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1.
Femina ; 35(12): 789-795, dez. 2007.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-491618

ABSTRACT

A dismenorréia caracteriza-se por dor intensa, sob forma de cólica, durante a menstruação, manisfestando-se habitualmente no baixo ventre ou região lombar. É causa de substanciosos prejuízos econômicos devido à perda de horas de trabalho e/ou diminuição na produtividade das mulheres acometidas. A dismenorréia primária, diferente da secundária, não está associada a uma doença orgânica pélvica, mas certamente a um processo patogênico em nível bioquímico. O objetivo deste trabalho é, a partir de levantamento bilbiográfico (base de dados PUBMED-MEDLINE), avaliar a literatura médica sobre a relação entre a dismenorréia e o endométrio. Muitas linhas de evidências destacam o endométrio como responsável pela dismenorréia, devido ao aumento na produção e secreção de prostanóides e também pelo desbalanço entre seus componentes (prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos e prostaciclinas). Alterar a síntese e/ou o metabolismo dessas substâncias ou, ainda, excisar o endométrio por histeroscopia cirúrgica proporcionam melhora da dismenorréia.


Subject(s)
Female , Dysmenorrhea , Menstruation Disturbances/etiology , Abdominal Pain/etiology , Pelvic Pain/etiology , Endometrium , Hysteroscopy/methods , Prostaglandins/biosynthesis , Prostaglandins
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 29(6): 285-290, jun. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-464668

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar a passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal durante histeroscopia diagnóstica. MÉTODOS: estudo descritivo, prospectivo, envolvendo 61 pacientes sem afecção endometrial maligna e 15 com câncer do endométrio. Duas amostras de lavado peritoneal foram colhidas, uma antes (LP-1) e outra (LP-2), imediatamente após a realização da histeroscopia diagnóstica. A passagem para a cavidade peritoneal foi definida como a presença de células endometriais no LP-2, devendo tais células estarem ausentes no LP-1. Utilizou-se histeroscópio com 5 mm de diâmetro (Storz). O meio de distensão foi o CO2 com pressão de fluxo de 80 mmHg controlada eletronicamente. O LP foi fixado em álcool absoluto (1:1). As lâminas foram preparadas pelo método de Papanicolaou e todas as leituras feitas pelo mesmo observador. RESULTADOS: foram excluídas quatro pacientes (5,26 por cento) por apresentarem células endometriais no LP-1, sendo duas em cada grupo. Nas 72 restantes, não houve passagem de células para a cavidade peritoneal. No grupo sem afecção maligna endometrial, 88,1 por cento (52/59) apresentaram endométrio secretor, com correlação de 80 por cento entre o diagnóstico histeroscópico e a biópsia do endométrio. No grupo com afecção maligna endometrial, a maioria das pacientes encontrava-se no estádio I (92,3 por cento). A correlação entre histeroscopia/biópsia endometrial e exame anatomopatológico da peça cirúrgica foi de 100 por cento. CONCLUSÕES: a realização de histeroscopia diagnóstica com CO2 e pressão de fluxo de 80 mmHg não determinou passagem de células endometriais para a cavidade peritoneal em ambos os grupos, sugerindo que a histeroscopia é método seguro nas pacientes com suspeita de câncer endometrial.


PURPOSE: to evaluate the spreading of endometrial cells to the peritoneal cavity during diagnostic hysteroscopy. METHODS: a prospective, descriptive study involving 76 patients divided in two groups: one with 61 patients without malignant endometrial cancer, and the other with 15 patients with endometrial cancer. Two samples of peritoneal fluid were collected, one before (PF-1) and the other immediately after (PF-2) the diagnostic hysteroscopy. Spread to the peritoneal cavity was defined by the presence of endometrial cells in PF-2, with the absence of such cells in PF-1. The 5 mm diameter Storzs hysteroscopy was used. Distention was obtained by CO2 with electronically controlled flow pressure of 80 mmHg. The PF was fixated in absolute alcohol (ratio1:1). The PF samples were centrifuged and aliquots were smeared and stained using the Papanicolaou method. Analyses were performed by the same observer. RESULTS: during the study, four patients (5.26 percent) were excluded for presenting endometrial cells in PF-1. In the remaining 72 patients, there was no spread of cells to the peritoneal cavity. In the non-endometrial cancer group, 88.1 percent (52/59) presented secretory endometrial phase, with correlation of 80 percent between the hysteroscopy and the biopsy. In the group with endometrial cancer, most of the patients were in stage I (92.3 percent). There was a 100 percent correlation between the hysteroscopy/biopsy and histopathology of the surgical sample. CONCLUSIONS: the diagnostic hysteroscopy with CO2 at flow pressure of 80 mmHg did not cause spread of endometrial cells to the peritoneal cavity in both groups, thus suggesting that the diagnostic hysteroscopy is safe for patients at high risk for endometrial cancer.


Subject(s)
Humans , Female , Endometrial Neoplasms , Endometrium/cytology , Hysteroscopy , Peritoneal Cavity , Prospective Studies
3.
Einstein (Säo Paulo) ; 4(3): 187-191, 2006.
Article in English | LILACS | ID: lil-455937

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho foi avaliar a exeqüibilidade e as propriedades diagnósticas da histeroscopia em uma população de pacientes com queixa de sangramento uterino anormal, namenacme, comparando os achados endoscópicos com os resultados dos exames anatomopatológicos. Foram analisados de maneira retrospectiva os resultados de 314 histeroscopias, realizadas em igual número de pacientes, no ambulatório sem necessidade de internação hospitalar. Fez-se em todas as pacientes biópsia endometrial orientada, com cureta de Novak de 3 ou de 5 mm. Os histeroscópios utilizados foram de3 ou de 5 mm de calibre com visualização da imagem em monitorde televisão por endocâmera. Os resultados do exame histeroscópico foram comparados com os achadosanatomopatológicos. Em 151 (48%) das pacientes não foi detectada qualquer afecção da cavidade do útero. A alteração mais freqüentemente encontrada foi o miomasubmucoso em 45 (14,3%) casos. Diagnosticou-se malignidade em nove pacientes, com confirmação anatomopatológica em sete. Para a detecção de anormalidades da cavidade do útero, a sensibilidade e a especificidade da histeroscopia foram,respectivamente, 86,4% e 75,9%. Para o diagnóstico de malignidade, foram de 100% e 99,3% e, para o diagnóstico dehiperplasias endometriais, de 57,7% e 88,5%. Em 5 (6,6%) pacientes o exame histeroscópico não pôde ser realizado devido à estenose do canal do colo. Em 2% houve reações vagais, como sudorese, náuseas e tonturas, com recuperação após alguns minutos. A histeroscopia diagnóstica deve ser somada ao exame anatomopatológico da biópsia endometrial para aferir ao método mais sensibilidade e especificidade. Estaconduta deve ocupar lugar privilegiado na propedêutica das pacientes na menacme com queixa clínica de sangramento uterino anormal.


Subject(s)
Humans , Female , Hysteroscopy , Uterine Hemorrhage/pathology
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(10): 613-618, out. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-421955

ABSTRACT

OBJETIVO: avaliar os resultados dos 14 primeiros casos de tratamento cirúrgico videolaparoscópico de pacientes com endometriose profunda do septo retovaginal no Setor de Endoscopia Ginecológica do Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira. MÉTODOS: foi realizada análise retrospectiva com dados retirados de prontuários, associada ao atendimento ambulatorial pós-operatório das 14 pacientes operadas entre fevereiro de 2002 e fevereiro de 2004, apresentando as seguintes características: a idade das pacientes variou de 33 a 44 anos, com média de 38,4; a paridade variou de 0 a 3, com média de 1,1; os principais sintomas pré-operatórios foram: dismenorréia em 14 (100 por cento), dispareunia de profundidade em 12 (85,7 por cento), dor pélvica acíclica em 10 (71,4 por cento), dor à evacuação em duas (14,3 por cento), enterorragia em duas (14,3 por cento) e infertilidade em duas (14,3 por cento). A dosagem plasmática do CA-125 esteve entre 3,6 e 100,3 U/mL, com média de 52,9 U/mL. RESULTADOS: o exame anatomopatológico das lesões do septo retovaginal foi compatível com endometriose em nove (64,3 por cento) pacientes. Quanto à sintomatologia dolorosa, houve regressão total em sete (50 por cento) pacientes, melhora de mais de 80 por cento em duas (14,3 por cento), sem melhora em quatro (28,6 por cento) e piora em uma (7,1 por cento). A incidência de complicações foi de 14,3 por cento, sendo uma lesão de ureter associada a lesão no sigmóide e uma lesão retal diagnosticada no 8º dia de pós-operatório. CONCLUSAO: pode-se concluir que a endometriose profunda do septo retovaginal pode ser tratada pela cirurgia laparoscópica, com baixa morbidade, e trazendo alívio dos sintomas para a maioria das pacientes.


Subject(s)
Female , Adult , Humans , Endometriosis/surgery , Rectovaginal Fistula/therapy , Outcome Assessment, Health Care
5.
Reprod. clim ; 20: 10-12, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-439146

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar os resultados das miomectomias histeroscópicas em nossa instituição. Material e métodos: Realizou-se um estudo retrospectivo de 72 pacientes que se submeteram a miomectomia histeroscópica de março de 1999 a janeiro de 2004, no setor de Endoscopia Ginecológica. A principal indicação de cirurgia foi o sangramento uterino anormal (87,5%), seguida por associação a pólipos na pós-menopausa (6,9%), sangramento da pós-menopausa (4,2%) e infertilidade (1,4%). A técnica cirúrgica utilizada foi a de fatiamento dos miomas. Em nove pacientes (12,5%) o procedimento foi realizado em dois ou três tempos. Resultados: O índice de complicações foi de 4,2%. A alta hospitalar foi no primeiro dia de pós-operatório em 95,8% dos casos. Melhora dos sintomas foi observada em 92% dos casos de sangramento uterino anormal. As pacientes com sangramento de pós-menopausa ou associação com pólipos permaneceram em amenorréia. Conclusão: A miomectomia histeroscópica mostrou-se um procedimento eficaz no tratamento do sangramento uterino anormal, com pequeno tempo cirúrgico, baixo índice de complicações e breve internação hospitalar


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Hysterectomy/adverse effects , Menorrhagia , Myoma/surgery
6.
Rev. ginecol. obstet ; 15(4): 212-217, nov. 2004. ilus, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-400621

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as complicações intra-operatórias de histerectomias laparoscópicas. Método: estudo prospectivo entre janeiro de 2000 e dezembro de 2003, analisando 169 histerectomias laparoscópicas. A indicação mais comum de histerectomia foi o mioma do útero (83,4 por cento), seguida do sangramento uterino anormal não responsivo aotratamento clínico (10 por cento)...


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Hysterectomy/adverse effects , Intraoperative Complications , Laparoscopy/adverse effects , Retrospective Studies
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(7): 445-448, ago. 2001.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-331493

ABSTRACT

Objetivo: estudar o resultado da ablação endometrial histeroscópica, com o uso de ressectoscópio, em pacientes com sangramento uterino anormal de etiologia benigna e refratária ao tratamento clínico, e relatar os fatores associados aos insucessos. Métodos: foram avaliados retrospectivamente informações sobre 64 pacientes com sangramento uterino anormal de causa benigna, submetidas à intervenção entre abril de 1994 e fevereiro de 2000. A média de idade foi de 42,9 anos e a paridade média, de 2,6 partos. Foi realizada histeroscopia diagnóstica com biópsia endometrial pré-operatoriamente. Duas pacientes receberam previamente gestrinona, seis danazol e 44 análogo do GnRH. No ato cirúrgico realizou-se a cauterização elétrica do fundo uterino e das regiões cornuais. Depois, com o ressectoscópio, foi removido o endométrio até 1cm cranialmente ao orifício interno e na profundidade de 2 a 3mm na musculatura. A distensão uterina se fazia com glicina a 1,5 por cento até há dois anos, quando se passou a usar o manitol a 3 por cento. O seguimento foi de 11,5 meses em média. Resultados: estabeleceu-se amenorréia em 31,2 por cento das pacientes e hipomenorréia em 45,3 por cento. Houve persistência do sangramento anormal em 23,5 por cento. Houve uma perfuração uterina na cérvico-dilatação (1,5 por cento). Os resultados foram melhores nas pacientes com mais de 40 anos de idade, nas multíparas e nas que usaram análogos do GnRH. Nos casos de falhas houve freqüência estatisticamente significante (p=0,04) de miomas submucosos de 46,6 por cento contra 20,6 por cento no grupo com hipomenorréia e 20 por cento no grupo com amenorréia. O uso de análogo do GnRH fez decrescer de modo significante (p=0,03) os insucessos. No grupo de pacientes nos quais se considerou haver falha da cirurgia, 46 por cento tiveram, ao exame anatomopatológico, endométrio secretor; no grupo com hipomenorréia, 10,3 por cento tiveram este resultado histológico e no grupo com amenorréia, 10 por cento, o que não apresentou significância estatística (p=0,12). Conclusão: o método mostrou-se útil para tratar o sangramento uterino anormal de etiologia benigna. Recomenda-se o uso de análogos do GnRH previamente à intervenção. Sugere-se que as pacientes mais jovens, com menor paridade e com diagnóstico pré-operatório de mioma submucoso recebam atenção especial, pois entre elas ocorrem falhas com maior freqüência.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Hemorrhage , Hysterectomy , Hysteroscopy , Uterus
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 22(10): 615-618, nov.-dez. 2000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-329021

ABSTRACT

Objetivo: avaliar os resultados do tratamento videolaparoscópico de 32 pacientes com endometrioma ovariano. Métodos: estudo retrospectivo que incluiu trinta e duas pacientes encaminhadas ao setor de Endoscopia Ginecológica do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual ôFrancisco Morato de Oliveiraö - São Paulo, as quais tinha diagnóstico clínico e ultra-sonográfico de endometrioma ovariano e foram tratadas por videolaparoscopia. Onze pacientes com endometriomas com diâmetro menor que 3 cm foram submetidas à drenagem do endometrioma e exérese da cápsula na primeira laparoscopia. Vinte e uma pacientes com endometriomas com diâmetros maior que 3 cm foram submetidas à drenagem do endometrioma e lavagem do cisto na primeira laparoscopia. A seguir, utilizaram análogo do GnRH por quatro meses (1 ampola mensal) e então foram submetidas à segunda laparoscopia para retirada da cápsula do endometrioma. O exame histopatológico do material obtido na cirurgia foi realizado em todos os casos. Avaliou-se o resultado imediato do procedimento e a freqüência de recidivas. Resultados: não se registraram intercorrências cirúrgicas ou complicações pós-operatórias. Ocorreram três recidivas em um período de seis a doze meses, todas no grupo de 21 pacientes com endometriomas com diâmetro maior que 3 cm. Conclusão: o tratamento videolaparoscópico dos endometriomas ovarianos com retirada da cápsula apresenta bons resultados e baixo índice de recidiva.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Endometriosis , Laparoscopy
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