de FBP em animais com sepse experimental. Estudo controlado em ratos Wistar divididos em 4 grupos: grupo controle com FBP(500 mg/kg). A concentração sérica de lactato aumentou signitivamente no grupo séptico. Analisando a depuração de creatinina endógena(DCE) verificou-se, que somente o grupo séptico apresentou uma diminuição significativa. Já o lactato urinário não demonstrou alterações entre os grupos de controle, séptico e séptico tratado, aumentando, porém significativamente no grupo co FBP. Este estudo demonstrou que o lactato urinário é bom marcador de perfusão tecidual na spse. Também pôde-se verificar que a ação protetora da FBP não é por melhora da perfusão tecidual, mas provavelmente por outros efeitos já descritos, tais como, ação antiflamatória, manutenção dos níveis de energia da célula, estabilização da membrana celular.