ABSTRACT
Foram avaliados 252 pacientes com 256 fraturas de acetábulo, à procura de fatores predisponentes à formaçäo de ossificaçäo heterotópica. Foram analisados o tipo de fratura, o tempo de retarde até o tratamento cirúrgico, o procedimento utilizado e a via de acesso empregada. Entre os 80 quadris tratados conservadoramente, näo houve a formaçäo de ossificaçäo heterotópica. Dos 176 quadris tratados cirurgicamente, 29 (16,5 por cento) apresentaram a formaçäo de osso ectópico. O tipo de fratura e o tempo entre a fratura e o procedimento cirúrgico näo determinaram incidência maior ou menor de ossificaçäo heterotópica. A via posterior de Kocher-Langenbeck apresentou a maior incidência de ossificaçäo heterotópica. Näo foi utilizada nenhuma profilaxia pré ou pós-operatória. A manipulaçäo cirúrgica cuidadosa, a nosso ver, foi o fator mais importante na profilaxia da ossificaçäo heterotópica.