ABSTRACT
Esta pesquisa objetivou analisar a viabilidade de implantação da SAE em um serviço de urgência e emergência hospitalar. Tratase de um estudo de campo, descritivo, qualitativo, estruturado pela análise de conteúdo de Bardin (2009). Foi realizado em um hospital especializado em atendimento de emergência. A amostra constituiu-se em oito técnicos de enfermagem, dois auxiliares e cinco enfermeiros, com experiência de no mínimo seis meses no pronto-socorro. As dificuldades referidas para a implantação da SAE são: complexidade nas suas etapas; desinteresse da instituição; despreparo teórico da enfermagem; sua desvalorização por outros profissionais; dimensionamento inadequado de funcionários e desajuste da estrutura física. Nesse contexto, nota-se que o enfermeiro perde representatividade na equipe de saúde e a aplicação da SAE acaba sendo freqüentemente subestimada.
This study analyzes the feasibility of implementing the Nursing Care Systematization in an emergency and urgency hospital department. This is a field study, descriptive, qualitative structured according to the content analysis described by Bardin (2009). It was performed in a hospital specialized in emergency care. The sample consisted of eight practical nurses, five nurses and two assistants, all of them with experience of at least six months in the emergency room. The difficulties referred to the implementation of the NCS are: complexity in their steps; disinterest of the institution; theoretical unpreparedness of nursing, its devaluation by other professionals, inadequate sizing of employees and inadequacy of the hospital physical structure. In this context, it was note that the nurse loses representation in the health team and the application of SAE turns out to be often underestimated.
En este trabajo se analiza la viabilidad de la aplicación de la SAE en un servicio de urgencia y emergencia hospitalarias. Se trata de un estudio de campo, descriptivo y cualitativo, estructurado según el análisis de contenido descrito por Bardin (2009). Se realizó en un hospital especializado en atención de emergencia. La muestra estuvo conformada por ocho técnicos de enfermería, dos auxiliares y cinco enfermeras con experiencia de al menos seis meses en la sala de emergencias. Las dificultades a que se refieren para la aplicación de la SAE son: complejidades en sus pasos, falta de interés de la institución, falta de preparación teórica de enfermería, su devaluación por otros profesionales, dimensionamiento insuficiente de los empleados y insuficiencia de la estructura física. En este contexto, nota-se que la enfermera pierde representación en el equipo de salud y la aplicación de la SAE resulta ser a menudo subestimada.