Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 85(4): 329-334, ago. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-525166

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a presença de lipodistrofia clínica em crianças com síndrome da imunodeficiência adquirida e relacioná-la com o esquema antirretroviral utilizado, alterações do perfil lipídico e resistência insulínica. MÉTODOS: Por meio de estudo transversal, foram avaliadas 30 crianças e adolescentes (mediana de idade = 9,1 anos) com síndrome da imunodeficiência adquirida, no período entre 2004 e 2005. As avaliações clínico-laboratoriais incluíram: classificação da infecção pelo HIV, medidas antropométricas (peso e estatura), glicemia e insulina séricas e perfil lipídico (LDL-c, HDL-c, triglicérides). A lipodistrofia foi definida por parâmetros clínicos. O teste do qui-quadrado foi utilizado na análise estatística. RESULTADOS: Todos os pacientes recebiam terapia antirretroviral regularmente (mediana de tempo de uso = 28,4 meses), 80 por cento utilizavam três drogas em associação (terapia fortemente ativa) e 30 por cento usavam inibidores de protease. Lipodistrofia e dislipidemia foram observadas em 53,3 e 60 por cento dos pacientes, respectivamente. Crianças que utilizavam terapia fortemente ativa com inibidor de protease apresentaram maior percentual de lipodistrofia mista, com diferença estatisticamente significante em relação ao grupo com terapia fortemente ativa sem inibidor de protease e ao grupo sem terapia fortemente ativa (44,4 versus 16,7 por cento; p = 0,004). Não se observou diferença estatisticamente significante entre presença de lipodistrofia e gênero, idade (> 10 anos), alterações do perfil lipídico e resistência insulínica. CONCLUSÕES: A elevada prevalência de dislipidemia e lipodistrofia verificada nas crianças com síndrome da imunodeficiência adquirida, mostrando relação com o esquema antirretroviral empregado, pode significar um risco elevado para o desenvolvimento futuro de complicações, especialmente as cardiovasculares.


OBJECTIVE: To evaluate the presence of clinical lipodystrophy in children with the acquired immunodeficiency syndrome and to relate it to the antiretroviral regimen employed, to changes in lipid profile and to insulin resistance. METHODS: This was a cross-sectional study that evaluated 30 children and adolescents (median age = 9.1 years) with the acquired immunodeficiency syndrome during 2004 and 2005. The following clinical and laboratory evaluations were performed: classification of HIV infection, anthropometric measurements (weight and height), serum glycemia, serum insulin and lipid profile (LDL-c, HDL-c, triglycerides). Lipodystrophy was diagnosed using clinical parameters. The chi-square test was used for statistical analysis. RESULTS: All of the patients were taking antiretroviral therapy regularly (median duration of 28.4 months); 80 percent were on three drugs in combination (highly active therapy) and 30 percent were on protease inhibitors. Lipodystrophy and dyslipidemia were observed in 53.3 and 60 percent of the patients, respectively. Children on a highly active therapy regimen with protease inhibitors exhibited a higher percentage of mixed lipodystrophy; the difference between these children and the group on highly active therapy without protease inhibitors and the group not on a highly active therapy was statistically significant (44.4 vs. 16.7 percent; p = 0.004). There was no statistically significant association between the presence of lipodystrophy and sex, age (> 10 years), changes to the lipid profile or insulin resistance. CONCLUSIONS: The elevated prevalence of dyslipidemia and lipodystrophy observed among children with acquired immunodeficiency syndrome, which exhibited a relationship with the antiretroviral regimen employed, may represent an increased risk for future complications, in particular cardiovascular problems.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Antiretroviral Therapy, Highly Active/adverse effects , HIV-Associated Lipodystrophy Syndrome/diagnosis , Anthropometry , Acquired Immunodeficiency Syndrome/blood , Antiretroviral Therapy, Highly Active/methods , Chi-Square Distribution , Cross-Sectional Studies , Dyslipidemias/chemically induced , Dyslipidemias/diagnosis , HIV-Associated Lipodystrophy Syndrome/chemically induced , Lipids/blood
2.
Rev. paul. pediatr ; 26(2): 136-141, jun. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-487563

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações hepáticas ao ultra-som e de elevação da alanina aminotransferase (ALT) em crianças com sobrepeso e obesidade, além de relacionar a presença de alterações com peroxidação lipídica, perfil lipídico e resistência insulínica. MÉTODOS: Estudo transversal, prospectivo e controlado de 67 crianças com sobrepeso/obesidade (38 do sexo feminino e média de idade de 8,6 anos), pareadas por sexo e idade com 65 eutróficas. A avaliação bioquímica consistiu de perfil lipídico (LDL-c, HDL-c e triglicerídeos); ALT; substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS); glicemia e insulina, utilizadas para o cálculo do Homeostasis Model Assessment Insulin Resistance (HOMA-IR). A esteatose hepática, avaliada por ultra-sonografia por um único examinador, foi classificada em difusa leve, moderada e grave. RESULTADOS: Elevação de ALT (>40U/L) foi encontrada em 3 por cento e alterações ultra-sonográficas do fígado em 57,4 por cento das crianças com sobrepeso e obesidade. O Grupo Sobrepeso/Obesidade apresentou maior percentual de ALT >18U/L (OR 4,2; p=0,0006) e de hipertrigliceridemia (OR 4,2; p<0,001), em relação ao controle. A ALT associou-se com aumento de triglicerídeos séricos (OR 3,2; p=0,010). Não houve associação entre os níveis de TBARS (estresse oxidativo) e do HOMA-IR com a presença de sobrepeso/obesidade, nem com ALT >18U/L. CONCLUSÕES: A freqüência de ALT >40U/L foi baixa e a de esteatose foi alta. As alterações ultra-sonográficas hepáticas não mostraram associação com o estado nutricional nem com os níveis de ALT. Por sua vez, triglicerídeos aumentados associaram-se com níveis mais elevados de ALT.


OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of altered hepatic ultrasound and elevated serum alanine aminotransferase (ALT) in overweight and obese children, as well as to relate them to lipid peroxidation, lipid profile and insulin resistance. METHODS: A prospective, controlled, cross-sectional study was performed with 67 overweight and obese children (38 female, mean age of 8,6 years) paired by gender and age with 65 eutrophic controls. The following parameters were evaluated: lipid profile (LDL-c, HDL-c, triglycerides), ALT, lipid peroxidation measured by thiobarbituric acid reaction substance (TBARS), serum glucose and insulin resistance (Homeostasis Model Assessment). Hepatic steatosis was evaluated by ultrasound by a single professional and classified as diffuse mild, moderate or severe. RESULTS: Elevated ALT (>40 U/L) was observed in 3 percent and altered ultrasound in 57.4 percent of the overweight/obese children. Obese/overweight children showed a higher percentage of ALT >18 U/L (OR 4.2, p=0.0006) and hypertriglyceridemia (OR 4.2, p<0.001). ALT was associated with elevated triglycerides (OR 3,2; p=0,010). There was not association between TBARS (oxidative stress) or HOMA-IR with the presence of overweight/obesity or ALT >18 U/L. CONCLUSIONS: The frequency of altered ALT (>40U/L) was low and of altered hepatic ultrasound was high. There was no association between fatty liver at ultrasound with nutritional status or ALT levels. Elevated triglycerides were associated with higher levels of ALT.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Oxidative Stress , Fatty Liver/physiopathology , Fatty Liver , Obesity , Insulin Resistance , Overweight , Students , Child Nutrition Disorders
3.
Arq. méd. ABC ; 30(2): 76-82, 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-420627

ABSTRACT

Introdução: O crescimento fetal é mantido por complexa interação entre fatores circulatórios, endócrinos e metabólicos. Estudos na última década mostraram que os agravos ao crescimento no período fetal podem levar a conseqüências na vida adulta. Entre as doenças do adulto associadas com baixo peso ao nascer, a hipertensão é a mais estudada. Objetivo: Relacionar o baixo peso ao nascer (BPN) com a pressão arterial (PA), medidas antropométricas e de composição corporal na idade escolar, assim como a PA elevada com parâmetros antropométricos e medidas de adiposidade central e periférica. Método: Estudo transversal que avaliou 978 escolares de uma escola de Santo André. Avaliações clínicas consistiram em: medida de PA (Task-Force,1996), peso (P) e estatura (E) (expressos como escore zPE, zP, zE – NCHS/OMS) e índice de massa corpórea (IMC). Composição corporal: prega cutânea tricipital (PCT), circunferência braquial (CB), área do braço gorda (AGB) e magra (AMB) (Frisancho,1990) e medida de cintura. Utilizou-se o peso ao nascer (PN) referido pela mãe. Análise estatística: comparação de médias (t-student) e correlações (Pearson). Resultados. O PN mostrou uma correlação positiva com a AMB, ZEI e ZPI (p<0,001). PA sistólica mostrou correlação positiva com as variáveis antropométricas (IMC, p=0,004 e ZPI, p=0,002) e de composição corporal. Não se encontrou diferença estatisticamente significante entre PN e PA sistólica (p=0,3) e PA diastólica (p=0,07). Conclusão: O BPN correlacionou-se com redução na estatura e massa magra na idade escolar, ressaltando o aspecto sequelar desse agravo na vida futura. O alto percentual de PA (sistólica e diastólica) elevada e a relação direta da PA sistólica com a massa gorda, massa magra e medida de cintura, torna importante a preconização dessa aferição e a vigilância das medidas antropométricas na rotina pediátrica.


Subject(s)
Child , Male , Female , Humans , Anthropometry , Body Composition , Body Weights and Measures , Hypertension/etiology , Infant, Low Birth Weight/growth & development , Arterial Pressure
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL