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1.
Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e005, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092514

ABSTRACT

Resumo: Introdução: O modelo de formação médica no Brasil vem apresentando importantes modificações nos últimos anos. Com o lançamento do Programa Mais Médicos em 2013, cujo propósito era a formação de recursos humanos na área médica para atuarem preferencialmente em áreas carentes, sob a referência do Sistema Único de Saúde (SUS), e o posterior lançamento das Diretrizes Curriculares Nacionais, no ano seguinte, uma nova realidade se apresentou em relação ao internato médico, quanto à necessidade do módulo de saúde mental. O surgimento de novas escolas médicas, bem como a inexistência de internato de saúde mental em escolas mais antigas, pressupõe a reflexão e viabilização desse novo campo de atuação. O artigo propõe apresentar a experiência do curso de Medicina da Universidade São Francisco (USF), de Bragança Paulista, que desenvolve internato de saúde mental há 15 anos. Método: Como premissa estrutural estabelecemos cinco norteadores de organização, planejamento e execução do internato, respeitando a especificidade e realidade de cada curso no que tange à carga horária, ao corpo docente e aos cenários de aprendizagem. Resultados: O objetivo é apresentar informações sobre o conteúdo programático de saúde mental na graduação, a estruturação do internato, a existência de internato próprio de saúde mental ou vinculado a um módulo mais abrangente, a carga horária existente, a distribuição do número de alunos por módulo, o número de docentes e os cenários de aprendizagem existentes. Conclusão: Os autores apresentam o modelo de funcionamento do internato de saúde mental do curso de Medicina da USF, que deve servir como proposta de viabilização e norteamento para os cursos de Medicina que necessitam de um referencial de formação. A educação médica que se encontra em importante momento de inflexão deve formar profissionais que, mesmo não sendo psiquiatras, sintam-se preparados para as demandas de saúde mental, que se apresentam no cotidiano da atenção à saúde, sob a estruturação dos princípios básicos do SUS.


Abstract: Introduction: The medical education model in Brazil has been going through major changes in recent years. With the introduction of the "More Doctors" Program in 2013, which proposes to train human resources in the medical field to work preferentially in Brazil's neediest regions under the reference of the Brazilian Unified Health System (SUS), and the subsequent launching in the following year of the National Curriculum Guidelines for medical courses, a new reality was introduced regarding medical internship and the need for a mental health module. The emergence of new medical schools, as well as the lack of mental health internship programs in older schools, presupposes the necessity of reflection and viability of this new field of activity. This article aims at presenting the experience of the São Francisco University (USF) medical course in Bragança Paulista, which has been developing its mental health internship program for fifteen years. Method: As the structural premise, we established five guiding principles for the organization, planning and implementation of the internship program, respecting the specificity and reality of each course regarding the workload, faculty and learning scenarios. Results: It seeks to know about the programmatic content of mental health in medical courses, the internship structure, the existence of a mental health internship program of its own or related to a more comprehensive module, the existing workload, the number of students distributed among the modules, the number of faculty members and the learning scenarios. Conclusion: The authors present the operating model of the mental health internship program of the medical course at USF, in order to serve as a proposal of viability and guidance for medical courses that seek for a training referential. It is concluded that medical education, which faces an important moment of change-over, can train professionals who, even if they do not become psychiatrists, feel prepared for the mental health demands that can emerge during the healthcare routine and under the basic principles of SUS.

2.
Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul ; 31(1): 67-72, 2009. tab
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-524034

ABSTRACT

Nos últimos anos, o ensino médico vem sofrendo modificações pedagógicas e curriculares, visando promover a formação de um novo profissional de saúde. Uma das alternativas pedagógicas propostas é a educação problematizadora, que trabalha essencialmente com a construção de conhecimentos a partir da vivência de experiências significativas. Tal modelo de aprendizagem tem viabilizado mudanças curriculares, em que a psiquiatria vem conquistando espaço significativo para o desenvolvimento de uma prática médica mais humanística e integral. O artigo se propõe a discutir a experiência do Curso de Medicina da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP) referente à implantação do internato de psiquiatria pela metodologia da aprendizagem baseada em problemas, desde 2003. O internato de psiquiatria ocorre no quinto ano do Curso de Medicina, com carga horária de 320 horas, correspondendo a 8 semanas de 40 horas. As atividades são desenvolvidas no hospital-dia e no ambulatório, e a interconsultoria é realizada no hospital geral. Observa-se significativa evolução no conhecimento adquirido dos alunos, que conseguem, ao término do internato, desenvolver raciocínio clínico e sedimentação de conceitos e práticas psiquiátricas adequadas à formação médica generalista, compatíveis ao que o curso de graduação propõe. A experiência relatada pode servir de modelo para a implantação de uma proposta de aprendizagem em saúde mental inserida nos preceitos da reforma psiquiátrica no Brasil, buscando-se implementar o desenvolvimento de práticas comunitárias e interdisciplinares.


In the last few years, medical education has been going through curricular and pedagogical changes with the purpose of educating a new health professional. One of the pedagogical alternatives is the education based on problem-solving, which works essentially with the construction of knowledge using significant experiences. Such learning model has enabled curricular changes, which, in the field of psychiatry, reflect the conquest of significant space for the development of a more humane and integral medical practice This article aims to discuss the experience of the Medical School of Universidade São Francisco (USF), in Bragança Paulista, concerning the implementation of the psychiatry internship using the problem-based learning (PBL) methodology since 2003. The psychiatry internship is undertaken in the fifth year of Medical School, and it consists of 320 hours, which correspond to 40 hours a week for 8 weeks. Activities are developed at the day hospital, at the outpatient clinic and at the general hospital during delivery of consultation-liaison psychiatry service. There was significant increase in the knowledge acquired by the students who, upon completing the internship, were able to develop clinical reasoning skills and had consolidated concepts and psychiatric practices adequate to the general medical education and compatible with the purposes of the undergraduate program. The reported experience can serve as a model for the implementation of a learning methodology regarding mental health based on the principles of the psychiatric reformation in Brazil, trying to develop community and interdisciplinary practices.

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