Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
HU rev ; 36(3): 239-244, jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601299

ABSTRACT

A Doença de Alzheimer (DA), caracterizada pela perda da memória e de pelo menos outra função cognitiva, se tornou foco de atenção por parte dos pesquisadores, tendo em vista o aumento de sua prevalência na população mundial. A presença das placas neuríticas, formadas pelo acúmulo do peptídeo beta-amilóide e dos emaranhados neurofibrilares são as principais alterações neuropatológicas características da DA. Estas alterações são responsáveis pelo processo de neurodegeneração e pelo desenvolvimento progressivo da demência. Estudos demonstram menor prevalência e risco para a DA em usuários crônicos de estatinas, fármacos hipocolesterolêmicos. O objetivo desta revisão foi reunir parte dos estudos da literatura que previlegiasse a relação entre as estatinas e a DA. Há indícios de que tais fármacos podem desacelerar o declínio cognitivo e reduzir o ritmo evolutivo da doença, através de seus efeitos pleiotrópicos, das atuações na função endotelial, da inibição da síntese ?-amilóide e da redução do impacto do emaranhado neurofibrilar. Acredita-se que há uma ligação significativa entre os elevados níveis de colesterol nas células neuronais, o uso de estatinas e o prognóstico de pacientes com a DA.


Alzheimer’s Disease (AD), which is characterized by memory loss and at least another cognitive dysfunction, became focused by researchers due to its increasing prevalence in world’s population. Neuritic plaques, structured by the accumulation of the peptide beta-amyloid; and the neurofibrillary tangles are the main neuropathlogical alterations found in AD. Neurodegeneration and the progressive development of dementia are a consequence of these alterations. Studies observed that statins’ (hypocholesterolemic drugs) chronic users have a lower prevalence and a decreased risk for AD. The literature was revised targeting the relation between statins and AD. There is evidence that these drugs can deaccelerate the cognitive decline and reduce the disease’s evolutive rhythm through: pleiotropic effects, performance concerning endothelial function, inhibition of beta-amyloid’s synthesis and reduction of neurofibrillary tangles impact. Thus, there is a noteworthy connection regarding high cholesterol levels in the neurons, statin use and the prognosis of patients with AD.


Subject(s)
Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors , Alzheimer Disease , Amyloid beta-Peptides , Dementia , Alzheimer Disease/drug therapy
2.
HU rev ; 36(2): 153-160, abr.-jun. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-567195

ABSTRACT

Hipertensão arterial e dislipidemia são fatores de risco conhecidos e sinérgicos para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e o controle adequado de ambos os fatores é importante para alcançar redução de morbi-mortalidade. Estatinas, inibidores da 3-hidroxi-3 metil-glutaril coenzima A (HMG-CoA) redutase têm se mostrado efetivas em prevenir eventos coronarianos e cerebrovasculares em pacientes normotensos e hipertensos. Estes medicamentos reduzem a lipoproteína de baixa densidade e também inibem muitos componentes funcionais e estruturais do processo aterosclerótico, como, por exemplo, redução na hipertrofia e proliferação de músculo liso, deposição de fibrina, colágeno, melhoria da função endotelial, redução dos níveis de citocinas inflamatórias e de espécies reativas de oxigênio. Adicionalmente, promovem sub-regulação de receptores tipo 1 da angiotensina II e de endotelina, normalizam a sensibilidade ao sal promovido pela hipercolesterolemia e atuam na cinética do cálcio, favorecendo a vasodilatação microvascular, entre outros efeitos. Dessa forma, torna-se racional observar a redução de pressão arterial em pacientes hipercolesterolêmicos em uso de estatinas. Estudos clínicos e experimentais têm demonstrado que apesar das ações vasoprotetorasoferecidas pelas estatinas, seus efeitos hipotensores são modestos.


Hypertension and dyslipidemia are known and synergistic risk factors to development of cardiovascular diseases and appropriate control of both factors is essential to achieve reduction of morbidity and mortality.Statins, inhibitors of 3-hydroxy-3-methyl-glutaryl coenzyme A (HMG-CoA) reductase inhibitors have shown effective in preventing coronary and cerebrovascular events in normotensive and hypertensive patients. These medications reduce low-density lipoprotein and also inhibit many functional and structural components of the atherosclerotic process, for example, reduced hypertrophy and proliferation of smooth muscle, deposition of fibrin, collagen, improve endothelial function, reduce the levels of cytokines inflammatory and the reactive oxygen species. In addition, statins promote down-regulation of type 1 receptors of angiotensin II and endothelin, normalize the salt sensitivity promoted by hypercholesterolemia and act on the calcium kinetics by favoring microvascular vasodilation, among other effects. Thus, it turns rational to observe the reduction of blood pressure in hypercholesterolemic patients using statins. Clinical and experimental studies have shown that despite the actions vasoprotective offered by statins, its hypotensive effects are modest.


Subject(s)
Antihypertensive Agents , Hydroxymethylglutaryl-CoA Reductase Inhibitors , Hypertension/drug therapy , Antihypertensive Agents/therapeutic use
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL