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1.
J. bras. ginecol ; 101(1/2): 21-9, jan.-fev. 1991. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-198336

ABSTRACT

O objetivo do presente trabalho é verificar quais os fatores de risco que possam influenciar no surgimento da infecçäo urinária como complicaçäo no pós-operatório imediato da cirurgia por via vaginal para correçäo da incontinência urinária de esforço (IUE), bem como conhecer quais os agentes etiopatogênicos comumente responsáveis por esse tipo de complicaçäo. Foram avaliadas 368 pacientes submetidas a correçäo cirúrgica da (IUE) pela técnica de Kelly-Kennedy. Sendo que 46 pacientes que apresentaram infecçäo urinária, todas confirmadas com uroculturas positivas, foram denominadas de grupo I (G1), e 40 pacientes foram escolhidas ao acaso das 322 restantes, para compor o grupo controle (G2), todas com urocultura negativa. O tempo de internamento no pós-operatório maior que 5 dias ocorreu em 73,91 por cento no grupo 1 e 40 por cento no grupo 2, essa diferença foi estatisticamente significativa para p<0,05. O tempo de sonda vesical de 72 h ocorreu em 60,87 por cento no G1 e 32,5 por cento no G2, sendo um fator estatisticamente significativo para p<0,05, como fator participante no surgimento da infecçäo urinária. O tempo de sonda vesical transuretral superior a 48 horas é um fator de risco para o aparecimento da infecçäo urinária. O agente etiopatogênico mais comum foi Escherichia coli em 71,7 por cento, vindo a seguir Klebsiella em 10,9 por cento. Foram testados onze antibióticos in vitro quando da realizaçäo dos antibiogramas. Os antibióticos que apresentaram melhor taxa de sensibilidade foram: norfloxacin (100 por cento); amicacina (100 por cento); gentamicina (95,2 por cento); cido nalidíxico (89,5 por cento) e cefalosporinas de 1( geraçao (83,3 por cento). A menor incidência de infecçäo urinária pós-cirurgia para correçäo da incontinência urin ria de esforço por via vaginal está nos cuidados pré-operatórios e nao submeter a cirurgia pacientes sem apresentarem urocultura negativa. Durante o ato cirúrgico utilizar boa técnica, hemostasia rigorosa, evitar usar sonda durante o ato cirúrgico e lançar mäo de técnica rigorosa de assepsia na colocaçäo de sonda no pós-operatório imediato, utilizando bolsa coletora de urina descartável, com sistema fechado. O teste estatístico utilizado foi o Qui-quadrado.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Postoperative Complications/epidemiology , Urinary Incontinence, Stress/surgery , Urinary Tract Infections/epidemiology , Vagina/surgery , Risk Factors
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