Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. educ. espec ; 22(4): 589-604, out.-dez. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-829783

ABSTRACT

RESUMO: percepções de professores e alunos de turmas mistas sobre o processo de ensino-aprendizagem de genética foram investigadas. As concepções dos professores foram obtidas a partir de questionários mistos e a dos alunos a partir de questionários baseados na escala de Likert. A análise dos resultados seguiu uma abordagem diferencial (sem grupo de comparação). Os dados foram categorizados seguindo os princípios da análise de conteúdo, seguido de um tratamento quali-quantitativo. Os resultados evidenciaram a forte influência de referências visuais nas percepções de professores e alunos videntes sobre as dificuldades enfrentadas na aprendizagem de genética. Embora alunos videntes e professores reconheçam que as imagens utilizadas nas aulas de genética sejam recursos facilitadores da aprendizagem de conceitos abstratos, continuam apresentando dificuldades a despeito do uso de estratégias visuais. Por outro lado, os alunos cegos sinalizaram os prejuízos decorrentes do uso acrítico desses recursos, posto que, dificultam a apreensão dos conceitos. Assim, parece que o primado da visão cega a todos, impedindo a percepção de que para além do ver está o ato construtivo do conhecer e que, pessoas desprovidas dessa cegueira, o caso dos cegos, podem indicar caminhos diferentes daqueles pré-estabelecidos para a apreensão de conceitos não visuais.


ABSTRACT: The perceptions of teachers and students (in classrooms with young people with and without blindness) about the teaching and learning of genetics were investigated through a semi-structured questionnaire for teachers and a Likert scale questionnaire for students. Data analysis followed a differential approach, without a comparison group. Data were categorized according to content analysis, followed by a qualitative and quantitative treatment. Results evidenced a strong influence of visual reference both for teachers' and typical students' perceptions about the difficulties in learning genetics. Although typical students and teachers recognize that images used in genetics classes are facilitating tools of abstract concepts, they still present difficulties despite the use of visual strategies. On the other hand, blind students pointed to the damages caused by the acritical use of these resources, as they hindered the learning of concepts. Thus, it seems that the primacy of visual reference blinds us all, blocking the perception that beyond seeing is the constructive act of knowing, and that people who cannot see may indicate different paths from the ones pre-established for learning non-visual concepts.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL