Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. baiana saúde pública ; 46(Supl. Especial 1): 175-190, 20221214.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1415247

ABSTRACT

As amputações decorrentes de pé diabético são graves e geram impacto social e econômico, porém são passíveis de prevenção. O objetivo deste estudo foi testar a hipótese de que há associação entre fatores socioeconômicos e a gravidade do pé diabético. Em estudo observacional restrospectivo, foram avaliados 5.300 prontuários de pacientes portadores de pé diabético operados pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), no período de fevereiro de 2005 a dezembro de 2015. Foram coletadas as condições socioeconômicas para verificar correlação com a gravidade do pé diabético. Os dados foram tabulados no Excel e a distribuição foi analisada no GraphPad Prism 8.0, por meio do teste qui-quadrado e da técnica de regressão logística. Foram considerados valores de p < 0,05 como estatisticamente significantes. A maioria dos pacientes era de meia-idade (entre 53 e 58 anos), do sexo masculino (57,58%), com o ensino fundamental completo (50,38%) e ganhava menos de um salário mínimo (56,81%). A principal doença associada foi a hipertensão arterial sistêmica (HAS) (55,64%). Com relação à distância, foi observado que 48,15% residiam a menos de 100 km da unidade hospitalar. Observou-se prevalência de amputação menor (37,36%) e taxa de letalidade de 6,32%. Também foi possível correlacionar, quanto à amputação maior, maiores frequências nos pacientes acima de 70 anos (p = 0,045), naqueles com renda familiar abaixo de um salário mínimo (p = 0,05), nos portadores de doença arterial coronariana (Daop) (p = 0,035) e nos indivíduos que residiam a uma distância acima de 400 km do HGRS. Registrou-se maior taxa de óbito nos portadores de coronariopatia, com idade superior a 70 anos e nos submetidos à amputação maior. Diante disso, faz-se necessário treinamento de profissionais e adoção de medidas de saúde pública, visando identificar precocemente a população de maior gravidade, a fim de evitar desfechos desfavoráveis.


Amputations due to diabetic foot are serious and generate social and economic impact, but are preventable. This research sought to verify whether socioeconomic factors are associated with diabetic foot severity. A retrospective observational study evaluated 5,300 medical records from patients with diabetic foot, operated by the Vascular Surgery Service at Roberto Santos General Hospital (HGRS), between February 2005 and December 2015. Socioeconomic data were collected to verify correlation with diabetic foot severity. After tabulation in Excel, data distribution was analyzed by GraphPad Prism 8.0 using the Chi-square test and logistic regression. P-values of < 0.05 were considered statistically significant. Most patients were middle-aged (between 53 and 58 years old) men (57.58%), with basic education (50.38%) and earning less than one minimum wage (56.81%). Hypertension was the main associated disease (55.64%). Regarding distance, 48.15% of the patients lived less than 100 km from the hospital unit. Results showed prevalence of minor amputation (37.36%) and a fatality rate of 6.32%. Major amputation was associated with patients over 70 years of age (p = 0.045), family income below 1 MW (p = 0.05), patients with coronary artery disease (CAD) (p = 0.035), and individuals who lived 400 km away from the HGRS. Patients with CAD aged over 70 years and those who underwent major amputation showed a higher death rate. As such, training professionals and adopting public health measures aimed at early identification of at risk population are necessary to avoid unfavorable outcomes.


Las amputaciones por pie diabético son graves y generan impacto social y económico, pero son prevenibles. El objetivo de este estudio fue probar el hipótesis de que existe una asociación entre los factores socioeconómicos y la gravedad de pie diabético. En un estudio observacional retrospectivo, se evaluaron 5.300 historias clínicas de pacientes con pie diabético operados por el Servicio de Cirugía Vascular del Hospital General Roberto Santos (HGRS), en el período comprendido entre febrero 2005 a diciembre 2015. Se recogieron condiciones socioeconómicas para verificar una correlación con la gravedad del pie diabético. Los datos se tabularon en Excel y la distribución se analizó en GraphPad Prism 8.0 mediante la prueba de chi-cuadrado y la técnica de regresión logística. Los valores de p < 0,05 se consideraron estadísticamente significativos. La mayoría de los pacientes eran de mediana edad (entre 53 y 58 años), del sexo masculino (57,58%), con el nivel de estudios de la primaria (50,38%) y que ganaban menos de 1 salario mínimo (56,81%). La principal enfermedad asociada fue la hipertensión arterial sistémica ­HAS­ (55,64%). En cuanto a la distancia, se observó que el 48,15% vive a menos de 100 km de la unidad hospitalaria. Hubo mayor frecuencia de amputaciones menores (37,36%) y una tasa de mortalidad del 6,32%. También fue posible correlacionar la amputación mayor, mayor frecuencia en pacientes mayores de 70 años (p = 0,045), en aquellos con renta familiar inferior a 1 salario mínimo (p = 0,05), en aquellos con enfermedad arterial coronaria ­Daop­ (p = 0,035) y en personas que residen a una distancia superior a 400 km del HGRS. Hubo una mayor tasa de muerte en pacientes con enfermedad de las arterias coronarias, mayores de 70 años y sometidos a una amputación importante. Ante esto, es necesario una formación de profesionales y adopción de medidas de salud pública, con el objetivo de identificar tempranamente la población más grave y así evitar resultados desfavorables.


Subject(s)
Socioeconomic Factors , Diabetes Mellitus , Amputation, Surgical
2.
J. vasc. bras ; 11(4): 289-300, out.-dez. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-659723

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O aneurisma da aorta abdominal infrarrenal (AAA) representa doença vascular que merece constante atenção, tanto para os estudos de rastreamento como de aperfeiçoamento terapêutico. Sua importância clínica se baseia na alta taxa de mortalidade que ocorre com a sua ruptura, em contraste com a baixa taxa de mortalidade descrita com a correção cirúrgica eletiva em serviços especializados. Na região metropolitana de Salvador, não se encontram dados relativos à identificação desses indivíduos. Esse fato encorajou nosso estudo. OBJETIVOS: (1) determinar a prevalência do AAA infrarrenal nos pacientes com fatores de risco; (2) identificar esses fatores de risco; e (3) a população que deve ser rotineiramente rastreada. MÉTODOS: Em estudo de rastreamento do AAA realizado pelos Serviços de Cirurgia Vascular do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) e do Hospital Geral de Camaçari (HGC) de setembro de 2008 a outubro de 2009, foram selecionados 1350 indivíduos com 50 anos ou mais que apresentavam fatores de risco para o aneurisma da aorta. A triagem incluiu o preenchimento de protocolo e a realização de ultrassom doppler colorido. RESULTADOS: A prevalência do AAA infrarrenal nesta amostra foi 3,9%. Os fatores de risco mais frequentemente associados foram: média de idade de 72 anos, gênero masculino, tabagismo, antecedente de AAA e portadores de doença arterial oclusiva periférica, insuficiência coronariana e doença pulmonar obstrutiva crônica. O rastreamento do AAA deve ser considerado em homens com idade superior a 65 anos, principalmente quando presente um desses fatores de risco.


BACKGROUND: Infrarenal abdominal aortic aneurysm (AAA) is a vascular disease requiring continuous attention both in terms of screening and therapeutic improvement. Infrarenal AAA is a major condition because of its high mortality rate due to AAA rupture, as opposite to the low mortality rate related to elective surgical repair conducted in specialized facilities. In the metropolitan area of Salvador there are no data concerning the identification of patients with infrarenal AAA. Such lack of information prompted this study. OBJECTIVE: (1) to determine the prevalence of infrarenal AAA in patients with risk factors; (2) to identify risk factors; and (3) to determine whether the population at risk should be routinely screened. METHODS: In a study for AAA screening conducted by the Department of Vascular Surgery of Hospital Geral Roberto Santos and Hospital Geral de Camaçari from September 2008 to October 2009, 1,350 individuals aged 50 years or older with risk factors for aortic aneurysm were selected. Screening included completion of protocol and performance of color Doppler ultrasound. RESULTS: AAA prevalence in this sample was 3.9%. The most frequent risk factors associated with aneurysm were mean age of 72 years, male gender, smoking, and patients with peripheral obstructive arterial disease, coronary failure, and chronic obstructive lung disease. AAA screening should be considered in men aged over 65 years, mainly when one of these risk factors are present.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Aortic Aneurysm, Abdominal , Vascular Diseases/epidemiology , Mass Screening , Prevalence , Risk Factors , Unified Health System
3.
Arq. ciênc. saúde ; 11(3): 174-178, jul.-set. 2004. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-404813

ABSTRACT

Objective: Prompt adequate antibiotic therapy, eradication of infection, fluids and vasoactive drugs are themain strategies for initial resuscitation of septic shock. Once initial resuscitative efforts are not effective,invasive hemodynamic monitoring (HM) with pulmonary artery catheter (PAC) has been frequently used toguide filling pressures and optimal doses of vasoactive agents. However, the evidence of benefit from PACuse in septic shock is still a matter of debate. We aimed to determine whether early compared to delayplacement of PAC could have influenced outcome.Methods: Retrospective analysis in a 24-bed general ICU tertiary care university hospital. From January 1999to December 2000, patients admitted with severe sepsis and septic shock and having a PAC inserted werestudied. Early invasive HM was defined whenever a PAC was placed in the first 48 hours, and delayedinvasive HM was placed more than 48 hours after the diagnosis of severe sepsis or septic shock. Organ failurewas defined as a SOFA score of > 3 points.Results. Among 104 patients submitted to invasive monitoring with PAC, 56 patients had sepsis. Fifty-twopatients with severe sepsis (5, 9.6 por cento) and septic shock (47, 90.4 por cento) were enrolled. Thirty-six patients (69 por cento) hadearly HM and 16 (21 por cento) delayed HM. Overall in-hospital mortality was 69 por cento. The groups had similar APACHEII score (18.6 ± 8.0, early HM; 18.5 ± 3.8, delayed HM), SOFA score (9.4 ± 3.2, early HM; 9.9 ± 4.4, delayed HM)and number of organs failure (1.6 ± 0.9, early HM; 1.8 ± 1.4, delayed HM) at the onset of severe sepsis/septicshock. The in-hospital mortality rate was significantly higher in delayed HM group (87.5 por cento) compared withearly HM (61.3 por cento) (RR: 0.70, CI 95 por cento 0.50-0.96, p < 0.05). Compared with delayed HM, early HM patientsreceived significantly higher amount of fluids (10.3 ± 3.6 L vs 6.8 ± 3.5 L, p = 0.002) within 48 hours from onsetof severe sepsis/septic shock.Conclusion. Delayed monitoring with PAC patients with severe sepsis/septic shock is associated with a veryhigh risk of death and might be considered a non-essential care.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Catheterization, Swan-Ganz , Shock, Septic/mortality , Monitoring, Physiologic/mortality , Sepsis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL