Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210010, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1156019

ABSTRACT

RESUMO: Objetivo: Descrever aspectos metodológicos e operacionais de um estudo epidemiológico e de avaliação da Rede Cegonha em Santa Catarina, Brasil. Métodos: A pesquisa realizada em 2019 foi composta de dois subestudos. No primeiro, cujo desenho foi epidemiológico e que analisou os cuidados recebidos no pré-natal, parto e puerpério imediato por gestantes, puérperas e crianças no Sistema Único de Saúde (SUS), são descritos os instrumentos de coleta dos dados e a organização da etapa de campo do estudo. O segundo foi uma avaliação normativa da gestão municipal na atenção ao pré-natal e puerpério no âmbito da Rede Cegonha. Iniciou-se com um estudo de avaliabilidade, seguido da avaliação propriamente dita. São descritas as diferentes estratégias metodológicas adotadas, com o envolvimento de stakeholders e especialistas. Resultados: A taxa de participação das mulheres entrevistadas no subestudo epidemiológico foi de 97,7%. Mulheres residentes em 82,7% dos municípios catarinenses foram entrevistadas. A amostra foi semelhante ao registrado no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) para o mesmo período, e o perfil da subamostra entrevistada após seis meses foi semelhante ao da amostra global. O estudo avaliativo desenvolveu e aplicou modelo com 32 indicadores, que permitiu analisar a gestão sob dois aspectos: político-organizacional e tático-operacional. Contou com a adesão de 204 municípios catarinenses (69,1%), avaliados segundo o porte populacional. Conclusão: A disponibilização de procedimentos metodológicos que possibilitem a articulação de estudos da epidemiologia e da avaliação em saúde permite gerar informações mais precisas e completas para contribuir para o delineamento e a avaliação de políticas, programas e ações de saúde do SUS.


ABSTRACT: Objective: To describe the methodological and operational aspects of an epidemiological and an evaluation of Rede Cegonha in Santa Catarina, Brazil. Methods: The research carried out in 2019 was composed of two sub-studies. Regarding the first, whose design was epidemiological and analyzed prenatal, delivery and immediate puerperium care addressed to pregnant women, puerperal women and children assisted at SUS, the instruments used for data collection and the organization of the field of the study are described. The other sub-study was a normative assessment of municipal management in prenatal and postpartum care within the scope of Rede Cegonha. It began with an evaluability assessment followed by the assessment itself. The different methodological strategies adopted are described, with the involvement of stakeholders and experts. Results: The response rate of the epidemiological sub-study was 97.7%. Women residing in 82.7% of Santa Catarina's municipalities were interviewed. The sample was similar to that registered in SINASC for the same period, and the characteristics of the sub-sample interviewed after six months was similar to the global sample. The evaluation study improved and applied a model with 32 indicators that allowed to analyze the municipalities considering the political-organizational and tactical-operational aspects. Two hundred and four municipalities answered the questionnaire (69.1%); they were evaluated according to their respective population size. Conclusion: The availability of methodological procedures of studies that articulate epidemiological and evaluation methods allows generating more accurate and complete information and contribute with the design and evaluation of health policies, programs and actions.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Child , Research Design , Epidemiologic Studies , Evaluation Studies as Topic , Brazil/epidemiology , Surveys and Questionnaires , Maternal-Child Health Services
2.
Rev. paul. pediatr ; 33(3): 294-301, jul.-set. 2015. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-761149

ABSTRACT

Objetivo:Avaliar a associação entre a duração do aleitamento materno (AM) e a obesidade em escolares de Florianópolis (SC), assim como o papel de possíveis modificadores de efeito.Métodos:Estudo transversal com amostra probabilística de 2.826 escolares de 7-14 anos. Foram aferidos o peso e a altura dos escolares, de acordo com procedimentos padronizados. Dados referentes ao AM e variáveis sociodemográficas foram obtidos por questionário enviado aos pais/responsáveis. O estado nutricional foi avaliado pelo escore-Z IMC/idade (curvas da OMS), de acordo com o sexo. Análises ajustadas foram feitas com regressão logística e foi considerada a possível interação de variáveis.Resultados:A obesidade afetou 8,6% dos escolares (95% IC: 7,6%-9,7%) e o AM por ≥ seis meses foi encontrado em 55,7% (95% IC: 53,8%-57,6%). O AM não esteve associado à obesidade, mesmo nas análises ajustadas. As análises estratificadas por escolaridade materna mostraram que, nas crianças de 7-10 anos e filhos de mulheres com até oito anos de estudo, a obesidade foi menor nos que receberam AM por qualquer período > um mês, em especial entre aqueles que receberam AM por um a cinco meses (RO=0,22; 95% IC: 0,08-0,62). Nos filhos de mulheres com maior escolaridade (>8 anos), a chance de obesidade foi 44% menor nos que haviam recebido leite materno por >12 meses (p de interação <0,01). Em adolescentes de 11-14 anos não foi verificada essa interação.Conclusões:O AM por períodos maiores do que um mês em filhos de mulheres com baixa escolaridade protege contra a obesidade, mas quando a escolaridade materna é maior, períodos de AM menores de 12 meses aumentam as chances de obesidade.


Objective:To evaluate the association between duration of breastfeeding (BF) and obesity in schoolchildren of Florianópolis (SC), and the role of possible effect modifiers.Methods:Cross-sectional study with a random sample of 2826 schoolchildren (7-14 years). Weight and height were measured according to standardized procedures. Data concerning BF and sociodemographic variables were obtained from a questionnaire sent to parents/guardians. Children's nutritional status was evaluated by BMI-for-age z-score for gender (WHO reference curves). Adjusted analyses were performed through logistic regression, considering a possible interaction among variables.Results:Prevalence of obesity was 8.6% (95% CI: 7.6-9.7%) and 55.7% (95% CI: 53.8-57.6%) received breastmilk for ≥6 months. BF was not associated with obesity, even in the adjusted analysis. Stratified analysis according to maternal schooling showed that, in children aged 7-10 years and children whose mothers had 0-8 years of schooling, the chance of obesity was lower among those breastfeed for >1 month, especially among those who received breastmilk for 1-5 months (OR=0.22; 95% CI 0.08-0.62). Among children of women with higher schooling (>8 years), the chance of obesity was 44% lower in those who were breastfed for >12 months (p-value for interaction <0.01). This interaction was not found in older children (11-14 years).Conclusions:Among children of women with lower schooling, BF for any period longer than 1 month is protective against obesity; however, for a higher maternal schooling, BF for less than 12 months increases the odds of obesity.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Breast Feeding , Maternal Behavior , Students , Obesity/etiology , Educational Status
3.
Rev. nutr ; 26(4): 407-418, July-Aug. 2013. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-687379

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar o perfil dos cozinheiros escolares e avaliar a utilização, os benefícios e os possíveis fatores limitantes da introdução de alimentos orgânicos na alimentação escolar. MÉTODOS: Estudo transversal e exploratório incluindo os cozinheiros chefes de 242 escolas públicas municipais dos 52 municípios do estado de Santa Catarina que compraram alimentos orgânicos para a alimentação escolar em 2010. Os entrevistados foram questionados sobre a utilização de alimentos orgânicos, seus benefícios, as dificuldades e a capacitação recebida sobre esse tema. As prevalências e os IC95% foram calculados no software Stata 11.0. RESULTADOS: Dos 242 cozinheiros entrevistados, 97,4% eram do sexo feminino, 86,6% apresentavam 30 ou mais anos de idade e 47,9% não cursaram o ensino médio ou superior. Entre esses, 9,4% (IC95% 6,1-13,9) desconheciam que a escola estava recebendo alimentos orgânicos. Entre aqueles que referiram usar alimentos orgânicos (n=219), 42,7% (IC95% 34,3-51,5) referiram presença diária desses alimentos no cardápio escolar. A qualidade dos alimentos no momento da entrega na escola foi considerada ótima/boa em 93,7% dos casos. Quase 10,0% relataram dificuldades no uso desses alimentos, especialmente por problemas no recebimento/ armazenamento e baixa aceitação pelos alunos. A maioria percebeu benefícios no uso de orgânicos na alimentação escolar, tanto para os alunos (99,8%) quanto para a comunidade (100,0%). CONCLUSÃO: O percentual de dificuldades encontrado pelos cozinheiros no uso dos alimentos orgânicos foi baixo, sendo positiva a avaliação quanto ao rendimento, a durabilidade, a quantidade de trabalho e a qualidade desses produtos em comparação aos não orgânicos. Os possíveis fatores limitantes poderiam ser corrigidos mediante melhoria na estrutura física das escolas, na logística de recebimento/estocagem desses alimentos, na capacitação direcionada dos cozinheiros e na sua maior integração nas políticas de alimentação escolar.


OBJECTIVE: This study investigated the profile of school cooks and assessed the use, benefits, and possible limitations associated with the introduction of organic foods in school meals. METHODS: This cross-sectional, exploratory study included the head cooks of 242 public municipal schools of 52 municipalities from the state of Santa Catarina that bought organic foods in 2010. The interviewees were asked about the use of organic foods, their benefits, the associated difficulties, and the training they were given on this subject. The software Stata 11.0 calculated the prevalences and 95% confidence intervals. RESULTS: Of the 242 interviewed cooks, 97.4% were females, 86.6% were aged 30 or more years, and 47.9% had not completed high school or higher education. Of these, 9.4% (95%CI=6.1-13.9) were not aware that the school was buying organic foods. Of the 219 cooks who used organic foods, 42.7% (95%CI=34.3-51.5) reported that these foods were present every day in the school meals. The quality of these foods upon arrival at the school was considered great/good 93.7% of the time. Almost 10.0% of the interviewees reported difficulties associated with these foods, especially regarding delivery, storage, and low student acceptance. Most interviewees believed that these foods benefited the students (99.8%) and the community (100.0%). CONCLUSION: Few cooks had difficulties using organic foods. The cooks found that their yield, shelf life, required work, and quality exceeded those of non-organic foods. The limitations could be eliminated by improving the layout of the schools, food delivery, food storage, cook training, and integration in school food policies.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL