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1.
J. vasc. bras ; 8(1): 65-76, jan.-mar. 2009. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514859

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos descritos na literatura sobre o acometimento da macrovasculatura na esclerose sistêmica e avaliar a ocorrência e distribuição das alterações macrovasculares nos pacientes com esclerose sistêmica através do eco-Doppler e do índice tornozelo-braço, além da associação desses achados com as características demográficas, forma clínica, tempo de evolução da doença, fenômeno de Raynaud (FR), alterações digitais, ulcerações de membros, reabsorção de falange, amputação, bem como fatores de risco e antecedentes da doença ateromatosa. O estudo foi prospectivo, do tipo série de casos, constituído de 20 pacientes, sendo 19 do sexo feminino, com idade média de 46,30 anos. Todos os pacientes tinham fenômeno de Raynaud objetivo, 85 por cento a forma clínica difusa, 55 por cento alteração de polpa digital, 15 por cento úlcera atual de membros, 25 por cento reabsorção de falange, nenhuma amputação e 70 por cento de um a quatro fatores de risco. Foram estudadas pelo eco-Doppler as artérias aorta e carótida, dos membros inferiores e superiores, para a avaliação de espessamento do complexo íntimo-medial e presença de placas e aneurismas. Nas artérias dos membros inferiores, foi também realizado o índice tornozelo-braço. O índice tornozelo-braço foi normal em todos os pacientes; entretanto, 12 (60 por cento) destes apresentaram doença macrovascular pelo eco-Doppler, sendo nove (45 por cento) na aorta, seis (30 por cento) nas carótidas, uma (5 por cento) nas artérias dos membros superiores e sete (35 por cento) nas dos membros inferiores. Observou-se associação entre doença macrovascular e alterações de polpas digitais (p = 0,0045). A doença macrovascular foi identificada em 60 por cento dos pacientes através do eco-Doppler, mas não pelo índice tornozelo-braço, que foi normal em todos. Verificou-se associação significante da doença macrovascular com as alterações atuais de polpas digitais, o que não ocorreu ...


The objectives of this article are to review aspects described in the literature on macrovasculature onset in systemic sclerosis and to assess occurrence and distribution of macrovascular alterations in patients with systemic sclerosis using Doppler ultrasound and ankle-brachial index. In addition, the article evaluates the association of these findings with demographic characteristics, clinical form, clinical course of the disease, Raynauds phenomenon, digital changes, limb ulcers, reabsorption of phalanges, amputation, and risk factors and antecedents of atheromatous disease. A prospective, case series study of 20 patients was performed. The sample was comprised of 19 women, with a mean age of 46.30 years. All patients had objective Raynauds phenomenon, 85 percent were diffuse, 55 percent had digital pulp changes, 15 percent current limb ulcer, 25 percent reabsorption of phalange, no amputations, and 70 percent presented one to four risk factors. Studies were performed by color Doppler ultrasound of the aortic and carotid arteries and lower and upper limb arteries to assess thickening of the intima-media complex, presence of plaques and aneurysms. Ankle-brachial index was also performed in lower limb arteries. Ankle-brachial index was normal in all patients, but 12 (60 percent) had macrovascular disease assessed by Doppler ultrasound, nine (45 percent) of these in the aorta, six (30 percent) in the carotid arteries, one (5 percent) in the upper limb arteries, and seven (35 percent) in lower limb arteries. There was an association between macrovascular disease and digital pulp changes (p = 0.0045). Macrovascular disease was identified in 60 percent of the patients via Doppler ultrasound, but not via ankle-brachial index, which resulted normal in all patients. There was a significant association between macrovascular disease and current digital pulp changes, which did not occur with the other variables.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Atherosclerosis/complications , Doppler Effect , Scleroderma, Systemic/therapy , Risk Factors
2.
Rev. bras. reumatol ; 48(2): 86-93, mar.-abr. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485811

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a ocorrência e a distribuição das alterações macrovasculares em uma população com esclerose sistêmica (ES) por meio da ultra-sonografia Doppler (USG Doppler) e do índice tornozelo-braço (ITB). Foi investigada a associação destes achados com as características demográficas e clínicas dos pacientes, bem como fatores de risco e antecedentes da doença ateromatosa. MÉTODOS: Estudo prospectivo, tipo série de casos, constituído de 20 pacientes, sendo 19 do sexo feminino, com idade média de 46,30 anos. A forma clínica difusa esteve presente em 85 por cento dos pacientes. Todos tinham fenômeno de Raynaud (FR), 55 por cento apresentaram alteração de polpas digitais, 15 por cento úlcera atual de membros e 25 por cento reabsorção de falange. Não houve amputação e 70 por cento apresentaram de um a quatro fatores de risco de aterosclerose. A aorta, as carótidas, bem como as artérias dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) foram estudadas por USG Doppler para a avaliação de espessamento do complexo íntima-medial (CIM), presença de placas e aneurismas. Nas artérias dos MMII, foi também realizado o ITB. RESULTADOS: O ITB foi normal em todos os pacientes, entretanto 12 (60 por cento) destes apresentaram doença macrovascular (DMV), sendo 9 (45 por cento) na aorta, 7 (35 por cento) nos MMII, 6 (30 por cento) nas carótidas e 1 (5 por cento) nas artérias dos MMSS. Observou-se associação entre DMV e alterações de polpas digitais (p = 0,0045). CONCLUSÕES: A USG Doppler identificou DMV em 60 por cento dos pacientes com ES. Nenhum paciente apresentou ITB anormal. Verificou-se associação significante da DMV com as alterações atuais de polpas digitais. As alterações macrovasculares encontradas não estão necessariamente associadas à esclerose sistêmica e podem decorrer do processo aterosclerótico.


OBJECTIVE: To assess the occurrence and distribution of the macrovascular alterations in a population with Systemic Sclerosis (SS) by means of Doppler ultrasound (Doppler US) and ankle-arm index (AAI). To investigate the assotiation of these findings with both demographic and clinical characteristics in the patients as well as with risk factors and antecedents of atheromatous disease. METHODS: Prospective study, of the series of cases type, comprising 20 patients, 19 of whom were women with a median age of 46.30 years. Eighty-five percent were of the diffuse form. All the patients had the Raynaud's phenomenon, 55 percent presented alteration of digital pulps, 15 percent current limb ulcers and 25 percent phalanx resorption. There were no amputations and 70 percent presented from 1 to 4 risk factors for atherosclerosis. The aorta, carotids as well as upper (ULs) and lower (LLs) limbs arteries were evaluated by Doppler US to assess thickening of the medio-intimal complex (MIC), presence of plaques and aneurisms. In the arteries of the LLs, AAI was also undertaken. RESULTS: AAI was normal in all patients, 12 patients (60 percent) presented macrovascular disease (MVD) comprising 9 (45 percent) of these in the aorta, 7 (35 percent) in LLs arteries , 6 (30 percent) in the carotids and 1 (5 percent) in ULs arteries. MVD and alterations of digital pulps were positivily associated (p = 0.0045). CONCLUSIONS: Doppler US identified MVD in 60 percent of our SS patients. No patients had abnormal AAI. MDV was positivily associated with digital pulps alterations. The macrovascular alterations found are not necessarily associated with systemic sclerosis, and may be due to atherosclerosis process.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Atherosclerosis , Connective Tissue , Raynaud Disease , Scleroderma, Systemic , Ultrasonography, Doppler
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