Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 127-134, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057585

ABSTRACT

RESUMO Resultados O cuidado nutricional é considerado importante por estudantes de Medicina, médicos e educadores médicos em todo o mundo. É inegável o papel da nutrição na prevenção e tratamento das principais causas de doenças não comunicantes no mundo atual. Assim, o ensino de conhecimentos em nutrição clínica torna-se parte essencial do currículo médico. Embora a prática de nutrição clínica no Brasil, como em muitos países, seja responsabilidade dos médicos, a formação curricular desses médicos é rara. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo analisar atitudes e conhecimentos de estudantes de Medicina sobre o ensino de nutrição clínica numa escola médica. Trata-se de um estudo exploratório, analítico, com abordagem quantitativa. A pesquisa foi realizada numa instituição de ensino superior privada de Belém (PA), no período de maio a junho de 2018. Foi elaborado um questionário para a pesquisa, uma adaptação de protocolos utilizados em trabalhos anteriores com questões sobre atitudes e conhecimentos em nutrição clínica. Participaram os alunos que cursavam o 11 o e 12 o semestre (último ano) da graduação em Medicina. A pesquisa seguiu as normas que regulamentam pesquisas que envolvem seres humanos, contidas na Resolução nº 466/12 CNS/Conep. A análise estatística utilizou o programa Bioestat ® . Dos 92 alunos que receberam o questionário, 87 completaram a pesquisa. A maioria deles (94,3%) demonstrou atitude positiva sobre nutrição clínica na prática clínica e concordou com frases como "orientação nutricional deve fazer parte do cuidado de rotina de todos os médicos". Quanto à avaliação de conhecimentos, a média de acertos foi de 61,3% das questões, com melhor desempenho em áreas como doenças cardiovasculares, gastrointestinais, endocrinologia, obesidade e metabolismo de vitaminas. Por outro lado, foram identificadas lacunas de conhecimentos em temas como nutrição no paciente cirúrgico, nefrologia e ginecologia/obstetrícia. Não foi observada correlação significante entre a atitude positiva dos estudantes e seus conhecimentos em nutrição clínica. Conclui-se que, apesar de apresentarem atitudes positivas sobre nutrição na prática clínica, os estudantes de Medicina no último ano da graduação têm dificuldades sobre os conhecimentos necessários para fornecer tais orientações nutricionais.


ABSTRACT Results Although clinical nutrition plays a major role in the prevention and treatment of many leading causes of cardiovascular mortality around the world, a large proportion of medical students do not feel properly prepared to give nutritional advice to their patients. The teaching of nutrition in medical school has therefore become imperative. Although the practice of clinical nutrition in Brazil, as in many other countries, is the responsibility of physicians, adequate curricular training at medical school is rare. The main objective of this study, therefore, was to assess the attitudes and knowledge of medical students regarding clinical nutrition. The final sample of this research consisted of 87 students currently in their final year of a private medical school in Belem, surveyed between May and June 2018. Attitudes toward nutrition were measured using previously validated questionnaires. Knowledge was assessed using a multiple-choice quiz adapted from a previous 2008 study conducted by Vetter. This study followed international rules for human research. The statistical analysis was performed using the software Bioestat ® 5.3. Of the 92 participants, 87 (94%) completed the survey. Although 94.3% claimed to have a positive attitude towards nutritional care, students showed ambivalent perspectives concerning the efficacy of physicians in clinical nutrition. 95.3% agreed that it was a physician's duty to advise high-risk patients about dietary change, yet the average correct score on the knowledge quiz was 61.3%. Knowledge was lacking in the areas of nutrition for surgical patients, nephrology diseases and gynecologic/obstetric patients. There was no correlation between attitudes and knowledge in clinical nutrition. Neither a familiar requesting nutritional care nor the specialty chosen was associated with a difference in knowledge or attitude items. This study concluded that senior medical students perceive nutrition counseling as a priority, but lack the knowledge to provide adequate nutritional education to patients.

2.
Rev. bras. educ. méd ; 42(1): 121-128, jan.-mar. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958582

ABSTRACT

ABSTRACT Neurophobia is a global issue known as a fear of Neurology and Neurosciences by medical students and physicians, and it may contribute to a reduced number of trained neurologists and a global misunderstanding of neurological diseases among physicians. To date, there are no studies that address the issue of Neurophobia in Brazil. The present study aimed to evaluate the perception of Neurology and Neurosciences among Brazilian medical students. Students from four medical schools in the state of Pará, in the second (pre-clinical phase), fourth (clinical phase) and sixth (internship) years of the course, were submitted to a self-administered and written questionnaire divided into two sections: the first section included questions assessing their perceived level of interest, level of knowledge, degree of difficulty, confidence in examining patients, quality of teaching in medical school and likelihood of pursuing the career, concerning different clinical specialties (Cardiology, Endocrinology, Gastroenterology, Nephrology, Neurology, Respiratory Medicine and Rheumatology). In the second section, there were questions about possible reasons why Neurology was perceived as a difficult subject and possible ways to improve neurological education. A total of 486 questionnaires were completed. Neurology was perceived as the most difficult clinical specialty (mean score 4.00; p < 0.001), in which students feel least confident about conducting physical examinations (mean score 2.97; p < 0.001), and with the worst quality of teaching (mean score 3.12; p < 0.001). The main cause of Neurophobia was the need to know neuroanatomy and neurophysiology (very important reason for 39.4% of students), and the most frequently suggested method to improve neurological education was through more and better bedside tutorials (very important factor — 53.3%). Students developing extracurricular activities, women and older students had more unfavorable opinions about Neurology. Neurophobia is also present in Brazil, and new educational approaches must be proposed to improve the misperception of Neurology by medical students. The Medical Education Commission of the Brazilian Academy of Neurology should propose guidelines on Neurology teaching at undergraduate level.


RESUMO A Neurofobia é um problema global conhecido como uma aversão à Neurologia e às Neurociências por parte de estudantes de Medicina e médicos, podendo contribuir para que se forme um número reduzido de neurologistas e que haja um desconhecimento global sobre manejo de doenças neurológicas entre médicos. Até o momento, não existem estudos sobre Neurofobia no Brasil. O objetivo do presente estudo foi avaliar a percepção de Neurologia e Neurociências entre estudantes de Medicina no Brasil. Estudantes de quatro escolas médicas no Estado do Pará, matriculados no segundo ano (fase pré-clínica), quarto ano (fase clínica) e sexto ano (internato), responderam a um questionário autoaplicado, dividido em duas partes: a primeira incluiu perguntas sobre o nível de interesse, nível de conhecimento, grau de dificuldade, confiança ao examinar pacientes, qualidade das aulas no curso médico e probabilidade de seguir carreira, envolvendo diferentes especialidades clínicas (Cardiologia, Endocrinologia, Gastroenterologia, Nefrologia, Neurologia, Pneumologia e Reumatologia). Na segunda parte, foram feitas perguntas sobre possíveis razões para a Neurologia ser vista como uma disciplina difícil e sobre possíveis maneiras de melhorar a educação neurológica. Foram preenchidos 486 questionários. A Neurologia foi percebida como a disciplina mais difícil (pontuação média 4.00; p < 0.001), em que há menos confiança no exame físico (pontuação média 2.97; p < 0.001) e a de pior qualidade de aulas (pontuação média 3.12; p < 0.001). O principal motivo da Neurofobia foi a necessidade de saber Neuroanatomia e Neurofisiologia (razão muito importante para 39,4% dos estudantes), e a sugestão mais importante para melhorar a educação neurológica foi aumentar a quantidade e a qualidade das aulas práticas (fator muito importante — 53,3%). Estudantes envolvidos em atividades extracurriculares, do sexo feminino e mais velhos têm opiniões mais desfavoráveis a respeito da Neurologia. A Neurofobia está também presente no Brasil, e novas abordagens educacionais devem ser propostas para melhora da atual percepção desfavorável da Neurologia por estudantes de Medicina. Sugerimos que a Comissão de Educação Médica da Academia Brasileira de Neurologia proponha diretrizes para o ensino de Neurologia na graduação.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL