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1.
Diagn. tratamento ; 24(4): [135-142], out - dez. 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1049377

ABSTRACT

Introdução: A automedicação ocorre, em especial, por fatores sociais, econômicos e culturais, podendo refletir na eficácia do tratamento antibacteriano, devido à adaptação das bactérias aos antibióticos de primeira escolha. A resistência bacteriana é uma problemática mundial. Objetivo: Verificar a etiologia e o perfil de resistência de bactérias isoladas em uroculturas frente aos antibióticos comumente utilizados em um hospital no município de Macapá (AP), Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com coleta de dados no sistema de registros cadastrais do Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá, onde foram processadas as uroculturas oriundas do hospital-alvo deste estudo, no período de junho de 2016 a junho de 2018. Resultados: Os resultados demonstraram que, das 2.078 uroculturas, 289 (13,9%) eram positivas, sendo 55% de pacientes do sexo feminino. As infecções urinárias foram causadas, predominantemente, por enterobactérias Escherichia coli (50,4%) e Klebsiella pneumoniae (21%), sendo sensíveis ao meropenem e à amicacina, e respectivamente resistentes às quinolonas norfloxacina (63% e 66%) e ciprofloxacina (61% e 46,6%). Por outro lado, Staphylococcus aureus (1,4%) apresentou maior resistência à eritromicina (100%) e à oxacilina (50%). O Enterococcus faecalis (5%) foi mais resistente aos antibióticos ciprofloxacina, ampicilina e gentamicina, com 35,7%. Conclusão: Os uropatógenos foram mais frequentes no sexo feminino entre a faixa etária de 40 a 79 anos. Os microrganismos mais isolados foram as bactérias Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, que apresentaram perfil de resistência às quinolonas norfloxacina e ciprofloxacina, o que foi associado ao frequente uso empírico destes fármacos no tratamento de infecções do trato urinário. Verificou-se a existência de bactérias como Burkholderia cepacia e Stenotrophomonas maltophillia, que, por serem resistentes à maioria dos fármacos clinicamente utilizados, representam preocupação especial para os pacientes em condições de imunodepressão.


Subject(s)
Urinary Tract Infections , Cross Infection , Epidemiology , Clinical Laboratory Techniques , Anti-Bacterial Agents
2.
Diagn. tratamento ; 24(3): [85-90], jul - set. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1026679

ABSTRACT

Introdução: As plantas medicinais foram os primeiros recursos utilizados pelas antigas civilizações para prevenção e tratamento de doenças e, atualmente, vêm se consolidando como produtos fitoterápicos utilizados para combater várias infecções bacterianas que acometem as populações da Amazônia Brasileira. Objetivo: Avaliar a atividade antibacteriana in vitro de plantas medicinais conhecidas popularmente como urucum (Bixa orellana L.), barbatimão (Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville), jutaí (Hymenaea courbaril) e jucá (Caesalpinia ferrea) sobre as principais bactérias encontradas nos hospitais do município de Macapá, Amapá. Métodos: Estudo descritivo, com extratos testados em cepas bacterianas, envolveu a coleta das plantas, que posteriormente foram trituradas e submetidas a uma solução hidroalcoólica a 70% e percoladas, obtendo-se os extratos e tinturas. Os testes foram realizados por disco-difusão, em que foram impregnados 20 uL de cada extrato e tintura, bem como suas diluições. Subsequentemente, houve verificação da presença de halos de inibição, visualizados nas placas contendo cepas de Staphylococcus aureus, Staphylococcus sciuri, Pseudomonas aeruginosa, Escherichia colie Klebsiella pneumoniae. Resultados: Os resultados evidenciaram que somente o extrato da Caesalpinia ferrea mostrou-se eficaz frente a cinco espécies bacterianas, apresentando halos em torno de 7 a 18 milímetros, em suas diferentes diluições; diferentemente dos demais extratos, que não apresentaram atividade antibacteriana. Conclusão: Esta pesquisa evidenciou que a Caesalpinia ferrea apresenta potencial para ser empregada na síntese de novos fármacos. Entretanto, novos estudos são necessários para verificar sua toxicidade, isolamento e identificação de compostos ativos, contribuindo para novas intervenções terapêuticas em infecções causadas por bactérias hospitalares multirresistentes.


Subject(s)
Plants, Medicinal , Plant Extracts , Ethnobotany , Phytotherapeutic Drugs , Anti-Bacterial Agents
3.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 22(2): 173-176, 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-718148

ABSTRACT

Introdução: As parasitoses intestinais ainda constituem um sério problema de Saúde Pública, devido a sua alta prevalência na população, associação com diversos fatores ambientais e seus complexos ciclos epidemiológicos. Objetivo: Efetuar um levantamento sobre a ocorrência de enteroparasitoses em duas cidades - Timon (MA) e Macapá (AP). Método: Coorte retrospectiva realizada no ano de 2012, que analisou os casos de enteroparasitoses em crianças de 2 a 12 anos de idade atendidas em dois laboratórios vinculados ao serviço público de saúde das cidades de Timon - MA e Macapá -AP. Resultados: Giardia lamblia, Entamoeba histolytica e Ascaris lumbricoides foram os parasitas mais prevalentes no estudo. Conclusão: Verificou-se associação entre a prevalência de parasitoses e os baixos índices de Gini. O controle dessas doenças necessita de políticas públicas envolvendo educação sanitária e ambiental, além de melhor distribuição de renda. .


Introduction: Parasitic diseases still constitute a serious public health problem due to their high prevalence in the population, association with several environmental factors and their complex epidemiological cycles. Objective: To conduct a survey of intestinal parasitic diseases in two cities in Northern Brazil - Timon (MA) e Macapá (AP). Methods: A retrospective cohort study was performed in 2012 and examined cases of intestinal parasites in children 2-12 years of age attended in two laboratories linked to the public health service in the cities of Timon - MA and Macapa - PA, both in Brazil. Results: Giardia lamblia, Entamoeba histolytica and Ascaris lumbricoides were the most prevalent parasites in the study. Conclusion: The hypothesis regarding to association of intestinal parasitic diseases and low Gini index is true. The control of these diseases requires public policies involving health, environmental education and better income distribution. .

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