ABSTRACT
Este trabalho teve como finalidade avaliar a retirada do timerosal do mercado pela Resolução 528 de 17 de abril de 2001, da Anvisa, e a sua substituição por derivados de amônio quaternário, tendo tal medida suscitado discussão quanto ao risco/benefício, aliado ao fato da OMS ainda recomendar o uso de timerosal como conservante de vacinas. Oito amostras contendo timerosal foram submetidas a ensaios físico-químicos, tendo sido avaliado também o conteúdo das soluções expresso no rótulo das mesmas. Verificou-se que cinco amostras apresentaram teor acima das especificações farmacopéicas. A resistência bacteriana diante dos antissépticos timerosal, clreto de benzalcônio e clorexidina é analisada e discutida. Ressalta-se, ainda, o apelo comercial promovido pela mídia. Do exposto, os autores inferem que a retirada do timerosal, embora tardia, veio contribuir para a melhoria da qualidade deste medicamento tão requisitado pela pópulação.