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Type of study
Year range
1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 25(2): 391-407, abr.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-953871

ABSTRACT

Resumo Discute as epidemias no colapso demográfico de ameríndios no México e na América Andina após a chegada dos espanhóis. A partir das categorias de Ernst Mayr de causas distantes (ou evolutivas) e próximas (ou funcionais), argumenta-se que causas distantes, como causas genéticas, que conferiram resistência imunológica aos espanhóis, manifestaram-se em um cenário muito estratificado, provocando a destruição de incas e astecas. Interpretações recentes do projeto colonialista europeu buscam minimizar a importância das epidemias ou matizá-las com fatores sociais, econômicos e políticos, interpretados aqui como causas próximas. Defendemos que somente pela articulação dessas duas categorias é possível entender a importância das epidemias na conquista espanhola da América Latina.


Abstract The role of epidemics in the demographic collapse of the Amerindians in Mexico and Andean America after the arrival of the Spanish is discussed. Ernst Mayr's categories of ultimate (or evolutionary) and proximal (or functional) causes are used to argue that ultimate causes, such as genetics, which gave the Spanish immunological resistance, were manifested in a very stratified setting, triggering the destruction of the Incas and Aztecs. Recent interpretations of colonization have played down the importance of epidemics or combined them with social, economic, and political factors, interpreted here as proximate causes. We understand that only by articulating these two categories can the importance of epidemics in the Spanish conquest of Latin America be understood.


Subject(s)
Humans , History, 16th Century , Demography , Andean Ecosystem , History, 16th Century , Mexico
2.
Rio de Janeiro; s.n; 2008. xii,150 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-500649

ABSTRACT

Esta tese tem por objetivo discutir o ensino do tema Comportamento na disciplina Biologia com o objetivo de superar o conflito natureza versus cultura. Este conflito é aqui definido como a visão, por vezes dicotômica, que, historicamente, a dupla condição animal e cultural da espécie humana é tratada; ora pela sua faceta biológica pela Biologia, ora pela sua vertente sócio-cultural pelas ciências humanas. Essa ruptura se expressa muitas vezes tanto no contexto das ciências ligadas ao comportamento humano quanto no das disciplinas escolares e parece sugerir que esses aspectos da humanidade são completamente independentes um do outro. Em conseqüência, repassa-se aos alunos do ensino médio uma visão fragmentada da natureza humana. Por outro lado, a Biologia Evolutiva vem há mais de quarenta anos desenvolvendo teorias e dados empíricos em diversas frentes (por exemplo: Neurociências e Psicologia Evolutiva) que sugerem que esse hiato pode ser superado. Se admitirmos que o ensino de Evolução (por sua centralidade para a compreensão da Biologia) e a espécie humana (pelo maior interesse que desperta nos alunos) devem ser uma das prioridades do ensino de Biologia, então o debate natureza/cultura deveria fazer dos conteúdos dessa disciplina. Nossa abordagem para esse problema se deu em três etapas. Na primeira avaliamos quantitativamente, por questionários, a visão de estudantes do ensino médio e universitários sobre as origens do comportamento humano. Percebemos que a dicotomia natureza/cultura ainda se encontra presente e deslocada para o pólo cultura desse continuum. Observamos também que essa visão é a mesma entre alunos que optam ao final do ensino médio por cursos universitários de diferentes áreas. Este ponto de vista também não se altera, quando comparamos os universitários próximos ao final do curso com os calouros, independentemente da área a que pertençam esses alunos. Numa segunda etapa, buscamos uma explicação para os resultados acima, analisando...Biologia.


Subject(s)
Humans , Behavioral Sciences , Biological Evolution , Biology/education , Culture , Human Characteristics
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